terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Hitler, a guerra e o Papa

Hitler, a Guerra e o Papa é o título do livro de Ronald J. Rychlak que este mês foi apresentado em Nova Iorque.
Advogado e formado em economia, o autor apresenta documentos e depoimentos que prestam esclarecimentos sobre a acção do Papa Pio XII durante a II Guerra Mundial.
O volume foi oferecido a Bento XVI, no Vaticano, por Gary e Meredith Krupp, fundador da «Pave the Way Foundation» (PTWF).
Foi também apresentada outra obra histórica, dos jesuítas Robert J. Araujo e John Lucal: Diplomacia Pontifícia e Organizações Internacionais.
Esta apresentação foi organizada pela Missão de Observação Permanente da Santa Sé nas Nações Unidas.

 


Pérolas dos nossos políticos e intelectuais (19)
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A cómica e autoproclamada honestidade de Cavaco

Heduíno Gomes

«Para serem mais honestos do que eu têm que nascer duas vezes.» – disse Cavaco, porventura o candidato à Presidência da República mais hipócrita que qualquer das três repúblicas já teve – facto perfeitamente demonstrável –, apenas quase igualado pelo seu apoiante Eanes – facto igualmente demonstrável.

Há na boca cavacal alguns aspectos interessantes a salientar.


Para começar, como a classe política da III República está pejada de aldrabões, não seria difícil encontrar alguém mais honesto do que qualquer deles. A questão está em saber se o candidato Cavaco consegue estar algum furo acima dos colegas de classe.

Depois, ai de nós se os N aldrabões da classe política da III República, não considerando o candidato Cavaco, nascessem duas vezes! Teríamos então 2(N-1)+1 aldrabões na classe política da III República! Se assim já é como é, imagine-se como seria este pobre país com a aplicação da fórmula matemática ao caso!

E, depois, o candidato Cavaco, a dizer que é honesto, sabendo as pessoas atentas como ele é, não deixa de fazer lembrar aquelas marafonas que batem com a mão no peito a jurar pureza.

Lembram-se da «honestidade» do candidato Cavaco, há cinco anos, a prometer aos seus crédulos eleitores que, com a sua «cooperação estratégica», ia pôr Portugal na linha, para afinal vir agora dizer que não tem poderes (grande novidade que o gajo só agora descobriu!)?

Lembram-se da «honestidade» do candidato Cavaco, apesar dos poucos poderes que tinha, não mexer uma palha e promulgar de cruz as leis do aborto e do chamado «casamento» entre invertidos, traindo assim o seu próprio eleitorado?

Lembram-se da «honestidade» do candidato Cavaco ao dar o seu agrément aos seus homens de mão no Congresso do Coliseu dos Recreios boicotando uma lista opositora ao Conselho Nacional e a baptizando a sua de «Lista A»?

Cavaco com o seu querido Secretário-Geral Dias Loureiro,
o homem-chave da golpaça do Coliseu dos Recreios.
Lembram-se da «honestidade» do candidato Cavaco a dizer que a recusa de visto a Savimbi não era com ele mas com o Ministro dos Negócios Estrangeiros?

Lembram-se da «honestidade» do candidato Cavaco a lavar as mãos da expulsão de Carlos Macedo pela sua cáfila?

Lembram-se da «honestidade» do candidato Cavaco a dizer que foi à Figueira da Foz apenas com o propósito de fazer a rodagem ao seu carro?

Lembram-se da «honestidade» do candidato Cavaco com suas manobras para afundar Fernando Nogueira, Presidente do PSD, nas eleições legislativas?

Chega de exemplos de «honestidade» cavacal?

Este típico exemplar da classe política da III República, apesar da sua altura, não passa de uma rasteirinha pessoa, ao mesmo nível dos seus pares da classe política. Sem projecto político decente para Portugal, apenas com projecto pessoal. Sem preocupação com o bem comum, apenas com agenda política pessoal. Sem valores morais e políticos interiores, apenas com valores formais para eleitor ver. É esta a «honestidade» do candidato Cavaco e dos seus colegas de classe desta miserável III República.


quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Se a homossexualidade fosse natural...

(Dos blogues)

«Se a homossexualidade fosse natural, Deus teria criado Adão e Ivo.»




Acordo ortográfico

Ao que isto chegou
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Em Espanha, professor acusado de xenofobia
por falado de presunto numa aula

Foi durante uma aula de Geografia, numa escola, da Andaluzia, que o professor José Reyes Fernández procurou ilustrar a importância dos diferentes climas, recorrendo a um exemplo que os seus alunos poderiam compreender bem.
“Por exemplo, o clima frio da zona montanhosa de Trévelez, em Granada, é propícia à cura de presuntos”, explicou aos seus 30 alunos.
Na altura, um dos alunos levantou a mão e pediu que não voltasse a falar de presunto, uma vez que tal ofendia a sua sensibilidade islâmica.


“Fiquei perplexo. Então, disse, literalmente, ‘repara, miúdo, em primeiro lugar, não és tu que vens dizer do que posso ou não posso falar nas minhas aulas. Segundo, o que tu comes, ou o que comem os outros, não me interessa nada. Em terceiro lugar, a religião que professas, também não me interessa nada. Em quarto lugar, vocês são 30 alunos e és tu que te deves adequar aos 29, e não ao contrário. Finalmente, se não estás satisfeito com o que aqui se ensina, estás livre de escolher outra escola’”.


Em declarações ao jornal Diario de Cadiz, o professor diz ter fi cado ainda mais perplexo com o desenvolvimento da situação, uma vez que os pais do aluno decidiram fazer queixa, acusando José Reyes de xenofobia.
Um agente policial chegou a deslocar-se à escola para recolher o depoimento do professor, a propósito de uma denúncia que o próprio classifica como “ridícula, insustentável e grotesca”, tanto mais que, “para a sustentar, foi necessário recorrer à difamação, à mentira e à calúnia”, afirmou, referindo-se ao facto de, segundo os pais, o professor ter mandado o aluno “ir para outro país”, algo que nega ter feito, tendo apenas indicado a sua liberdade em escolher outra escola.
O caso está a levantar alguma polémica em Espanha, especialmente por se ter passado na Andaluzia, zona que alguns muçulmanos radicais reivindicam enquanto território islâmico.



Rússia 1 -- Península Ibérica 0

João J. Brandão Ferreira


                                                                   “Os ibéricos continuam a trabalhar:
                                                                   os nossos são em menor número
                                                                   do que os hespanhois, mas decidi-
                                                                   damente mais malvados e estúpidos”
                                                                           Desabafo do Conde de Lavradio,
                                                                           1860 (Memórias….VIII. P.305)



Finalmente uma boa noticia: não se vai realizar nenhum campeonato do mundo de futebol, de organização conjunta entre Portugal e Espanha!
Admirados? Às vezes o bom Deus dá-nos uma ajuda apesar “dos ibéricos continuarem a trabalhar…”
Podemos considerar que o Iberismo tem duas vertentes, uma espanhola, melhor dizendo, castelhana, e outra portuguesa. A primeira pode ser condensada na célebre frase de José de Carvalhal y Lencastre, ministro de Estado ao tempo do rei D. Fernando IV, “A perda de Portugal foi de puro sangue e, por isso, o ministro espanhol que não pense constantemente na reunião, ou não obedece à lei ou não sabe do seu ofício”.
É, sem dúvida, uma posição constante, adaptada às circunstâncias e, no mais das vezes, dissimulada.
O iberismo português, por seu lado, é errático, disperso e sazonal. Desperta, normalmente, em épocas de crise e tem vários matizes e motivações. Chega a ser ingénuo, idealista e roça algumas vezes a traição. Em todos os casos é, porém, ilusório e irrealista e estará, enquanto houver uma mão cheia de portugueses determinados, votado ao fracasso.
O iberismo acarreta, portanto, para o povo português e para as suas elites – quando estas estão ao lado daquele – duas frentes de combate: uma externa, para fazer face às investidas castelhanas; outra interna, a fim de neutralizar os ingénuos úteis e os “cavalos de Tróia”, que sempre os vai havendo.

O Iberismo não é coisa do passado, mas sim actualíssima e hoje em dia muito mais perigoso, por três razões principais:
Primeiro porque o “poder nacional”português foi catastroficamente reduzido após a calamidade daquilo a que chamaram de “descolonização”, o que levou o jornal “ABC” a escrever, na altura, “Adeus ao Portugal das grandezas. E agora nada mais resta a Portugal que se acolher a Castela”; e o ministro dos negócios estrangeiros espanhol, Fernando Móran, não se coibiu de fazer a seguinte declaração logo na primeira reunião de chefes de governo de ambos os países, a seguir ao 25 de Abril de 1974: “A reconversão histórica de Portugal, passa pela continentalidade e, sem dúvida, pela Europa, salvo se, como faz desde Aljubarrota aos Tratados de Windsor, procurar converter-se na base de desembarque de uma potencia ultramarina e salvo se enfeude aos EUA e à Nato”.

A segunda razão prende-se com a adesão de Portugal e Espanha à CEE, em 1986. Ora esta adesão potencia, ao máximo, o iberismo, dado facilitar amplamente a “invasão espanhola do todo português: económica, financeira, cultural e psicológica, ainda por cima sem ter a maçada de grandes manobras diplomáticas ou enviar um qualquer derivativo do Duque de Alba…
As defesas caíram todas uma a uma e sem ninguém se preocupar com as implicações. Chegámos ao cúmulo dos portugueses irem abastecer-se, estudar, tratar-se e parir a Espanha. Só falta fecharem os cemitérios, para termos de ir lá morrer também!
Além da débacle atrás apontada, passou a verificar-se uma nova realidade geopolítica: a de nós termos passado a estar nas mesmas alianças politico-militares internacionais em que a Espanha está, o que é a primeira vez que se verifica em toda a nossa História. Existe uma excepção, porém, de que ninguém fala: a Aliança Inglesa, muito apropriadamente esquecida nos actuais conceitos estratégicos de defesa nacional e militar!
Finalmente, que dizer da actuação politica? Toda a gente trata a Espanha como se ela tivesse sido sempre nossa amiga e aliada, e que essa é a situação que vai perdurar no futuro. Isto não é ingenuidade esperançosa, é inconsciência dolosa!
Ministros de governos socialistas têm afirmado, publicamente, as suas convicções iberistas; empresários e financeiros “vendem-se” ao mercado espanhol; primeiros ministros cobrem-se de ridículo a falarem “portunhol”, em ambos os lados da fronteira e em actos oficiais, e até ao mais alto nível se permite que as cimeiras semestrais entre os governos dos dois países se chamem “ibéricas” em vez do correcto “luso – espanholas.
O baixar de guardas foi longe de mais para se transformar numa leviandade, e isto não tem nada a ver com as boas relações que se pretende se mantenham e reforcem.
Mas tal não deve impedir que se levante, por ex., a questão de Olivença, que está cativa da Espanha, desde 1807, uma situação ilegal e vergonhosa; se permitisse, há anos atrás, que a volta a Espanha em bicicleta, tivesse tido inicio em Lisboa – com a presença de guardas-civis armados! -; ou se insista em construir o TGV, que já se provou ser económico – financeiramente ruinoso, mas nunca se falou ser um aborto estratégico, não só pela finalidade como pelo traçado!
Os exemplos podiam continuar pelas centenas.
Por isso jamais devia passar pela cabeça de qualquer português, digno desse nome, e muito menos pelo bestunto de um político minimamente responsável, organizar um campeonato de futebol (ou outro qualquer), com os nossos vizinhos. Tal destinar-se-á apenas a permitir que os inquilinos do palácio da Zarzuela e da Moncloa, continuem (entre muitas outras coisas), a tentar confundir a opinião pública dos dois países e a da comunidade internacional, fazendo crer que a realidade geográfica chamada Península Ibérica, representa apenas uma única entidade politica.
Não por acaso, cada ano que passa se esfuma cada vez mais as comemorações dessa aurora luminosa, que representou o 1º de Dezembro de 1640, em que os portugueses ganharam novamente as suas liberdades como nação. Este ano nem uma linha se pôde ler na comunicação social, ou uma referência de um qualquer detentor de cargo político, sobre a efeméride…No dia seguinte lá veio a notícia da nega da FIFA.
Resta lembrar Frei Heitor Pinto, patriota sem mácula, que morreu miseravelmente, numa masmorra de Madrid e que afirmou: “El Rei Filipe bem poderá meter-me em Castela, mas Castela em mim, é impossível”.





segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

domingo, 19 de dezembro de 2010

Relatório à direcção da Confederação Nacional
das Associações de Família
sobre o visionamento prévio de dois filmes
a emitir pela RTP2

    

[ Apresentado por Heduíno Gomes à Direcção da Confederação Nacional das Associações de Família em Maio de 2005, na sequência do visionamento prévio pela CNAF de 2 filmes sobre a suposta «educação sexual» de crianças e jovens na RTP2.
Refere-se à operação lesiva do equilíbrio moral e psíquico de crianças e jovens montada por Manuel Falcão, então director do referido canal do Estado, e Teresa Paixão, produtora. ]


Ler em:
http://uniaodasfamiliasportuguesas.blogspot.com/2010/12/relatorio-direccao-da-cnaf-sobre-o.html



quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Pérolas dos nossos políticos e dos nossos intelectuais (18)
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Que o Nuno Rogeiro saiba, não estamos em guerra!

Heduíno Gomes

Na SIC Notícias, 16.12.2010, a propósito do Wikileaks.
Como «não estamos em guerra nem em estado de sítio», não há problema em que os atrevidos como os do Wikileaks ponham tudo na praça pública -- em causa segredos de Estado e de segurança do Ocidente. 
No fim de contas, isto por outras palavras. Ah! Não esquecer o Estado de direito!
Ele é o máximo, este Nuno Rogeiro, de novo com cabelo à 1970!





sábado, 4 de dezembro de 2010

Obrigado, corrupta FIFA!!!

M. Fernandes















Obrigado, corrupta FIFA por nos teres livrado de mais esta argolada imbecil e iberista do Madail!

Acordo ortográfico

Pérolas dos nossos políticos e dos nossos intelectuais (17)
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Você acredita no blá-blá dos políticos?

Heduíno Gomes
O Plano Inclinado de 6.11.2010 recebeu de visita Ângelo Correia. Eis a frase-chave do programa. Medina Carreira para Ângelo Correia:
– Você acredita no que está a dizer?

Todos os dias se cumpre Portugal

Tributo a São Nuno de Santa Maria Álvares Pereira
Por ocasião da sua Canonização, em Roma, pelo Papa Bento XVI

Todos os dias se cumpre Portugal,
Desde um sonho cristão, também guerreiro,
Na cruz que nos levou ao mundo inteiro
A Língua Portuguesa é Universal,

Une o Ocidental Mundo ao Oriental,
Dos Oceanos fez só um verdadeiro,
No Mar o Português foi sempre primeiro
E na Terra sempre tentou ser celestial!

Fez o grande percurso à sua maneira,
Heróis houve que ficaram na História,
Guerreiros, Santos, Poetas e a Padeira

De Aljubarrota traz viva memória
Do Santo Guerreiro Álvares Pereira,
Cumpriu Portugal – Filho da Vitória!

Lisboa, 26 de Abril de 2009

José Geraldo












quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Filmes como Harry Potter e Crepúsculo
geram interesse pelo ocultismo

Milhões de pessoas preparam-se para ver a produção "Harry Potter e as relíquias da morte. Parte 1" e alguns críticos alertam sobre a influência nociva desta saga em crianças e jovens, e o Presidente do Comité de Assuntos Canónicos do Episcopado dos Estados Unidos, Dom Thomas Paprocki, assinalou que esta saga junto à de Crepúsculo geraram um perigoso interesse das pessoas pelo ocultismo.
Em entrevista concedida à agência Catholic News Agency, em Baltimore, depois de uns dias de formação de 100 exorcistas, entre bispos e sacerdotes dos Estados Unidos, Dom Paprocki comentou que "devemos estar atentos a este tipo de temas para os jovens" já que eles e as crianças "podem ser facilmente impressionáveis".
O também Bispo de Springfield considerou logo que "um maior perigo em nossa cultura é o facto de que as pessoas não fazem parte de uma religião organizada como antes ocorria". No caso do cristianismo, explicou, "a religião une-nos à fé em Jesus Cristo. Quando as pessoas se afastam da religião e da Igreja podem começar a gerar sua própria espiritualidade".
O perigo que aparece então, explicou o Bispo, é que "podem cair no ocultismo e em coisas verdadeiramente diabólicas como rituais satânicos", o que explica nos Estados Unidos e muitos outros países o aumento de pedidos para exorcismos.
Por outro lado e numa recente crítica à última produção da saga de Harry Potter, a Rádio Vaticano assinala que este filme "está repleto de um profundo pessimismo, de uma espessa escuridão e falta de humor. Não há brincadeiras, não existe camaradagem nem surpresas divertidas".
No opinião da RV o filme exalta a traição, o ódio e a destruição, perante o que é necessário a eficácia da varinha mágica ou das poções misteriosas...
Por sua parte o prestigioso semanário norte-americano Our Sunday Visitor destacava que as obras de Rowling apresentam a bruxaria de forma positiva e a magia de maneira encantadora.
Os livros de Potter podem induzir a uma visão tolerante e favorável do New Age ou o simples esoterismo.

Pérolas dos nossos políticos e dos nossos intelectuais (16)
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Mais uma brilhante da Fatinha (28.11.2010)


Heduíno Gomes
Tema do programa: Desequilíbrio financeiro do Estado.
Boca do génio: «Nós vamos pela primeira vez ter de resolver o problema sozinhos».
Nossa pergunta: em 1928, como é que foi, ó esperta?

domingo, 28 de novembro de 2010

Pérolas dos nossos políticos e dos nossos intelectuais (15)
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A ciência do politólogo António Costa Pinto
Heduíno Gomes
A SIC Notícias (27.11.2010) trouxe-nos mais uma vez o habitual politólogo de serviço António Costa Pinto, cientista do oportunismo político da esquerda e do sistema, a analisar os resultados de uma sondagem sobre as intenções de voto nas próximas eleições para as presidenciais.
Transpirando ciência por todos os poros, com a sua habitual conversa canhoto-maviosa, o politólogo apresenta o candidato Cavaco como não tendo pautado a sua postura em função da sua reeleição...
Leiam bem nas entrelinhas! Para este politólogo do sistema, em Belém, o Cavaco papa-missas e simultaneamente socratista, abortista e «casamenteiro» de invertidos -- e com a sua esposa declarada do «centro-esquerda» -- teria sido um grande estadista e não um oportunista eleitoralista!
Como eles se entendem bem e se elogiam uns aos outros...

 




A Idiotia Internacional fala do Brasil

E. Santos

A Idiotia Internacional (vulgo Amnistia Internacional) fala do Brasil a propósito das medidas do Governo brasileiro para controlar os bandidos e colocar ordem nas favelas. Este bando de idiotas, a quem nunca ocorreu pedir aos bandidos para tratarem bem e dentro da legalidade as suas vítimas, vem agora pedir ao Governo brasileiro para tratar dos bandidos desse modo. Certamente com amor e carinho...
E a sua voz tem direito a televisão e eco a nível mundial!

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Será que alguém pode pôr um preservativo
no nariz da Margarida Martins?

Há duas maneiras de agir contra a propagação da SIDA em África:
distribuir preservativos e fazer o que a Igreja Católica faz.

Inês Teotónio Pereira, Expresso

A primeira é fácil mas ineficaz: distribuir preservativos é o mesmo que tratar com água uma gangrena ou tentar curar um cancro com aspirinas. Os resultados estão à vista e não são precisos mais argumentos. Combater a SIDA em África à custa dos preservativos, é como disputar com uma bisnaga um duelo de pistola: é estúpido.

A Igreja Católica sabe disto melhor que ninguém: é única instituição que verdadeiramente sabe do que fala porque trabalha no terreno, conhece os casos, as pessoas, as aldeias, as cidades, a miséria, os costumes e as crenças. Trabalha com todos, não só com os católicos, e em todos os países, que são quase todos anticatólicos. E trabalha no terreno há década e décadas: antes do Bairro Alto lisboeta ter nascido, já a Igreja tinha percebido a dimensão da tragédia.

Enquanto a Igreja trabalha no terreno, o pessoal do mundo civilizado tem insultado a Igreja Católica porque o Papa - este, o anterior, o anterior ao anterior e todos os outros - não mandaram distribuir preservativos como quem distribuí leite num campo de refugiados. E não o acusaram, por exemplo, de ser ineficaz no combate, nada disso: acusaram a Igreja de ser cúmplice. E porquê? Porque a Igreja, optou, imagine-se, por estar com as pessoas, viver com elas, dar-lhes formação sobre a sexualidade, apoia-las antes, durante e depois da doença e tratar cada caso como um caso. Uma trabalheira. E considerou sempre que o preservativo, no meio desta trabalheira, é apenas um recurso, não é uma doutrina.

Esta semana fez notícia o que o Papa disse numa entrevista que resume a estratégia de combate: "A mera fixação no preservativo significa uma banalização da sexualidade, e é precisamente esse o motivo perigoso pelo qual tantas pessoas já não encontram na sexualidade a expressão do seu amor, mas antes e apenas uma espécie de droga que administram a si próprias. (...) Pode haver casos pontuais, justificados, como por exemplo a utilização do preservativo por um prostituto, em que a utilização do preservativo possa ser um primeiro passo para a moralização, uma primeira parcela de responsabilidade para voltar a desenvolver a consciência de que nem tudo é permitido e que não se pode fazer tudo o que se quer. Não é, contudo, a forma apropriada para controlar o mal causado pela infecção por HIV. Essa tem, realmente, de residir na humanização da sexualidade".

Uma trabalheira.



 



Como o Estado trata a língua portuguesa

Pérolas dos nossos políticos e dos nossos intelectuais (14)
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«Vem do tempo de Salazar»...

Heduíno Gomes

José Manuel Fernandes, comentando na SIC Notícias (29.10.2010) a crise financeira do Estado e os seus gastos injustificados (ele refere-se no ponto em questão às direcções-gerais gastarem o orçamento do ano mesmo que não necessitem para que no orçamento seguinte não o vejam reduzido), têm esta máxima: «Vem do tempo de Salazar».

Qualquer pessoa que não conheça o rigor de Salazar e dos seus ministros das finanças a geriram os dinheiros públicos pode acreditar que a bandalheira vem desse tempo.

É esta a seriedade histórica do ex-director do jornal Público – onde apadrinhou montes de outras aldrabices «históricas» contra a II República como essa do «bom cônsul» em Bordéus, Aristides de Sousa Mendes – além da propaganda abortista e dos invertidos.

Supostamente, para a direita sem bússola, agora o indivíduo estaria no bom caminho. Por estas e por outras vê-se.







25 de Novembro, há 500 anos
Afonso de Albuquerque conquista de Goa, 1510

A. M.

Afonso de Albuquerque forma uma poderosa armada, reunindo vinte e três naus e 1200 homens. Relatos contemporâneos afirmam que pretendia combater a frota mameluca egípcia no Mar Vermelho ou regressar a Ormuz. Contudo, informado de que seria mais fácil encontrá-la em Goa, onde se havia refugiado após a Batalha de Diu, dada a doença do sultão Hidalcão e a guerra entre os sultanatos do Decão, investiu de surpresa na captura de Goa ao sultanato de Bijapur. Cumpriu assim outra missão do reino, que não pretendia ser visto como eterno "hóspede" de Cochim e cobiçava Goa por ser o melhor porto comercial da região.


A primeira investida a Goa dera-se entre 4 de Março e 20 de Maio de 1510. Numa primeira ocupação, sentindo-se impossibilitado de segurar a cidade dadas as más condições das suas fortificações, Afonso de Albuqerque recusou um vantajoso acordo de paz e abandonou-a em Agosto.

Apenas três meses depois, a 25 de Novembro, Albuquerque reapareceu em Goa com uma frota totalmente renovada e, em menos de um dia, tomou a cidade a Ismail Adil Shah e seus aliados otomanos. Estima-se que 6.000 dos 9.000 defensores muçulmanos da cidade morreram, quer na violenta batalha nas ruas ou afogados enquanto tentavam escapar.

Apesar de ataques constantes, Goa tornou-se o centro da presença portuguesa, com a conquista a desencadear o respeito dos reinos vizinhos: o sultão de Guzerate e o samorim de Calecute enviaram embaixadas, oferecendo alianças, concessões e locais para fortificar.

Albuquerque iniciou nesse ano em Goa a primeira cunhagem de moeda portuguesa fora do reino, aproveitando a oportunidade para anunciar a conquista territorial.


 





quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Pérolas dos nossos políticos e dos nossos intelectuais (13)
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As cabecinhas da Dilma e de Durão Barroso

José Cruz

Lá foi eleita Presidente do Brasil essa tal di Dilma. No primeiro discurso de eleita, primeira cavadela, primeira minhoca da asneira: aquelas taras feministas da antiga militante no sector bancário...
Pois o saloio Durão felicitou-a precisamente no concreto, isto é, pelas bocas feministas!
Já sabíamos que aquela cabecinha é muito tolerante com a tolice feminina. É lá com ele. Agora falar em nome dos europeus, como se fôssemos todos iguais, alto lá!

 
 

Pérolas dos nossos políticos e dos nossos intelectuais (12)
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Cavaco, o mesmo Cavaco, sempre Cavaco

Heduíno Gomes
Cavaco lá apresentou a candidatura à Presidência da sua querida III República. Sem entrar em pormenores do número de Cavaco (repetição de há 5 anos), vale apenas a pena fazer um breve comentário.

A gabarolice do costume. O tipo, segundo ele próprio, teria sido o melhor Premier do mundo e o melhor PR do mundo. São as palavras do excelente – de facto – Presidente da miserável III República, do desmascarado sistema de ladrões que todos observamos, da promulgada permissividade nos costumes e destruição da família, da bancarrota e da venda da nossa independência. É a continuação da sua obra como Primeiro-Ministro nesses dez anos de criação do monstro na função pública, de miséria no ensino, de destruição da moral nas televisões, de destruição da agricultura e das pescas, de esbanjamento dos fundos da Europa, etc. De executor passou a promulgador e como tal quer continuar.

A continuidade do sistema do costume. O tipo apresentou aos Portugueses... nada! Ou seja, a conversa do politiqueiro do sistema. Os seus fãs indefectíveis, que compunham a plateia no seu bunker, constituíam a nata dos dez anos de cavaquismo no Governo. Nem as moscas mudaram. Notou-se apenas, lamentavelmente, a falta de Eurico de Melo, Dias Loureiro, Oliveira e Costa e outros menos mediáticos para completar o staff cavaquista.

A hipocrisia do costume. O tipo continua a apresentar-se como referência moral apesar do seu triste currículo político. É preciso ter muita lata. Pois o tipo que não falta à missa, mas que já conhecemos como malabarista nas questões do aborto e do «casamento» entre invertidos, não se coíbe agora de incluir na sua equipa de assalto ao poder um fanático e declarado inimigo da Igreja!

Cavaco, o mesmo Cavaco, sempre Cavaco.

Eu, se for votar, perante a ausência de alternativa, votarei nulo, tão criativamente quanto a inspiração no momento do acto mo permitir.





Para entender a crise financeira


1 de Dezembro de 1640

D. Filipa de Vilhena arma cavaleiros os filhos


Os Restauradores abatem Miguel de Vasconcelos,
o traidor ao serviço dos Filipes



O Duque de Bragança é aclamado Rei de Portugal -- D. João IV





quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Henrique Neto:

«Sócrates está no topo dos que dão cabo disto»


Ler em

http://moldaraterra.blogspot.com/2010/11/henrique-neto-socrates-esta-no-topo-da.html

Pérolas dos nossos políticos e dos nossos intelectuais (11)
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João César das Neves:

Afinal haverá ou não almoços grátis?

Heduíno Gomes
João César das Neves publicou no Destak (8.9.2010) um tão calamitoso comentário à expulsão de ciganos em França que merece alguns reparos.
Talvez JCN fale e escreva sobre tanta coisa que nunca chegue a ter tempo para reflectir sobre o que escreve. O seu grande problema talvez seja saber pouco e filosofar muito. Daí que saiam frequentemente da sua boca e da sua pena coisas que até dão pena. Mas pior do que darem pena é a intoxicação que produzem, principalmente entre as pessoas católicas, que, por afinidade religiosa e decorrente crença numa afinidade filosófica ou política, o escutam. Contudo, observando com atenção o seu pensamento, vê-se que as coisas não são bem assim.
As suas incoerências lógicas são regra nas crónicas que produz, cruzando-se a demagogia com o pouco discorrimento.


O seu alinhamento tecnocratista-cavaquista atravessou décadas, só acabando quando do malabarismo e mais que evidente e escandalosa traição do «grande líder» de Boliqueime na questão do aborto e «casamentos» entre invertidos.
Já o vi na televisão supostamente em contraponto com dois interlocutores ateus, onde estes defenderam a Igreja bem melhor do que o oficioso católico.
Já o ouvi, na apresentação de um livro, armado em política ou religiosamente correcto, e seguidista em relação ao establishment, ser indelicado com o autor (o qual caridosamente o havia convidado para apresentador), que corajosamente defende a vida, acusando-o de ser assim uma espécie de destemperado, por não pactuar com esses tais católicos do establishment, que dão uma no cravo e dez na ferradura ou então «sabiamente» se calam e acomodam.
Noutra ocasião, envergonhado (eu!), já me enfiei por uma cadeira abaixo do cinema São Jorge ao ouvi-lo falar sobre o livro Jesus de Nazaré, na qualidade de «intelectual católico», e ainda mais envergonhado fiquei quando um padre teve de corrigi-lo sobre as fantasiosas interpretações que acabara de produzir sobre o pensamento de Bento XVI constantes no livro.
Etc., etc.
Agora vem falar sobre a expulsão de França de uns tantos ciganos.
Toda a gente sabe como sobrevive a maioria dos ciganos, e nomeadamente aqueles que foram expulsos de França. Ora, o economista JCN, que não se cansa de dizer que não há almoços grátis, vem afinal, armado em bonzinho, com a sua «doutrina social» (que parece ser a de uma certa Igreja pintassilguista) pretender que os ciganos têm direito a almoços grátis...
Pior, confundindo alhos com bugalhos, verdades banais com demagogia, bondeza (que não bondade) com palermice, hospitalidade com multiculturalismo, democracia com irresponsabilidade, numa pseudo-erudição para impressionar parolos (como é hábito), tece disparatadas considerações sobre as medidas do Governo francês, acabando por compará-las à política nazi e fascista, portanto nada ficando a dever às declarações daquela idiota do Luxemburgo que é Comissária em Bruxelas e que teve de seguida de engolir o que disse. Tristeza.
Será com a lucidez de católicos destes na política que isto poderá dar uma volta? Acredite quem quiser.
Com políticos católicos destes não seriam precisos bloquistas. Parafraseando um outro mito do nosso rectângulo, é caso para dizer: Inventem-se novos intelectuais e políticos católicos! Com estes não vamos a lado nenhum.



Para quem quiser apreciar
o emaranhado da sua prosa:
Expulsão
DESTAK
08
09
2010 22.39H
João César das Neves
naohaalmocosgratis@fcee.ucp.pt
A sociedade europeia considera-se guardiã mundial dos direitos humanos, democracia e segurança social [Mas não é!]. Mas foi , há poucas décadas, que aconteceram as maiores violações desses valores, [E na Ásia? E em África?] com uma frieza, eficácia e calculismo que fariam corar os bárbaros mais cruéis [Olha o que o senhor professor sabe de história universal!]. Em reacção, tendo rejeitado tais desmandos e concebido leis e instituições avançadas, a Europa acha hoje que os pode ensinar ao mundo [Nada disso! Não pode ensinar valores! Civilizações que não precisam de lições existem no Cambodja, no Sudão ou nas aldeias dos antropófagos australianos! (E nós a pensarmos que o senhor professor católico não era relativista cultural...)].
A França diz-se autora mundial dos direitos humanos, democracia e segurança social. A razão foi de há dois séculos ter feito a revolução que desmantelou a sociedade antiga, e que descambou em roubos, atrocidades e um império ditatorial, tudo em nome do poder popular [Roubos e desmandos, coisas que os ciganos objecto de expulsão não fazem.].
Sem nunca ter rejeitado tais desmandos [???!!!], mas dizendo evoluir nesses princípios, acha hoje que os pode ensinar ao Mundo. A recente decisão do presidente francês de expulsar em bloco os ciganos [Em bloco: olha que honesto que é o senhor professor católico!], como antes a proibição parlamentar do uso do véu islâmico [Afinal devemos defender o espaço da cristandade ou embarcar na treta do multiculturalismo?], são claras violações do espírito de respeito, abertura e tolerância que suportam a civilização europeia [Afinal a Europa deve envergonhar-se ou é a referência de civilização?]e a cultura francesa[Idem].
Os defensores dessas medidas argumentam que a sua actuação está de acordo com a democracia [Será o argumento principal?]. Os imigrantes eram criminosos[Os imigrantes: olha que honesto que é o senhor professor católico!], o véu indigno [O véu será símbolo cristão ou admissível do ponto de vista de segurança considerando que abre a porta à burka?] e ambos são ilegais [Será que os franceses não têm o direito de fazer as suas leis e viver segundo elas?]. Vale a pena lembrar-lhes que Hitler e Mussolini sempre estiveram dentro da sua legalidade [Comparação inteligente, nada demagógica e muito honesta!]. Como Danton e Robespierre, e até Luís XVI e Maria Antonieta. Quando é o suposto mestre que faz ataques destes, será que admira que o Mundo não aprenda? [Parece que é o senhor professor que não aprende!]