sábado, 3 de maio de 2014

De boca cheia de Abril


José Caniné

     De boca cheia de Abril
     Andam sempre os mesmos mil,
     Erguendo alto a sua voz!
     Mas aos mais jovens eu lembro
     Que se não fosse o Novembro,
     Ai do Abril e ai de nós!





quinta-feira, 1 de maio de 2014

quarta-feira, 30 de abril de 2014

Petição contra a lei das barrigas de aluguer



Por favor leia e assine esta petição contra mais um ataque aos valores éticos e morais que os nossos deputados se preparam para votar:


Está marcado para Maio o debate e votação sobre as Barrigas de Aluguer.

Os partidos presentes na Assembleia da República tem insistido num conjunto vasto de experiências sociais que em nada a dignificam.

Não se pode andar a brincar com a vida dos portugueses, nem a consumir recursos humanos e económicos tão escassos.

Será que os senhores deputados em que votou não tem assuntos sérios para se preocuparem? Estarão eles porventura convencidos que isto é um assunto importante para a superação das dificuldades e construção de um futuro para Portugal?

A ciência cada vez mais afirma que a formação do vínculo mãe-bebé é essencial para o desenvolvimento da criança a nível metabólico, epigenético e psicológico. Este vínculo é bem físico e fácil de compreender: o cordão umbilical! Graças ao cordão umbilical, durante 9 meses o bebé vive sendo nutrido a partir deste. 
Será justo e minimamente aceitável que a intimidade profunda entre a mãe e o filho durante os nove meses seja aniquilada por um contrato?

Será justo criarmos um novo tipo de negócio em que a mercadoria são pessoas?

A única forma de aprovar uma lei destas seria considerar que a gravidez não tem efeito no futuro da criança e tomar como definitivo a ideia de que o útero é uma simples incubadora.

A mãe da «barriga de aluguer» será sujeita a riscos físicos e psicológicos através desta mercantilização do seu corpo bem como, a sua família. Caso a mãe da barriga de aluguer já tenha os seus próprios filhos, como conseguirá integrar na concepção dos seus filhos a ideia de que o bebé que está na sua barriga não foi concebido através do pai, nem será seu irmão ou irmã?

A lei não pode organizar a concepção de uma criança a qualquer preço, tal como outras leis não deveriam consentir de forma absurda retirar a vida às crianças a qualquer preço. E é sempre a criança que paga esse preço. O desejo de ter uma criança não é sinónimo de ter direito a ter uma criança.

Mostre a sua indignação escrevendo aos seus deputados.





Farto de coelho?








terça-feira, 29 de abril de 2014

Estou cansado, pá

Petição



«Não ao encerramento do serviço de Cirurgia Cardio-Torácica
e Cardiologia Pediátrica do Hospital de Santa Cruz»


Pessoalmente concordo com esta petição e cumpro com o dever de a fazer chegar ao maior número de pessoas, que certamente saberão avaliar da sua pertinência e actualidade.

Agradeço que subscrevam a petição e que ajudem na sua divulgação através de um email para os vossos contactos.

Obrigado.


Subscrever em

Petição http://peticaopublica.com/?pi=PT73249





Vasco Pulido Valente:
«Não devemos nada aos capitães de Abril. Zero»


Vasco Pulido Valente é um intelectual de pensamento anarco-liberal com momentos de lucidez. Nesses momentos de lucidez costuma escrever algumas coisas certas que poucos têm a coragem de escrever, o que é louvável.

No lote de meia-dúzia de intelectuais indígenas (como ele chama às coisas e pessoas portuguesas) a que pertence, ele é, muito claramente, o único que pontualmente se aproveita. Por isso mesmo se sente isolado desses convivas.

Por vezes, Vasco Pulido Valente bate ao lado, como acontece nesta mesma entrevista, onde demonstra desconhecer a história económica de Portugal, limitando-se a reproduzir a versão de Cunhal no Rumo à Vitória, que procura escamotear o grande desenvolvimento industrial de Portugal nos anos 50 e 60. E para saber que as coisas não são como Cunhal as descreveu nem é preciso ter formação económica: basta olhar para meia-dúzia de estatísticas que tudo desmentem.

Quanto aos outros intelectuais desse lote, coitados... de nós, que temos de aturá-los.

Vasco Pulido Valente concedeu uma entrevista a Ana Sá Lopes, publicada no jornal i (25.5.2014). Vejamos alguns extractos.

                                                                                          Heduíno Gomes                                                                                                                                              
                                                                               
(...)
Estava a dizer que a sede da PIDE devia ter sido um ponto estratégico se aquilo tivesse sido conduzido por alguém com alguma cabeça. Mas o 25 de Abril foi um sucesso. Acha mesmo que não tiveram cabeça?

Aquilo não tinha uma cabeça política e acabou por se reduzir ao plano operacional do Otelo, que também não tinha uma cabeça política. Basta ler a entrevista do Vasco Lourenço ao «Expresso», no sábado. Essas pessoas não sabiam o que iam fazer depois, o plano não preparava o futuro, como é evidente.

Entregaram o poder à Junta de Salvação Nacional...

O poder ficou divididíssimo, toda a gente tinha poder, ninguém tinha poder. Se entregaram o poder a alguém foi a conselheiros que se apresentaram, a maior parte do PCP e outros tantos indivíduos de extrema-esquerda, as brigadas revolucionárias.

Mas Spínola é feito Presidente da República...

Não se percebe muito bem por quem é feito, de que maneira é feito. Ainda não se percebeu muito bem. Há uma grande pulverização do poder, em que a grande força verdadeiramente organizada e disciplinada se conseguiu impor.

Estamos a falar do PCP. Vasco Pulido Valente vai esperar Álvaro Cunhal ao aeroporto logo a seguir. Porque decidiu fazer isso?

Por duas razões. Eu tinha combinado com a Maria Filomena Mónica, com quem eu vivia na altura, que se ela fosse esperar o Soares eu ia esperar o Cunhal. E os meus pais, que conheciam o dito Cunhal da juventude, embora nenhum deles já fosse PC nessa altura, foram-no esperar e disseram que gostariam muito que eu fosse também. E eu fui ver o Cunhal. E foi a primeira vez que eu tive uma «intimation» do que se ia seguir. Parte daquilo foi uma cópia da chegada do Lenine à estação da Finlândia.

Mas o PCP tem outra teoria sobre isso: a chaimite estava lá porque o Jaime Neves a mandou.

Diz o PCP. E a menina que estava em cima da chaimite e lhe deu as flores também foi enviada pelo Jaime Neves? E o discurso em si? Tinha sido tudo planeado.

(...)
Quando é que se lembra de começar a ter consciência política? Os seus pais eram politizados...

Os meus pais saíram do PCP quando foram as grandes purgas na Hungria, em que os soviéticos mataram as grandes elites nacionalistas, nos anos 50. Cortaram com o partido, mas continuaram a colaborar, porque eram amigos das pessoas, tinham contactos. (...)

(...)
Mas houve uma crise em 2008 que fez rebentar as estruturas da Europa.

O problema da Europa é que não tem ninguém que se responsabilize pela dívida globalmente. E a Alemanha não se quer responsabilizar pela dívida, nem a Holanda, nem a Finlândia. Daí o Tratado Orçamental. Isto é simplicíssimo. E toda a esquerda anda por aí a dizer que há outras maneiras. Não há outras maneiras! O documento dos 70 é uma bancarrota em prestações que a Europa não vai aprovar.

Há muita gente a assinar o documento que nem sequer é de esquerda...

Não sei se são de esquerda ou se não são. A estupidez humana é infinita e a estupidez portuguesa ainda consegue ser maior. Aquilo é uma bancarrota em prestações! E o capitão Vasco Lourenço e o Dr. Mário Soares incitam à insurreição violenta sem o governo abrir a boca! E não é só o governo, ninguém abre a boca! Toda a gente gosta muito da liberdade e da democracia, mas depois aparecem uns senhores... E o Dr. Soares sabe perfeitamente o que está a dizer!

O Dr. Soares diz que é contra a violência e está a alertar para os riscos de isto acabar mal.

Isso é uma incitação à violência por parte de um ex-Presidente da República! E o Dr. Soares sabe muito bem o que está a dizer! O Vasco Lourenço sabe menos o que está a dizer... Não passou pela cabeça de nenhum destes senhores, nem dos que os acompanham, o que seria o dia seguinte a uma revolução dessas quando fosse lá o chefe da revolução – se houvesse chefe, que não houve no 25 de Abril – pedir dinheiro emprestado!

Mas não acha que na sequência da crise de 2008, os princípios de coesão da União Europeia foram ao ar? Acha que essa Europa ainda existe?

Acho que nunca existiu. A partir de 1989 deixou de existir e antes disso não existia muito. Mas nós recebemos uma vasta solidariedade da Europa, os chamados fundos de coesão. Foi a nossa incapacidade de administrar esses fundos e a nossa desorganização como sociedade política que nos levou a este estado. Se tivéssemos administrado tudo bem e tivéssemos tido políticas inteligentes podíamos estar mal, mas não no estado em que estamos.

(...)
Mas qual é a saída? A dívida sobe cada vez mais...

Eu não digo que o governo esteja a fazer as coisas da melhor maneira, do meu ponto de vista não está. Mas daí a dizer-se «não vamos pagar a dívida», «vamos sair do euro», vamos declarar uma bancarrota a prestações, vai um abismo. Algumas dessas soluções conduzir-nos-iam à mais horrível miséria do mundo, sabe-se lá com que consequências políticas, como a saída do euro. Outras são já uma proposta de bancarrota. Qualquer país do mundo precisa de crédito internacional. Se nós não conseguirmos que os países nos emprestem dinheiro estamos perdidos.

(...)
Vamos para a política. Nunca os portugueses mostraram tanta aversão aos partidos, que são as entidades fundadoras da democracia.(...) 

As pessoas não têm confiança nenhuma naqueles partidos, acham-nos uns grupos de oportunistas, de corruptos, de mentirosos, que não lhes podem trazer nada de bem. O grave disto é que a onda de opinião contra os partidos pode tornar-se dominante. Há aí uma oposição difusa ao regime que ainda não encontrou um chefe. E o governo é composto por uma gentezinha autoritária, muito pouco democrática no geral. Considera-se injustamente o Paulo Portas o mais autoritário, mas não é. Apesar de tudo, é o mais tolerante. Eles estão a cumprir ordens e querem cumprir bem as ordens. São míopes politicamente. Há uma grande falta de inteligência política neste governo. Primeiro, não percebem a sociedade portuguesa e estão a atacar nos sítios errados. Passos não tem grande inteligência política.

Está a falar dos pensionistas e dos funcionários públicos?

Tendo em conta que representam 80% da despesa, tinham de a diminuir, mas podiam tê-la diminuído de outra maneira, fazendo a célebre reforma do Estado, que nunca tiveram coragem de fazer. Como nunca tiveram coragem de fazer a reforma administrativa. (...)

(...)
[Mário Soares] É um dos seus velhos amigos.

Mas o que eu acho que ele está a fazer é imperdoável! Ele está a trair todos os princípios que tinha e que fizeram dele quem é e está a associar-se com a gente que ele justamente execrava. Está a ver o Dr. Soares em 1980 à mesma mesa com Vasco Lourenço a dizer aquelas coisas sobre o MFA? Quando eles andavam a dizer por toda a parte que o iam matar?

Os capitães de Abril diziam que iam matar Mário Soares?

Os capitães de Abril nunca nenhum disse. Mas os fanáticos do MFA no PS vários me disseram. «Diz ao teu amigo Soares que ainda acaba morto.» As pessoas diziam isto nas conversas. E agora ele vai dar-lhes pancadinhas nas costas, a dizer que temos uma dívida de gratidão para com os capitães de Abril!

E não temos, Vasco? Não temos uma dívida de gratidão? Foram os homens que fizeram o golpe de Estado!

Leia a entrevista de Vasco Lourenço ao «Expresso». Ele reconhece que a maioria estava lá por razões corporativas.

Mas devemos alguma coisa àqueles homens, foram eles que saíram para a rua.

Não devemos nada. Zero.

Temos hoje democracia porque eles derrubaram o regime através de um golpe de Estado e arriscaram a vida. O Vasco reduz aquilo a uma reivindicação corporativa. Não é o caso de Melo Antunes.

Os tipos só sabiam vagamente o que estavam a fazer. O Melo Antunes era um imbecil.

(...)
Mas porque diz que Melo Antunes era um imbecil?

Esse achava-se um inspirado, que era a alma daquilo. Ele não percebia a sociedade em que estava a viver.

Mas é ele e o Documento dos Nove que abrem caminho ao 25 de Novembro.

Mas isso tem uma explicação muito clara: ele queria mandar, não queria que mandasse o PC. Ele iria transformar Portugal numa coisa nunca vista.

É a primeira pessoa que não me diz que Melo Antunes era o melhor de todos.

Era o pior deles todos!

Pior que Otelo?

Otelo é um inimputável simpatiquíssimo.

(...)






segunda-feira, 28 de abril de 2014

A assessora Pepsodent ?


Ainda falta um(a) para…os implantes



O ​Despacho, na sua versão original:

​http://dre.pt/pdf2sdip/2013/04/080000000/1334713347.pdf

É interessante, apreciar o longo curriculum que foi preparado para senhora, com 30 anitos, na altura.

Até constam funções de «acompanhante», no bom sentido, acho eu !

E faz-se menção de «tratamento de correio electrónico institucional».

A mocinha, até mandar e-mails sabia, pasmem-se !!





domingo, 27 de abril de 2014

A inconseguida por ser castrada

A trágica história da primeira vítima
da «teoria do género»

Emanuele Boffi

A PROPÓSITO DESTA NOTÍCIA

Publicada em Itália, 20 anos depois, a verdade terrível 
sobre o caso que desacreditou para sempre o inventor da teoria de género




Incidente que aconteceu com o pequeno Bruce (nascido em 1965): 
por erro, numa circuncisão terapêutica o seu pénis foi queimado.

Os pais Ron Janet, desesperados, após uma série de consultas médicas, 
recorreram ao Dr. John Money, um médico que tinham ouvido falar
na TV sobre os milagres da «mudança de sexo».

Money era o ideólogo da identidade de género, 
baseada na ideia de que a identidade de uma pessoa não se apoia
nos dados biológicos de nascimento, mas nas influências culturais
e no ambiente em que cresce.


Money ficou eufórico por cuidar do pequeno.

O médico explicou aos pais que precisava deles para garantir 
que Bruce se tornasse feminina: que o vestissem como uma menina
(agora com o nome de Brenda), deixassem crescer o seu cabelo,
o fizessem sentir como uma ela e não um ele.

Dessa maneira, viria a ter uma vida feliz.

BRENDARon Janet, pelo menos nos primeiros anos, 
entregaram-se de alma e corpo à sua missão.
Mas qualquer coisa não estava a correr bem.

A pequena Brenda ignorava as bonecas que lhe davam de presente, 
gostava de andar à luta com os seus amigos, construía fortificações
em vez de se pentear em frente ao espelho.

Os primeiros anos de escola agravaram consideravelmente a situação. 
Brenda começou a tornar-se particularmente violenta e foi rejeitada.

Brenda continuou a comportar-se «como um rapazola», 
defendia o irmão nas brigas, e penava quando estava com as amigas.

Tudo isso levou os pais à exaustão: 
Janet tentou o suicídio, Ron começou a beber.

Em 1980, o pai contou à filha a sua história. Brenda «sentiu-se aliviada» 
porque finalmente entendeu que «não era louca.»
A primeira pergunta que ele fez ao pai era: «Qual é o meu nome?».

DAVIDBrenda/Bruce decidiu regressar ao seu sexo biológico. 
Escolheu o nome de David.


No Verão de 1988 David fez «uma coisa que eu nunca tinha feito antes. 
Acabei por rezar». Disse: «Tu sabes que eu tive uma vida terrível.
Não tenho intenção de me lamentar contigo, porque deves ter uma
qualquer ideia do porquê de me estares a fazer passar por todas estas coisas.
Mas eu poderia ser um bom marido, se me fosse dada a oportunidade.»

OS REIMER. Os demónios não pararam de assolar a família Reimer.

Só Ron, o pai, após um período de dificuldade com o álcool, 
conseguiu retomar as rédeas da sua vida.

A mãe Janet continuou a sofrer de crises profundas de depressão. 
O irmão gémeo passou por rupturas conjugais, drogas, álcool. Suicidou-se em 2002.

David, após a morte do irmão, nunca mais foi o mesmo.

A empresa onde trabalhava fechou, 
incompatibilizou-se com a mulher com quem entretanto tinha casado.

No dia 4 de Maio de 2004 foi até um estacionamento isolado 
e apontou a arma à cabeça.

Tinha 38 anos.


DOCUMENTÁRIO 49 min