Paulo
Morais, Correio
da Manhã, 13.11.2012
A
fúria que muitos sentem relativamente à chanceler alemã Angela Merkel é
compreensível. Mas não foi Angela Merkel a responsável pelo estado a que
chegámos, pela crise em que nos mergulharam, pelo enorme endividamento das
famílias ou pelos esquemas de corrupção que exauriram as contas públicas. Foi
Cavaco Silva, e não Merkel, que enquanto primeiro-ministro permitiu o
desbaratar de fundos europeus em obras faraónicas e inúteis, desde piscinas e
pavilhões desportivos sem utentes, ao desnecessário Centro Cultural de Belém.
Foi o
seu ministro Ferreira do Amaral que hipotecou o estado no negócio da Ponte
Vasco da Gama.
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«Estas
medidas põem o país a pão e água. Não se põe um país a pão e água por
precaução.»
«Estamos
disponíveis para soluções positivas, não para penhorar o futuro tapando com
impostos o que não se corta na despesa.»
«Aceitarei
reduções nas deduções no dia em que o Governo anunciar que vai reduzir a carga
fiscal às famílias.»
«Sabemos
hoje que o Governo fez de conta. Disse que ia cortar e não cortou.»
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O
Grupo dos Amigos de Olivença, sociedade patriótica, comemorou em 15 de Agosto
o seu 75.º aniversário.
Com
efeito, foi em 1938 que um grupo de três distintos e abnegados portugueses –
Ventura Ledesma Abrantes, Francisco de Sousa Lamy e Amadeu Rodrigues Pires –,
inconformados com a ocupação de Olivença por Espanha e alimentados pelo
espírito irredentista da restauração da soberania portuguesa sobre o território
de Olivença, decidiu fundar esta Associação.
Ao
longo destes 75 anos, pugnado e defendendo activamente a reintegração da Vila
de Olivença e seu termo no Território Nacional, do qual foi apartada à força
pela Espanha em 1801, a acção do Grupo dos Amigos de Olivença sustenta-se
naquela que tem sido a posição repetidamente afirmada e nunca desmentida pelo
Estado Português de que «Olivença é território português».
O
Grupo dos Amigos de Olivença reitera hoje, com a legitimidade que lhe conferem
estes 75 anos de esforços pela retrocessão de Olivença, tudo quanto esteve na
base da sua fundação e manterá uma vigilância atenta e permanente sobre as
relações diplomáticas, políticas e económicas entre Portugal e Espanha, de modo
a intervir com pertinência e oportunidade em defesa dos interesses duradouros
da Nação Portuguesa, afirmando com denodo e determinação os nossos direitos e
reivindicando a satisfação de compromissos nunca cumpridos por parte do Estado
Espanhol.
O
Grupo dos Amigos de Olivença reafirma publicamente a sua determinação em
continuar com o seu combate em vista da recuperação do território Oliventino,
legítima reivindicação de Portugal, animado com um cada vez maior apoio junto
dos políticos e da opinião pública portuguesas, e sem esquecer a corajosa
população oliventina que, tendo ao longo destes 200 anos, tem defendido e
preservado a sua língua e tradições portuguesas, hoje reivindica o reencontro
de Olivença com a sua Pátria.
A
insistência do Grupo dos Amigos de Olivença não esmorece pois nos assiste-lhe a
Razão, a História, a Moral e o Direito. Neste nosso esforço conta com a vontade
comum de contribuir para o fortalecimento da patriótica missão do Grupo dos
Amigos de Olivença.
Grupo
dos Amigos de Olivença