segunda-feira, 12 de outubro de 2009

A comédia dos nóbeis políticos e literários


Fora os nóbeis científicos, cujos meandros ignoro, dá para ver que, pelo menos os políticos, aos quais pertencem os literários, não passam de uma comédia.

Nós, portugueses, já sabemos que um assassino da língua portuguesa (já que não conseguiu assassinar os «reaccionários» durante o PREC, que preconizou no Diário de Notícias) e contador de idiotices pode ser Prémio Nobel, que assim foi pomposamente justificado pelo bando atribuidor: [José Saramago] «que, com parábolas portadoras de imaginação, compaixão e ironia torna constantemente compreensível uma realidade fugidia».

Alguém percebe? Não é para perceber, é para engolir. É assim o Prémio Nobel da literatura, aquele prémio que foi,em 1901, logo na sua primeira edição, recusado a Tolstoi e dado a um francês medíocre (Sully Prudhomme, sabem quem foi?).

Agora deram-no, na modalidade Paz, a Obama! A comédia continua.

Quem bem comentou a palhaçada foi o jornalista americano Hugh Hewitt: «Parabéns, senhor Presidente. Agora, por favor, use o momento para salvar o povo afegão dos talibãs e o mundo dos fanáticos iranianos».

Heduíno Gomes

Sem comentários: