sábado, 21 de junho de 2014

Razões para viver em Lisboa:
31, nem mais nem menos


Terreiro do Paço – Lisboa

Os jornalistas do site norte-americano Global Post estão fascinados com a cidade de Lisboa. O deslumbramento é tal que decidiram escrever um artigo com 31 razões para se viver na capital portuguesa, a segunda mais antiga da Europa.

1. Clima: «Há mais sol do que em Madrid, Roma ou Atenas», lê-se no site. Mas a grande vantagem, segundo os jornalistas, é que há sempre uma brisa vinda do Atlântico que funciona como «ar condicionado natural».

2. Cervejaria Ramiro: O melhor sítio para comer marisco, refere o artigo.

3. Praia: Está a apenas 20 minutos de distância e existem «aos molhos». «Em menos de uma hora podemos surfar no Guincho ou relaxar na areia branca da Arrábida», descreve o artigo.

4. Eléctrico: «O 28 existe e deixa todos felizes» é o título desta secção da notícia. O eléctrico leva-o a todos os pontos históricos da cidade de uma forma «cool» e barata.

5. Rio Tejo: Repleto de vida animal e vegetal, o Tejo é um rio «que mais parece mar».

6. Ritmos africanos e latinos: É a capital europeia que mais proximidade tem com estes géneros musicais. «Dezenas de bares põem Bossa Nova e servem caipirinhas e as discotecas passam música coladeiras e kizombas».

7. Vista: «A vista de Lisboa não chega aos pés das de Roma». Para a apreciar melhor, o site recomenda uma ida aos miradouros das Portas do Sol, São Pedro de Alcântara, Graça e Santa Catarina.

8. LX Factory: Este espaço trouxe vida «a um espaço esquecido na cidade», com «lojas arrojadas, restaurantes e galerias».

9. Ruas e ruelas: Uma das melhores coisas que se pode fazer em Lisboa é «perdermo-nos nos seus bairros mais antigos, como Alfama, Mouraria, Bica ou Madragoa» e apreciar as suas ruas «cheias de alma».

10. Futebol: Lisboa não está dividida pela língua, religião ou política, mas sim por preferência clubística, lê-se no site. «Poucos desportos são seguidos com tanta paixão quanto um jogo entre as duas equipas [Benfica e Sporting]».

11. Café: Segundo os jornalistas americanos, as «bicas» são dos melhores cafés do Mundo.

12. Cultura: Desde São Carlos até à Gulbenkian, passando pelo Museu Colecção Berardo e as dezenas de festivais ao ar livre, são múltiplas as opções de escolha.

13. Ginjinha: «Portugal é conhecido pelo seu vinho do Porto, mas a melhor bebida de Lisboa é este rico e doce licor», descreve o site.

14. Não matam o touro: Ao contrário do que se passa em Espanha, os touros não são mortos na arena no final de uma corrida. Para além deste facto, o artigo elogia ainda as «pegas» e a beleza do Campo Pequeno.

15. Bairros modernos: Basta andar umas estações de metro para passarmos do lado mais velho da cidade para «as modernas avenidas de Alvalade», com «lojas ‘cool’ e esplanadas apetitosas».

16. Comida boa e barata: «É fácil comer comida tradicional por cerca de 7 dólares (5 euros) em várias tascas», lê-se no artigo, que refere ainda o facto de os restaurante finos da cidade serem mais baratos do que os do resto da Europa.

17. Fado: É Património Cultural e Imaterial da Humanidade e, para os americanos, assemelha-se ao Blues. «O Fado deve acompanhar qualquer viagem por Lisboa», afirmam os jornalista, que destacam Ana Moura, Gisela João e Cristina Branco como alguns dos nomes a reter.

18. Oceanário: «Deve ser o maior aquário do Mundo», lê-se no título desta secção. O site considera que este deve ser a «maior atracção» da capital.

19. Pastel de Belém: São considerados os melhores bolos de Lisboa, lê-se na notícia.

20. Casas: «São mais coloridas que uma caixa de Lego»,descreve o artigo. Apesar de ser conhecida lá fora como «A Cidade Branca», os apartamentos amarelos, cor-de-rosa e azuis-bebé deixaram os jornalistas impressionados com as cores da capital portuguesa.

21. Legendas: Ao contrário da maior parte dos países europeus, Portugal não faz dobragens de filmes estrangeiros, mantendo os diálogos originais, o que é visto como uma mais-valia por este site.

22. Lojas antigas: Lisboa está cheia de pequenos estabelecimentos de meados do século XX, o que é considerado uma raridade em comparação com as restantes capitais ocidentais, que se renderam às grandes superfícies.

23. «Cheira bem…»: «…Cheira a Lisboa». O artigo do Global Post faz questão de fazer referência a uma das mais conhecidas cantigas populares portuguesas. No entanto, o site refere que tanto pode cheirar «a roupa lavada, acabada de pendurar, e a canela», como «a bacalhau ou a lixo acumulado após um dia de greve». Segundo o mesmo «faz tudo parte da experiência olfactiva».

24. Bares: A Pensão Amor e o Pavilhão Chinês são dois dos estabelecimentos que são destacados no artigo, para além dos bares mais pequenos e típicos do Bairro Alto e do Cais do Sodré.

25. Chiado: Tal como a Fénix, esta parte da cidade «renasceu» das cinzas após o incêndio que a assolou em 1988. Mesmo assim, consegue ser uma das áreas de Lisboa que mais gente atrai, devido às suas lojas, cafés e espaços culturais. No artigo, os jornalistas fazem questão de sublinhar a importância da Livraria Bertrand e do café A Brasileira, fundado em 1905.

26. Comida goesa: Os restaurantes Jesus é Goês e Cantinho da Paz são os únicos sítios no continente onde se pode comer pratos inspirados na gastronomia de Goa que fazem jus aos originais.

27. Contos de Fada: Se já falaram em Cascais, os norte-americanos não podiam deixar de fora «a mágica vila de Sintra» e os seus palácios.

28. Mercados: Tudo o que é fresco está nos mercados de Lisboa. O artigo dá destaque ao Mercado da Ribeira, o mais conhecido da capital.

29. Natureza: «Desde os jardins públicos até Monsanto, Lisboa está cheia de refúgios verdes», lê-se na notícia, que enaltece a quantidade de árvores existentes na cidade.

30. Gelado: Os autores do artigo não podiam deixar de fora o Santini, a gelataria que, apesar de ter nascido em Cascais, tem um espaço no Chiado. «Vale sempre a pena esperar na fila», escrevem.

31. Engraxar sapatos: Segundo o site, estes profissionais já desapareceram em quase toda a Europa, mas em Lisboa ainda existem homens «munidos de escovas, farrapos e potes de graxa».





sexta-feira, 20 de junho de 2014


Vamos apoiar Hugo Ernano!

Queremos justiça em Portugal!


Vamos apoiar Hugo Ernano, o GNR injustamente condenado a 9 anos de prisão e a 80 mil euros de indemnização por ter cumprido o seu dever!

Basta de desvergonhas na justiça!

Basta de permissividade!

Basta de desordem pública!

Hugo Ernano

Hugo, estamos contigo!

Queremos uma justiça justa!

Queremos a punição de juízes que não cumprem a lei!
Queremos respeito pelas forças de segurança!
Queremos um Portugal pacífico e seguro!

(Arrobas e toneladas de advogados de ladrões, de desordeiros e de bandidos,

tomem vergonha!)

(Ideólogos do multiculturalismo, caridosos das minorias marginais e políticos protectores de ladrões, desordeiros e bandidos,

tomem vergonha!)

Arrobas da Silva,
advogado das causas da esquerda





http://www.publico.pt/sociedade/noticia/gnr-de-loures-acusado-de-ter-matado-jovem-em-2008-condenado-a-9-anos-de-prisao-1610240





quinta-feira, 19 de junho de 2014


Adriano Moreira e as suas tretas (3):

defensor do Tribunal Constitucional


Heduíno Gomes

Devidamente industriado pela filha xuxo-bloquista, o académico Adriano Moreira fala sobre a divergência do Governo com o Tribunal Constitucional (TVI24, 8.6.2014), defendendo esta instituição corporativista e abusadora do poder.

Adriano Moreira fala dos membros do TC como «magistrados» abalizados. Mas que «magistrados» são estes quando afinal só uma parte é que é de magistrados?

E como poderiam ser abalizados quando, em 13, apenas um é especialista de direito constitucional?!

Enfim, além de padecer de «progressismo», vê-se nitidamente que lhe estão a ir ao bolso.















terça-feira, 17 de junho de 2014

A sensualidade do cardeal
e a colaboração do bispo e do padre


Heduíno Gomes

O cardeal é Gianfranco Ravasi, Presidente do Pontifício Conselho da Cultura.

O cardeal do relativismo cultural. Escreveu o artigo a que nos referiremos, alegremente reproduzido pela Pastoral da Cultura do padre Tolentino. Em Roma, Ravasi tem como
O assessor de Ravasi que não quer moralismos.
assessor o célebre bispo português Carlos Azevedo, pessoa também muito dada às luzes, como demonstra em documento oficial, aprovado pelo chefe, ao aconselhar os católicos a «
acolher de braços abertos os jovens tais como são, sem preconceitos e juízos moralistas»
 (Conclusões da Assembleia Plenária do Conselho Pontifício da Cultura, Roma, 9 de Fevereiro de 2013).Vamos seguir os conselhos deste assessor de Ravasi: não seremos moralistas, não vamos ensinar moral aos jovens.


O bispo é D. Alves Pio, Presidente da Pastoral da Cultura da Conferência Episcopal Portuguesa.

Não constando, à partida, por inerência, que comungue dos pontos de vista «progressistas», no entanto tolera-os no seu pelouro, mesmo que escandalosos, e parece ir-se a eles acomodando. O artigo em questão e outros da mesma lavra são publicados nas suas barbas nos órgãos que superintende. E dadas as permanentes reincidências dos seus subordinados, presume-se que o Presidente da Pastoral da Cultura não se opõe ou que a sua autoridade não existe.

O padre é o famoso Tolentino Mendonçaresponsável pelo Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura.

O profundo Tolentino.
Entre outros predicados, tem o de ser o actual responsável pela Capela do Rato e amigo íntimo e próximo colaborador da seita herética «Nós Somos Igreja», ao que não é preciso mais nada acrescentar.

É esta a cadeia hierárquica que propõe aos cristãos portugueses uma certa cultura dita cristã.

Agora vamos ao artigo*.

Comecemos pelo seu contexto. Não é preciso gastar muito latim para descrever a intoxicação de sexualismo no mundo nos dias que correm. Se alguma coisa há a enfatizar é a necessidade da denúncia e combate a esta situação, planeada por centrais empenhadas na destruição moral e psicológica do ser humano e explorando as fraquezas da natureza humana, trabalho que tem sido levado a cabo por etapas, ao longo de décadas, com a progressiva «desdramatização» (leia-se banalização) do sexo e destruição do pudor.

É neste contexto que Sua Eminência o Cardeal Ravasi redigiu um artigo muito «cultural» sobre o pertinentíssimo tema do Cântico dos Cânticos. Qual chamada de atenção nem chamada de atenção para o despudor e promiscuidade reinantes! Neste mundo em que vivemos, a grande preocupação de Sua Eminência é, pois... o eros! Fantástico!!! Diremos mais: fantástica catequese!!!

Ravasi, o grande crânio da cultura do eros.

Certamente não é intenção de Sua Eminência deitar mais gasolina sobre o fogo do deboche. Sua Eminência pretende apenas deitar mais luz sobre a temática.

Depois, por cá, Sua Excelência Reverendíssima D. Alves Pio, gostando ou não do que os seus subordinados pintam, o que tem a fazer é manter a equipa da Pastoral da Cultura, que se encontra na boa linha oficial ou oficiosa – tanto faz para o efeito – traçada por Ravasi. Quanta será a sua angústia de partilhar bons princípios e ao mesmo tempo chefiar um serviço a eles contrário!

O bispo que vê passar os comboios.

E o Reverendíssimo Padre Tolentino, esse, que corre por gosto, nem precisa de desobedecer à hierarquia. Até a ela se antecipou.

Estamos bem com esta hierarquia.


http://www.snpcultura.org/o_meu_amado_e_meu_e_eu_sou_sua_o_livro_em_que_Deus_fala_lingua_enamorados.html





segunda-feira, 16 de junho de 2014


Adriano Moreira e as suas tretas (2):

admirador da «ética» de Che Guevara


Heduíno Gomes

O académico progressista Adriano Moreira refere-se a Che Guevara (TVI24, 8.6.2014) como alguém que possui «uma ética»… «Não queria vítimas inocentes, o que é o contrário do terrorismo».

Para começar, quer dizer que, para esta autoridade académica, implantar  o comunismo num país não seria fazer vítimas inocentes... Por exemplo, o processo de implantação do comunismo seria feito sem provocar vítimas inocentes... Com os gulags não se fariam vítimas inocentes...

Em segundo lugar, as sabotagens da guerrilha guevarista não seriam terrorismo... E mesmo a violência da guerrilha guevarista contra os camponeses que não aceitavam colaborar com ela também não seria terrorismo...

Um dia destes vamos vê-lo em visita a Cuba. Ou à Coreia do Norte.

Adriano Moreira é claramente o novo Freitas do Amaral.













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domingo, 15 de junho de 2014

1+1=1

(Sobre o matrimónio)


Gonçalo Portocarrero de Almada

Muito se tem falado, a propósito do sínodo para a família, da necessidade de repensar a instituição matrimonial. São recorrentes, em ambientes eclesiais, os apelos a uma Igreja mais atenta e compreensiva em relação a situações que, embora canonicamente irregulares, são muito comuns, também entre os cristãos. Neste sentido, há quem diga que seria conveniente que se substituísse a excelência do ideal evangélico, que consideram quase utópico, por uma praxis mais acessível, que facilitasse a reaproximação dos numerosos fiéis que, por viverem maritalmente com alguém com quem não estão canonicamente casados, estão impedidos da comunhão eucarística.

Não obstante a bondade dessa preocupação e a urgência de uma nova pastoral, uma alteração substancial do casamento cristão relevaria uma atitude descrente quanto à sua natureza, segundo a fé da Igreja. Ora ao papa e aos fiéis não compete decidir o que seja essa união, mas aplicar o que, a este propósito, foi tão inequivocamente revelado por Cristo.

Por outro lado, a moral cristã não se afere em termos quantitativos: também em tempos passados houve abundantes infidelidades conjugais, mas a Igreja nunca desistiu da exigência da sua doutrina matrimonial, que foi e é prática corrente para muitos milhões de cristãos. Também não pode ceder às pressões do poder: ante as pretensões divorcistas de Henrique VIII, a Igreja manteve-se firme na defesa da indissolubilidade matrimonial.

A Igreja está no mundo, mas não é deste mundo: uma Igreja mundana perderia a sua identidade e a sua razão de ser. Não deixa de ser paradoxal que os que, em nome da modernidade, advogam uma tal reforma, defendam, na prática, um poder papal despótico, que nem sequer à palavra de Deus estaria submetido. Ora o papa não é o dono da Igreja, mas o seu primeiro servo, o servo dos servos de Deus.