sexta-feira, 25 de março de 2016
O padre do Porsche apenas seguiu
certos exemplos...
Luís Lemos
Um padre gama para possuir um Porsche! A Igreja está um caos.
(1) Por um lado, temos a Igreja dos Policarpos e dos Melícias, exemplos que certamente inspiraram o padre do Porsche ao gostar do fausto. E para o fausto gamou para comprar o Porsche.
É fartar, vilanagem!
(2) Por outro lado, noutro estilo, temos a Igreja dos Carlos Azevedo, dos Fredericos Cunha e dos Charamsa.
Consta que foi por causa deste lóbi dentro do próprio Vaticano que Bento XVI resignou.
(3) Temos ainda a Igreja dos Ravasi e outros da maçonaria eclesiástica.
Dizia Paulo VI que cheirava a enxofre nos corredores do Vaticano...
(4) Temos ainda a Igreja dos Januários, dos Boff, dos Edgares e de outros kamaradas.
É a Igreja do paraíso na terra, à imagem de Karl Marx.
(5) E, finalmente, temos os Bergoglios, os Antónios Marto e os Bentos Domingues a abençoar todo esse pessoal. Para a tal Igreja «plural», «ecuménica», «tolerante», «progressista»...
É para isto, para estragar, que serve o liberalismo e o relativismo.
Mas no meio de toda a apostasia ainda há padres decentes. São estes — e apenas estes — que têm de ser respeitados e apoiados!
Bento XVI já tinha avisado: http://maislusitania.blogspot.pt/2016/03/papa-emerito-bento-xvi-rompe-o-silencio.html.
domingo, 20 de março de 2016
Perestrello, Salazar e o padre
Lição de história contada por um ilustre historiador da Marinha.
O pai de António Oliveira Salazar era feitor numa grande propriedade do velhote Perestrello, situada lá para os lados de Santa Comba Dão. Perestrello teve dois filhos, um rapaz e uma rapariga. A menina ainda foi namorada de Salazar e o rapaz, mais conhecido pelo Perestrello Vasconcellos, que cursou engenharia, quando Salazar chegou ao poder colocou-o como administrador da Casa da Moeda e posteriormente, em 1939, assumiu a gestão do Arsenal do Alfeite.
Perestrello Vasconcellos morreu em 1962 e deixou seis ou sete filhos, dos quais um deles foi engenheiro naval, na Lisnave, e outro, sentiu vocação para sacerdote e veio a ser capelão da Marinha. Em 1959, o capelão Perestrello Vasconcellos fez parte da célebre conspiração «Caso da Sé», na qual participaram vários opositores ao regime, como Manuel Serra. Na eminência do capelão também ser preso, o presidente do governo, Oliveira Salazar, chamou a S. Bento o pai do capelão Perestrello Vasconcellos e aconselhou-o a mandar o filho para o Brasil, para que não tivesse o desgosto de ver um filho na prisão. Tudo em consideração ao velhote Perestrello de quem o pai de Salazar tinha sido feitor.
E foi assim que o padre Perestrello Vasconcellos debandou para o Brasil. Nos anos 70, com a Primavera marcelista do primeiro-ministro Marcelo Caetano, o padre Perestrello Vasconcellos regressou a Portugal e foi exercer o sacerdócio na paróquia de Loures.
Num belo dia, o admirado e venerado padre Perestrello Vasconcellos, em plena missa dominical, deixou os paroquianos atónitos e lavados em lágrimas. Anunciou que iria deixar o sacerdócio porque se apaixonara por uma senhora da família Lorena. O padre passou à sua condição de cidadão com matrimónio e dessa união nasceu Marcos Perestrello Vasconcellos, o ex-vereador socialista da Câmara de Oeiras e actual secretário de Estado da Defesa do governo do Partido Socialista.
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COMPLEMENTO
A Madame Perestrello e o filho do caseiro
Mais uma história da família Perestrello e do Dr. Salazar (retirada da biografia de Salazar escrita pelo Embaixador Franco Nogueira...)
Realmente (e tal como se refere no texto acima) o jovem Salazar (que pelos vistos era um mulherengo e não um misógino) gostava da jovem Perestrello e ela retribuía esse amor com paixão.
Até que a mãe se apercebeu e terminou com o namoro, não sem antes dizer de viva voz ao jovem prof. universitário (imaginem, de Finanças Públicas!!!!) que tinha muita consideração pela inteligência dele, mas, sinceramente, namorar com a filha dela, uma Perestrello, era demais. Ele não se podia esquecer, que era e seria sempre o filho do caseiro.
Terminou assim o namoro.
Anos passados, já ele era primeiro-ministro, a senhora Perestrello telefonou-lhe para lhe pedir um favor. O telefonista passou a chamada e ela anunciou-se: «Daqui fala Perestrello». Salazar respondeu: «Daqui fala o filho da caseiro».
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