quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

O horror do vazio

Mário Crespo, DN 16.2.2009*

Depois de em Outubro ter morto o casamento gay no parlamento, José Sócrates, secretário-geral do Partido Socialista, assume-se como porta-estandarte de uma parada de costumes onde quer arregimentar todo o partido.

Almeida Santos, o presidente do PS, coloca-se ao seu lado e propõe que se discuta ao mesmo tempo a eutanásia. Duas propostas que em comum têm a ausência de vida. A união desejada por Sócrates, por muitas voltas que se lhe dê, é biologicamente estéril. A eutanásia preconizada por Almeida Santos é uma proposta de morte. No meio das ideias dos mais altos responsáveis do Partido Socialista fica o vazio absoluto, fica "a morte do sentido de tudo" dos Niilistas de Nietzsche. A discussão entre uma unidade matrimonial que não contempla a continuidade da vida e uma prática de morte, é um enunciar de vários nadas descritos entre um casamento amputado da sua consequência natural e o fim opcional da vida legalmente encomendado. Sócrates e Santos não querem discutir meios de cuidar da vida (que era o que se impunha nesta crise). Propõem a ausência de vida num lado e processos de acabar com ela noutro. Assustador, este Mundo politicamente correcto, mas vazio de existência, que o presidente e o secretário-geral do Partido Socialista querem pôr à consideração de Portugal. Um sombrio universo em que se destrói a identidade específica do único mecanismo na sociedade organizada que protege a procriação, e se institui a legalidade da destruição da vida. O resultado das duas dinâmicas, um "casamento" nunca reprodutivo e o facilitismo da morte-na-hora, é o fim absoluto que começa por negar a possibilidade de existência e acaba recusando a continuação da existência. Que soturno pesadelo este com que Almeida Santos e José Sócrates sonham onde não se nasce e se legisla para morrer. Já escrevi nesta coluna que a ampliação do casamento às uniões homossexuais é um conceito que se vai anulando à medida que se discute porque cai nas suas incongruências e paradoxos. O casamento é o mais milenar dos institutos, concebido e defendido em todas as sociedades para ter os dois géneros da espécie em presença (até Francisco Louçã na sua bucólica metáfora congressional falou do "casal" de coelhinhos como a entidade capaz de se reproduzir). E saiu-lhe isso (contrariando a retórica partidária) porque é um facto insofismável que o casamento é o mecanismo continuador das sociedades e só pode ser encarado como tal com a presença dos dois géneros da espécie. Sem isso não faz sentido. Tudo o mais pode ser devidamente contratualizado para dar todos os garantismos necessários e justos a outros tipos de uniões que não podem ser um "casamento" porque não são o "acasalamento" tão apropriadamente descrito por Louçã. E claro que há ainda o gritante oportunismo político destas opções pelo "liberalismo moral" como lhe chamou Medina Carreira no seu Dever da Verdade. São, como ele disse, a escapatória tradicional quando se constata o "fracasso político-económico" do regime. O regime que Sócrates e Almeida Santos protagonizam chegou a essa fase. Discutem a morte e a ausência da vida por serem incapazes de cuidar dos vivos.

(*Sublinhados nossos)

Hoje, 31 de Dezembro,
para terminar o ano em sacrifício,
fiz um esforço enorme.


Heduíno Gomes

Tendo recebido na carta electrónica «Povo» um artigo de José Manuel Fernandes do Público do dia 26 e intitulado «Não ser cristão no Natal, os minaretes e a placa de Auschwitz», resolvi lê-lo até ao fim!. Abordando logo três temas, 3 em 1, apesar de ter mais de 1100 palavras, era de aproveitar. Li todo.
Que fazer com os muçulmanos na Europa cristã? Os Suíços decidiram bem ou mal sobre os minaretes? Que coisa foi aquela do gamanço da placa de Auschwitz?
E cheguei ao fim e digo para comigo: -- Qual é a conclusão moral da história? Afinal não é 3 em 1 mas 0 em 1.
Jornalismo em forma de «langue de bois». Compare-se este «estilo» com o de Mário Crespo no artigo colocado a seguir a este...
Quando é que Belmiro de Azevedo fechará a torneira àquela «referência» chamada Público?



Antes que se torne obrigatório...

Enviado por Alfredo Pereira


Psiquiatras doidarrões


Nuno Serras Pereira



1. Quando os médicos do Colégio de Psiquiatria destrambelham e conseguem que o Conselho Nacional Executivo da Ordem dos Médicos caucione o seu desvario é caso para profunda preocupação. A história tem-nos ensinado que quando esses profissionais tresloucam tornam-se inspiradores e cúmplices das maiores barbaridades através, por exemplo, da eutanásia, do aborto, da tortura, etc., – basta lembrar o papel que tiveram na perseguição demente que moveram aos dissidentes nos regimes comunistas com os consequentes internamentos e “tratamentos” forçados; as mortandades que provocaram em deficientes, eutanasiando-os, a invenção do gaseamento para as mortes maciças com a consecutiva aplicação nos campos de extermínio nazis; a descabeçada afirmação da gravidez como uma doença e a sucessiva elaboração de atestados para autorizar o aborto provocado, como se de uma terapia se tratasse.


A doidarraz posição dos delirantes membros do Colégio de Psiquiatria, hoje anunciada com grandes parangonas em tudo quanto é comunicação social, é patente, por exemplo, em asserções deste tipo: a) “ … não existe evidência científica que suporte uma intervenção que resulte na completa mudança de orientação sexual”. Trata-se obviamente de uma mentira colossal, contrariada pelos factos e por estudos credíveis de eminentes profissionais da saúde mental, publicitada com o propósito claro de induzir em erro as mentalidades, de modo a torná-las vulneráveis à investida da ideologia “gay”, agora consubstanciada na reivindicação do “casamento” entre pessoas do mesmo sexo, como uma fase decisiva na sua escalada pelo poder; b) “é generalizado o consenso entre os médicos psiquiatras de que não existe qualquer tratamento para a homossexualidade, pois esta designação não se refere a uma doença mas sim a uma variante do comportamento sexual”. Primeiro, o consenso não é generalizado; segundo, a afirmação de que não é uma patologia é ideológica e não médica; terceiro, dizer que não é uma doença porque é uma variante do comportamento sexual é tão desatinado como afirmar que a pedofilia, o sadomasoquismo, a bestialidade ou a necrofilia não são do foro patológico porque são variantes do comportamento sexual. Claro que são variantes, mas são variantes desvariadas, desvairadas, doentias.

Este parecer ao afirmar que “considerar a possibilidade de um tratamento da homossexualidade implicaria, nos tempos actuais, a violação de normas constitucionais e de direitos humanos” é claramente intimidatório para todos os terapeutas, em particular os psiquiatras, e subliminarmente insidioso para toda e qualquer pessoa de bom senso, inclusive pais, amigos familiares e Padres, que queira ajudar o ou a infeliz a reencontrar-se com a sua sexualidade natural, masculina ou feminina.

Por este andar dias virão em que a cleptomania deixará de ser considerada uma patologia para passar a ser uma variante do comportamento social e a piromania uma variante, sei lá, do comportamento rural.

2. Tenho vindo a insistir, ao que parece sem grande eco, nos textos que tenho escrito sobre este assunto, que o diabolicamente chamado “casamento” entre pessoas do mesmo sexo (ou legalização das ditas “uniões”) implicará, tarde ou cedo, uma redução das nossas liberdades e direitos. De facto, a liberdade de expressão, a liberdade de consciência (não confundir com liberdade da), a liberdade religiosa, a liberdade de ensino e de educação, os direitos das crianças e os direitos ao trabalho, à saúde e mesmo ao uso livre da propriedade privada serão postos em causa, limitados ou mesmo, nalguns casos, aniquilados.

3. Acresce que considero que o combate à legalização do “casamento” entre pessoas do mesmo sexo perde muito da sua força e eficácia quando se renuncia à proclamação da verdade integral, e portanto também moral e antropológica, sobre este assunto. O calar, esconder, fingir, dissimular não são armas da Verdade. E o facto de apostar tudo no argumento, aliás de enorme peso, da adopção e da reprodução artificial como se tudo o resto não importasse não me parece suficientemente adequado.

4. Felizmente tenho entre os melhores amigos excelentes médicos psiquiatras que se distinguem pela seriedade, pela competência, pela doação de si mesmos, e que não embarcam em fantasias alucinatórias que descambam na mais vil desumanidade.

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Zapatero Gaspar

[para visualizar a apresentação clique na imagem]



Portugal é mesmo assim.
Espanta-me o tão justo que é,
ditosa Pátria que tais governantes tem.

Enviado por Alfredo Pereira

Vais ter relações sexuais? O governo dá-te preservativos!

Já tiveste? O governo dá-te a pílula do dia seguinte!

Engravidaste? O governo oferece o aborto!

Tiveste filhos? O governo dá-te o abono de família e, em breve, 200 euros!

Estás desempregado? O governo dá-te subsídio de desemprego!

Estas na escola e não aprendes nada? O governo dá-te novas oportunidades!

És viciado? O governo troca a seringa!

Detestas trabalhar? O governo dá-te o rendimento social de inserção.

Agora experimenta estudar, trabalhar, produzir e andar na linha para ver o que acontece!

O Governo oferece-te uma carrada de impostos e responsabilidades.

Assim se vive à pala de quem trabalha.


segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Pio XII - Entre a conivência e a salvação de judeus

[Para ver uma versão aumentada clique na imagem]

O processo Casa Pia e o PS

Pedro Namora denuncia o afastamento de Catalina Pestana e outras manobras de bastidores para encobrir pedófilos.