sábado, 28 de janeiro de 2012

Conferência


"OS ESPAÇOS ESTRATÉGICOS DE INTERESSE NACIONAL"


por João Brandão Ferreira


Academia de Marinha, dia 31 de Janeiro de2012, às 17:30


São Carvalho da Silva

Heduíno Gomes
Assistimos hoje à despudorada santificação de Carvalho da Silva, o cessante chefe de fila da CGTP-Inter, correia de transmissão do PCP e da União Soviética e de tudo o que isto significa: gulag, invasão de países, terrorismo mundial, PREC, assalto com ou sem o COPCON a empresas, a sindicatos e a meios de comunicação, cerco da Assembleia Constituinte, etc., etc.
A santificação passa pela atribuição da qualidade de PCP cordato ao bicho, pela obtenção de um grau académico programado (com isto, o Grande Oriente Lusitano já lhe ofereceu o posto de senhor professor na Universidade Lusófona) e pelo louvor das suas cunhal-brejnevistas e comoventes qualidades humanas.
Como se o bicho não continuasse a defender os mesmos crimes de 1974-1975 e como se não tivesse estado durante todo este tempo a praticar o PREC económico, isto é, a sabotagem da nossa economia.
Quando os despudorados políticos e comentadores desta incorrigível III República participam nesta santificação dão prova da confiança que nos devem merecer.
 


segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Os feriados nacionais: Portugal com Alzheimer

Pe. Gonçalo Portocarrero de Almada,





 
 
 
Muitos maridos sabem como é pesada a factura pelo esquecimento do aniversário da mulher. O cardeal Sean O'Malley, arcebispo de Boston, contava, a este propósito, que uma senhora, muito ofendida pelo facto de o cônjuge se ter esquecido do dia dos seus anos, exigiu, como reparação, uma prenda que a levasse dos zero aos cem em três segundos. Mas, em vez do esperado bólide, o desajeitado esposo ofereceu-lhe uma balança...
Talvez os homens subestimem os aniversários, mas as mulheres geralmente não pensam assim e num tal esquecimento lêem desconsideração pela aniversariante, ou pelo casamento. Ora casal que não festeja os anos e a data do casamento está, provavelmente, em crise.
As nações, como as pessoas, também nascem, crescem, definham e morrem. A memória dos povos é a sua história e, como não é possível recordar todas as datas memoráveis, comemoram-se ao menos algumas efemérides mais significativas. Os feriados nacionais não nasceram, portanto, para favorecerem o ócio, mas por imperativo da consciência colectiva, como uma necessidade de afirmação nacional. A preservação da língua, o respeito pelos símbolos nacionais e o culto dos heróis e dos santos não são questões decorativas, nem meros instrumentos de propaganda ideológica, mas meios indispensáveis para a coesão e sobrevivência da nação e para a preservação da sua memória colectiva.
Se em todos os momentos é oportuna a lembrança da história pátria, essa evocação é mais urgente numa crise. Portugal, para além da dificílima situação económico-financeira, também padece as investidas da globalização, que ameaça a nossa idiossincrasia, e sofre a pressão da vizinha Espanha, onde há quem gostasse de ver a nossa nação reduzida a mais uma região do seu problemático Estado plurinacional. Razões de sobra para que, sem hostilizar a Europa nem os outros povos ibéricos, se afirme, pela positiva, a independência e soberania nacional, nomeadamente festejando o seu dia, isto é, o 1.º de Dezembro.
A antiga União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, quando se viu a braços com a ameaça germânica, apelou ao nacionalismo dos seus cidadãos, promovendo a figura de um seu herói nacional, por sinal um santo cristão. Data de então, com efeito, o magistral Aleksandr Nevski, de Serguei Eisenstein. A figura emblemática do patriótico guerreiro foi, no contexto da crise mundial, uma alavanca que motivou os cidadãos soviéticos para a defesa da independência. As autoridades políticas, não obstante o seu feroz anticlericalismo e o seu internacionalismo proletário, não tiveram pejo em recorrer a um bem-aventurado príncipe, herói da Rússia dos czares, para assim unirem a nação na luta pela sua ameaçada soberania.
Dói ver os feriados nacionais reduzidos a mero assunto económico. Tal como seria lamentável a família que, à conta da crise, desistisse de celebrar aniversários. A razão exige o contrário: precisamente por que há crise, mais necessário é unir a família nessas datas e que o país celebre, com moderação, as principais efemérides da sua história.
Talvez se pudessem vender, em hasta pública, o Mosteiro dos Jerónimos e a Torre dos Clérigos: não faltaria quem quisesse adquirir essas jóias nacionais, para embelezamento dos seus ranchos no Novo Mundo. É verdade que, como diz o provérbio, mais vale perder os anéis do que os dedos, mas estes anéis são os dedos da nossa história, são as mãos que a fizeram e a exaltaram em cantos heróicos.
Sem a sua alma - a nossa língua e a nossa história - Portugal fica reduzido ao défice, ao lixo das agências de rating, a apenas mais um povo ibérico, à cauda da Europa. Sem os seus feriados nacionais, civis e religiosos, o nosso país será como um velho desmemoriado que, por ter perdido a consciência, perdeu também a sua identidade.

PSD tomado pela maçonaria

1 - Há informações que as pessoas deviam ter, mas que, pela sua própria natureza, são difíceis de transmitir. É o caso das seitas secretas, em particular, da Maçonaria.
Justamente porque são secretas, não são noticiadas na comunicação social, ou melhor, quando os jornais delas falam, raramente conseguem identificar os seus membros, porque é impossível apresentar provas inequívocas.

Ler mais em: http://moldaraterra.blogspot.com/2012/01/psd-tomado-pela-maconaria.html

A questão religiosa no Parlamento de 1935 a 1974...

Heduíno Gomes

Segundo a «aberta» Ecclesia, o livro «A questão religiosa no Parlamento: volume III: 1935-1974» (não perdiam nada se aprendessem a escrever correctamente o nome de um livro...), de Paula Borges Santos, membro do «aberto» Centro de Estudos de História Religiosa (CEHR) da «aberta» Universidade Católica Portuguesa, vai ser apresentado a 31 de Janeiro, às 18h00, na Assembleia da República, pelo «aberto» e «rigoroso» «historiador» Fernando Rosas. O programa da sessão inclui a apresentação do segundo volume da colecção, «A questão religiosa no Parlamento: 1910-1926» (voltariam a não perder nada se aprendessem a escrever correctamente o nome de um livro...), de Maria Cândida Proença.
Não conheço o rigor das senhoras historiadoras. Apenas reparo na sua inserção académica e inevitavelmente no chamamento da sumidade Fernando Rosas, certamente para ilustrar ainda mais a sua ciência.
Esta é a ciência das academias da III República, sejam elas à Moderna ou à Católica.