sexta-feira, 5 de julho de 2013

Como é que os artolas nos sugam tudo
e não deixam nada


Do blog Apodrece tuga


Lusófona ao serviço da Maçonaria?

Decididamente a crise não toca a todos !

O Sr. Dr. Vasco Franco há 4 anos tinha o antigo 5.º ano do Liceu (9.º ano de escolaridade actual) por equiparação do Curso Comercial. Entretanto, formou-se com 18 valores na Lusófona.

Assim, a Lusófona propriedade de um dos chefões da Maçonaria, cuja mulher foi eleita deputada pelo PS nestas legislativas e fez parte das listas autárquicas de 2009 em Lisboa (coincidências), cidade onde tem várias obras embargadas nos seus colégios e escolas (mais coincidências, é claro), o sr. Franco passa a Sr. Dr. Franco, tal como o Sr. Eng. Sócrates e o Sr. Dr. Vara, ambos na Independente.

Ou seja, continuamos e aprimoramos. Com o 9.º ano, 50 anos de idade e reforma de mais de 3.000 euros... até parece gozo...
ENTÃO É ASSIM ! Apesar de ter apenas 50 anos de idade e de gozar de plena saúde, o socialista Vasco Franco, número dois do PS na Câmara de Lisboa durante as presidências de Jorge Sampaio e de João Soares, já está reformado.

A pensão mensal que lhe foi atribuída ascende a 3.035 euros (608 contos), um valor bastante acima do seu vencimento como vereador.

A generosidade estatal decorre da categoria com que foi aposentado – técnico superior de 1.ª classe, segundo o «Diário da República» – apesar de as suas habilitações literárias se ficarem pelo antigo Curso Geral do Comércio, equivalente ao actual 9.º ano de escolaridade.
A contagem do tempo de serviço de Vasco Franco é outro privilégio raro, num país que pondera elevar a idade de reforma para os 68 anos, para evitar a ruptura da Segurança Social.

O dirigente socialista entrou para os quadros do Ministério da Administração Interna em 1972, e dos 30 anos passados só ali cumpriu sete de dedicação exclusiva; três foram para o serviço militar e os restantes 20 na vereação da Câmara de Lisboa, doze dos quais a tempo inteiro.

Vasco Franco diz que é tudo legal e que a lei o autoriza a contar a dobrar 10 dos 12 anos como vereador a tempo inteiro.

Triplicar o salário – Já depois de ter entregue o pedido de reforma, Vasco Franco foi convidado para administrador da Sanest, com um ordenado líquido de 4.000 euros mensais (800 contos). Trata-se de uma sociedade de capitais públicos, comparticipada pelas Câmaras da Amadora, Cascais, Oeiras e Sintra e pela empresa Águas de Portugal, que gere o sistema de saneamento da Costa do Estoril.

O convite partiu do reeleito presidente da Câmara da Amadora, Joaquim Raposo, cuja mulher é secretária de Vasco Franco na Câmara de Lisboa. O contrato, iniciado em Abril, vigora por um período de 18 meses.

A acumulação de vencimentos foi autorizada pelo Governo PS mas, nos termos do acordo, o salário de administrador é reduzido em 50% – para  2.000 euros – a partir de Julho, mês em que se inicia a reforma, disse ao Expresso Vasco Franco.

Não se ficam, no entanto, por aqui os contributos da fazenda pública para o bolo salarial do dirigente socialista reformado. A somar aos mais de  5.000 euros da reforma e do lugar de administrador, Vasco Franco recebe ainda mais  900 euros de outra reforma, por ter sido ferido em combate em Moçambique já depois do 25 de Abril (?????), e cerca de 250 euros em senhas de presença pela actuação como vereador sem pelouro.

Contas feitas, o jovem reformado Vasco Franco do PS, triplicou o salário que auferia no activo, ganhando agora mais de 1200 contos limpos. Além de carro, motorista, secretária, assessores e telemóvel.




quarta-feira, 3 de julho de 2013

Marido de Maria Luís nomeado para a EDP


Jornal O Sol

Maria Luís Albuquerque
O marido da recém-empossada ministra das Finanças, jornalista dispensado há dois meses do Diário Económico, foi contratado pelo grupo EDP, avança a revista Visão. Maria Luís Albuquerque, na qualidade de secretária de Estado do Tesouro, concluiu a venda aos chineses de uma participação de 21,31% da empresa pública.

O ex-jornalista trabalhava no Diário Económico e tem no currículo também a agência de comunicação Cunha Vaz & Associados. Depois de a mulher chegar ao Governo, em 2011, deixou de exercer cargos executivos no jornal e acabou numa lista de cerca de duas dezenas de funcionários a dispensar pela empresa. Foi entretanto contratado a prazo como consultor pela EDP.

Esta operação de venda à Three Gorges, por 2700 milhões de euros, está a ser investigada pelo DCIAP e a agora ministra já teve de prestar declarações sobre eventuais pressões que terá sofrido durante o processo de privatização. O DCIAP quer saber se houve tráfico de influências depois de José Maria Ricciardi, presidente do BESI, ter sido escutado em conversas com Miguel Relvas e com Passos Coelho.





O que a canalha que nos desgoverna
consegue destruir


Veja este vídeo

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Avenidas novas...


Marcos Pinho de Escobar












Álvaro Barreirinhas Cunhal tem agora a sua avenida em Lisboa. Dei comigo a pensar que tal glória dever-se-ia à sua qualidade de ilustre cidadão soviético ou de stalinista exemplar, magno benfeitor das Rússias do Politburo com a adição em grande do Portugal ultramarino. Mas parece que não. Segundo o Presidente da Câmara de Lisboa a homenagem deve-se à «coerência» e à «coragem» do antigo dirigente comunista. Fiquei elucidado. Coerência em quê? Coragem para quê? A obra não conta, apenas o empenho em executá-la. Tudo isto faz-me recordar a fórmula de uma sociedade política bem ordenada, segundo o grande estadista católico Gabriel García Moreno. Para o governante equatoriano a liberdade deveria ser assegurada a tudo e a todos, excepto ao mal e aos que praticam o mal. Há para aí quem sustente que a cunhalíssima artéria lisboeta radica no reconhecimento da «memória histórica». Pode ser, mas trata-se de uma memória, no mínimo, hemiplégica.
O humanista…


Com o patrão Brejnev