sábado, 31 de março de 2012

«Tiro ao Cavaco» ou crónica inesgotável?


Heduíno Gomes

Há pessoas que não param de lamentar as críticas ao Cavaco, tendo encontrado mesmo uma forma literária de contestá-la: tratar-se-ia de «tiro ao Cavaco».
De facto, não deixa de ser novidade a generalidade das pessoas, incluindo eleitores e membros do PSD, criticarem a personagem, em contraste com a situação anterior, onde só alguns se atreviam a criticar a intocável «Nossa Senhora de Boliqueime».
Mas esta mudança dever-se-á a alguma moda ditada por algum costureiro da politiquice ou resultará de matéria produzida pela personagem?
É óbvio que Cavaco conseguiu enganar muita gente durante muitos anos. Mas já lá diz o rifão que se apanha mais facilmente um mentiroso do que um coxo. E Cavaco tem feito tantas que as pessoas, mesmo as menos atentas, acabaram por lhe tirar o retrato. Por outro lado, a Presidência da República, ao invés dos governos cavaquistas, não dispõe de grande quantidade de favores para distribuir, o que também levou muitos dos seus apoiantes de outrora a demarcarem-se do sujeito.
Em resumo, criticar Cavaco não é uma moda mas sim um exercício mais frequente dado que a personagem fornece permanentemente matéria para uma crónica inesgotável.


Tão queridos que eles são… (os invertidos e seus apoiantes)


L. Lemos
O «Rei Ghob» acaba de ser condenado a 25 anos de prisão. Foi dado como provado que o invertido assassinou por ciúme.
No dia 27, o DN titula uma notícia: «Sexagenário degolado pelo companheiro».
No dia 31, a imprensa noticiou que uma fufa asfixiou a outra «namorada».
Há tempos, um «casamento» entre dois deles tinha a particularidade de uma das borboletas ser um chefão da JSD. Pouco depois, o enlace acabou à estalada.
Não há dúvida, tão queridos que eles são…
Tão queridos que se descrevem a si próprios, transpirando amor por todas as glândulas sebáceas e outras. A realidade está bem à vista.
É nesta realidade que um grupo de intelectuais resolveu fazer uma petição pública pondo em causa as investigações e portanto as condenações dos seus amigos (e colegas de alguns) do processo Casa Pia. Tudo boa gente, façam eles campanha por este ou por aquele partido, ou seja, prestem eles serviço neste ou naquele bordel!



O Ministro das Finanças meteu-se com Salazar!


João Brandão Ferreira







O Dr. Victor Gaspar não tem sido lá grande coisa a explicar as linhas mestras da política financeira do governo, tirando a «austeridade» que, aliás, não precisa ser explicitada pois a gente sente-a…
E como fala a 33 RPM, as pessoas mudam de canal antes de ele conseguir chegar ao fim.
Talvez por isso tenha resolvido dar uma entrevista ao jornal «Sol» (23/3), em que disse isto:
«Salazar optou por uma estratégia de fecho do País sobre si próprio. Durante décadas prescindiu da possibilidade de se financiar nos mercados financeiros internacionais. A nossa opção é diametralmente oposta».
Bom, aqui o caso fia mais fino.
E não parece arriscado afirmar, que o Sr. Ministro não tem a mais pequena noção do que andou a dizer.
Convém lembrar ao agora Ministro das Finanças (MF), que a situação em 1928 tem pouco a ver com a actual. Lembramos alguns pontos cruciais:
Nos finais da Monarquia Constitucional, Portugal era um País profundamente doente em termos políticos, sociais, económicos, financeiros, etc.; porém, os desatinos indiscritíveis da I República transformaram o corpo (e a alma) do doente, em moribundo.
Em 1926 havia dois problemas que estavam à cabeça de todos os existentes: o problema da bancarrota e o problema da ordem pública (ou falta dela) – talvez o Sr. Ministro não tenha ideia, mas Lisboa assemelhava-se à Bagdad dos últimos anos.
A Ditadura Militar foi tratando da Ordem Pública (sem o que não se consegue fazer nada), mas foi incompetente para resolver o problema financeiro. E quando se tentou obter mais um empréstimo com o aval da Sociedade das Nações (uma «troika» da época), as condições eram de tal modo pesadas que foram tidas como atentatórios da dignidade nacional e recusadas. Não sei se esta coisa da «dignidade nacional» lhe diz alguma coisa, Senhor Ministro, aos seus colegas ou a quem vos antecedeu. V. Exª o dirá, senão por palavras, certamente por actos.
Todavia, recusado o empréstimo, o problema financeiro mantinha-se e agravava-se. Por isso foram buscar, novamente, o tal professor de Coimbra. O filho do caseiro humilde do Vimieiro tinha fama de competente mas, também, de pessoa séria, que é um título que os homens públicos hodiernos têm dificuldade em ostentar.
É certo que Salazar colocou condições para aceitar o cargo e veio a impor uma «ditadura financeira», que obteve um sucesso rápido e extraordinário, criando um «superavit» nas contas em menos de dois anos.
A mim, no entanto, parece-me que a ditadura dele foi mais benigna e lúcida do que a sua, já que no primeiro caso, tendo sido estabelecido um orçamento para cada ministério, os respectivos ministros tinham alguma autonomia para o gerirem no seu âmbito. O que já não acontece com o actual inquilino das Finanças que se arroga o direito, por ex., de autorizar ou não, a contratação ou promoção de pessoas, caso a caso ou a conta - gotas! Será que o seu ego anda a fazer concorrência ao «petit» Sarkozy?
Vejamos agora o estado do País quando o jovem Gaspar foi para a ribalta.
A seguir à loucura do «PREC» dessincronizou-se todos os aspectos da vida em Portugal e os sucessivos governos foram-se aguentando graças à «pesada herança» em ouro e divisas (deixada por aquele que agora critica), e a duas intervenções do FMI (1977 e 1983).
Depois da nossa entrada na CEE, em 1986 – de cabeça e de qualquer maneira – começaram a jorrar rios de dinheiro (aparentemente) fácil, das diferentes “ajudas” comunitárias, que foram utilizados com pouca parcimónia, muita aldrabice e nenhuma preocupação com o futuro.
Puseram-se em marcha políticas e estratégias muito erradas e outras apenas erradas. Digamos que a única verdadeira mais - valia que se conseguiu foi a melhoria da qualidade do vinho que, por sinal, já era boa! (o que deve explicar o estado de bebedeira colectiva em que mergulhámos).
E fizemos tudo isto depois de termos renegado o Ultramar e toda a nossa História dos últimos cinco séculos (à excepção da proclamação da República), quando poderíamos ter sido uma «CEE» sozinhos, onde mandávamos tudo enquanto agora não mandamos … nada.
Ou seja o regime político pós 1974/5 e os órgãos do Estado que o serviram, nada conseguiram fazer com mais – valias por si geradas, apenas conseguiram fazer coisas com o dinheiro de outros e a mando de outros. E o recurso aos mercados, que o MF tanto gaba, apenas serviu para, agora, termos uma dívida … colossal!
Belo saldo.
Resta acrescentar que, sendo a dívida actual, muito superior à de 1926, o País não foi afectado por nenhuma guerra, nos últimos 37 anos e que, à excepção de greves, tem gozado de paz social.
Mesmo assim os órgãos de soberania não encontraram melhor solução do que se rebaixarem a terem uns estranhos a tentar por ordem na nossa casa, segundo uma política que de nacional não tem nada.
Os senhores não têm mesmo vergonha na cara, pois não?
Não foi assim no final dos já longínquos anos 20.
Portugal teve que atravessar o «crash» financeiro da Wall Street, de 29, seguido da crise da libra (a que nós estávamos ligados), que se prolongou pelos anos 30; depois apanhámos em cheio com a Guerra Civil de Espanha, logo seguida pela IIGM. E sabe Sr. Ministro o País não deixou de progredir, passou por tudo sem perder nada de seu, reganhou dignidade e o respeito das grandes potências e logo, a partir de 1935, conseguiu reunir os fundos suficientes – «mesmo estando fechado sobre si mesmo» – para investir na economia que nunca mais parou de se desenvolver até atingir um crescimento de 6,9% ao ano, em 1973 (no Ultramar era ainda superior).
E tal foi conseguido apesar de só raramente se ter pedido dinheiro emprestado, que logo era pago a pronto e a horas.
Mesmo o Plano Marshall foi declinado, apenas se aproveitando alguma ajuda tardia a qual foi devolvida (apesar de ser a fundo perdido), em 1962, como bofetada ao governo americano depois da funesta política que a Administração Kennedy passou a ter para com o nosso País.
Mas eu compreendo que o Sr. MF não entenda nada destas coisas, pois ele formou-se em conceitos muito mais «modernaços e práfrentex».
Pois é, só que a política e opções seguidas que agora quer contrariar «diametralmente», puseram Portugal a salvo de especulações dos mercados, garantiu uma das moedas mais fortes e respeitados do mundo e nunca deu azo a que o capital apátrida ou quem o movimenta, pudessem beliscar a soberania dos portugueses.
O mesmo se poderá dizer do muito criticado «condicionalismo industrial» que, certamente não foi perfeito, mas harmonizava as necessidades com as capacidades e impedia as negociatas entre empórios e a promiscuidade entre empresários, financeiros e políticos.
Por isso não há notícias de naquele tempo haver Parcerias Público-Privadas, contratos com Lusopontes, esquemas de «scuts», derrapagens e mais um sem número de poucas vergonhas que hoje nos sufocam e diminuem!
Mas o que é que isto pode interessar aos «adiantados mentais» que nos governam? Eles andam muito à frente…
Salazar mesmo «voltado para dentro» nunca teve portas fechadas e resolveu os problemas. Agora o Sr. MF, e outros, voltam-se muito para fora e só levam com portas na cara. E quando conseguem algo é com juros leoninos e usurários…
O Sr. Dr. Gaspar já sabe, por acaso, qual é o buraco financeiro do País? Tem alguma esperança – seja honesto – de poder vir a pagar, não direi a dívida, mas os juros da mesma, nos próximos 100 anos (mesmo acabando com os feriados todos e exterminando até, o último militar)?
Tem alguma expectativa de quando vai ter um mínimo para investir na Economia, ou de quando pode dispensar a Troika?
É claro que não sabe nem tem esperança de saber. A única coisa que se sabe é que vamos a caminho de ter 10 milhões de desempregados e que o país vai parar e desintegrar-se aos bocadinhos. E se «alguém» nos emprestar dinheiro é para ficarmos escravos, modernos, mas escravos.
Nessa altura o Senhor estará, possivelmente, a salvo com um bom emprego num dessas organizações internacionalistas sem rosto que andam a destruir os Estados – Nação.
Finalmente, o mal-amado Salazar esteve 48 anos no poder (os actuais já vão em 35), mas sempre foi de uma integridade imaculada, deu o exemplo e não deixava que outros responsáveis pusessem o pé em ramo verde. Quando morreu viraram-lhe os bolsos do avesso e só descobriram cotão e meia dúzia de contos, que ele amealhara para os seus gastos pessoais.
Os senhores, agora, são ávidos de tudo e não dão o exemplo de nada. Por isso não conseguem por ordem seja no que for.
Um último alvitre: Salazar conseguiu colocar ao seu lado e ao lado das suas políticas a maior parte da Instituição Militar. Nas últimas décadas as FAs têm sido completamente alienadas pela classe política. Situação dificilmente reversível.
Por isso, Dr. Gaspar, quando balbuciar o nome do Estadista Salazar, comece por se por em sentido, depois ajoelhe e a seguir faça um acto de contrição. E fale só do que saiba.
Não se queira comportar como um rapazola. Um rapazola deslumbrado.


Coisas de feriados


João Brandão Ferreira







Corre por aí alguma confusão sobre os dois feriados civis nacionais mais importantes, o 10 de Junho (de 1580) e o 1.º de Dezembro (de 1640).
Esta confusão ou discussão existe, fundamentalmente, por causa de saber qual deles deve representar o dia da Independência de Portugal.
Como se sabe, apesar de Portugal ser dos países mais antigos do mundo, de constituir o Estado – Nação mais perfeito da Humanidade (o Japão é um arquipélago e só ficou unido, em 1603), e de ter as fronteiras estáveis mais antigas (Tratado de Alcanizes, de 1297 – perturbado por causa da ocupação ilegal de Olivença, por parte de Espanha), nunca foi estabelecido uma data em que se comemorasse, especificamente, a sua Independência.
Possivelmente porque tal nunca foi preciso dada a fortaleza da nossa individualidade e identidade.
Também não era fácil estabelecer essa efeméride.
De facto se quisermos destacar o acto autonómico primordial, teremos que nos reportar ao dia 24 de Junho de 1128, data do combate de S. Mamede em que o Infante Afonso se rebelou, contra os barões galegos e a suserania leonesa.
Pode, pois, considerar-se essa data como «de facto», mas não «de jure». Esse reconhecimento demorou 51 anos a ser conseguido.
Começou com a elevação de Afonso Henriques a Rei, alçado a essa dignidade pelos seus guerreiros após a batalha de Ourique, em 25 de Julho de 1139; mas o primeiro documento existente em que Afonso I se assina como Rei é de 1140.
De seguida devemos considerar o dia 5 de Outubro de 1143, em que foi assinado o Tratado de Zamora, no qual O Rei de Leão, Afonso VII, reconheceu a independência do Condado Portucalense.
Este tratado era, porém, um tratado regional, faltava o reconhecimento internacional e esse só poderia ser concedido pelo Papa.
Tal reconhecimento obrigou a negociações morosas e complexas e só veio a acontecer através da Bula Manifestis Probatum, de 14 de Maio de 1179.
Esta Independência veio a ser interrompida, em 1580, com a ocupação militar de Lisboa pelo Duque D’Alba e o Marquês de Santa Cruz. Tal ocupação militar, teve o seu epílogo político nas Cortes de Tomar, de 16 de Abril de 1581, onde Filipe foi aclamado rei de Portugal (sem embargo dos Açores só terem sido subjugados em 1583).
É preciso dizer que, teoricamente, Portugal não perdia a sua individualidade, já que Filipe apenas cingia a coroa portuguesa à espanhola (a coroa dual), segundo os ditames sucessórios da época, ao passo que o consignado nas Cortes de Tomar estipulava a mais ampla autonomia e manutenção dos foros próprios dos portugueses. Só quase faltou a Filipe ter mudado a capital para Lisboa…
Porém esta nova situação encerrava uma questão dramática e insolúvel e que era esta: Portugal, como tal, estava impossibilitado de ter política externa própria e herdou automaticamente todos os inimigos da Espanha. Daqui resultava o seguinte paradoxo: Filipe, como rei de Espanha, não podia estar em guerra e, como rei de Portugal, gozar a paz…
Resultado: os portugueses passaram a ser atacados em todo o lado pelos inimigos da Espanha.
Com os sucessores de Filipe I, a nação portuguesa passou a ficar esmagada com impostos e requisições militares ao passo que se deixava de cumprir o estipulado em Tomar. A tirania atingiu o auge com o Conde-Duque Olivares e, aproveitando uma revolta na Catalunha, os três braços do reino (Clero, Nobreza e Povo), novamente unidos, revoltaram-se nessa luminosa manhã de 1 de Dezembro de 1640 e correram com os representantes de Madrid e com os traidores, voltando a colocar no trono português um português.
A assunção dos destinos portugueses por eles mesmos originou uma duríssima campanha política, diplomática e militar que durou 28 anos e se espalhou por quatro continentes e outros tantos mares e que envolveu não só a Espanha mas numerosas outras potências e potentados. No fim os portugueses saíram vitoriosos, apesar das imensas perdas em vidas e cabedais, e bem se pode considerar tal vitória um verdadeiro milagre!
A santa Sé só reconheceu a independência nacional dois anos após o tratado de paz que celebrámos com a Espanha…
Pois é esta gloriosa gesta – que não tem paralelo na História mundial – que um governo que se diz português, mas repleto de portugueses pequeninos – quer apagar da memória Pátria, acabando com a dignidade do feriado concedido há muito (e sempre foi comemorado no País antes de o ser), ao dia primeiro da Restauração.
Este termo também se pode prestar a confusões, já que para uns quer dizer a restauração da independência e, para outros, refere-se à restauração de uma dinastia portuguesa. Aliás, a «Restauração» começou por ser chamada de «Aclamação» (de D. João IV). E cremos que é mais neste sentido que o termo é usado até porque nunca verdadeiramente perdemos a independência (pelo que atrás dissemos).
Independentemente destas semânticas, não há dúvidas de que o 1.º de Dezembro é um grito de liberdade, de individualidade e de querer o retorno da soberania plena, que faz todo o sentido comemorar e, até, estabelecer como símbolo da nossa independência.
O 10 de Junho é diferente.
Nunca ninguém tinha ligado a morte de Camões à independência de Portugal, ou de algum modo a relacioná-lo com uma festa nacional até que o Partido Republicano resolveu aproveitar o tricentenário da sua morte, em 1880, para retirar dividendos políticos.
Desse modo fizeram de Camões, o vate que tinha exaltado e cantado em verso as glórias do apogeu nacional, confrontando-as com a decadência da época – o que, obviamente, se devia ao regime ser monárquico…
Quando ocorreu a tragédia do 5 de Outubro de 1910 (de facto de uma tragédia se trata), o novo governo, por decreto de 12 do mesmo mês, estabeleceu os feriados nacionais, onde constava o 1.º de Dezembro (já proposto, do anterior, pela Sociedade Histórica para a Independência Nacional – fundada em 1861) e, naturalmente, o 5 de Outubro, entre outros.
Mas não proclamou o 10 de Junho feriado nacional, ficando apenas como feriado municipal de Lisboa (na esperança que o mesmo destronasse o 13, dia de Santo António…). 
Foi verdadeiramente o Estado Novo que, a partir de 1933, tornou o 10 de Junho feriado nacional, promovendo comemorações em todo o País, chamando-lhe «Dia de Portugal e da Raça, ou dos portugueses».
Desde 1963 e por via das últimas campanhas ultramarinas, passou-se a homenagear os combatentes e as Forças Armadas, nessa data.
Depois do 25 de Abril de 1974, o feriado do 10 de Junho só voltou a ser comemorado em 1978, sendo rebaptizado como «Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas». Porém, os novos poderes retiraram, inexplicavelmente, as FAs de todas as comemorações, o que só veio a ser emendado (!) no primeiro ano de Cavaco Silva como PR.
Uma humilhação funesta para com a FAs e todos os combatentes de todos os tempos, à qual a Instituição Militar não reagiu e a população – de cérebro lavado – nem deu conta…
Assim se passam as coisas no nosso País: ora quando somos Portugal, ora quando somos… portugalinho.

A história da Ponte Salazar

Pode descarregar aqui um pouco da história e alguns aspectos técnicos da  "Ponte Salazar", ou Ponte 25 de Abril, ou Ponte sobre o Tejo, caracterizada por algo muitíssimo estranho e incomum:

Foi construída dentro do prazo e dentro do orçamento. Ou, melhor dizendo, não custou três vezes mais do que previsto e não demorou o dobro do tempo.

Com a sua construção ninguém enriqueceu, nem subitamente foram feitos depósitos nas Bahamas.

O ministro das obras públicas da altura, quando saiu do governo, não foi para presidente do concelho de administração da empresa da ponte. Tempos estranhos de facto!!

Para descarregar um pdf com a história da Ponte Salazar clique aqui.

quinta-feira, 29 de março de 2012

Duas frases irretocáveis


«Antigamente as mulheres cozinhavam igual à mãe...
Hoje, estão bebendo igual ao pai!»


«Antigamente os cartazes nas ruas, com rostos de criminosos, ofereciam recompensas; hoje em dia, pedem votos».