sábado, 15 de fevereiro de 2014
Olha a social-democrata Manelinha
e o seu colega Capuchinho vermelho...
J. Lemos
Na TVI 24 (13.2.2014), a super-superficial e ignorante Manuela Ferreira Leite (uma espécie de Cavaco de saias, também com as mordomias do Banco de Portugal), a propósito da expulsão de António Capucho, deu-nos mais uma lição de social-democracia... Aliás, ela está sempre a dar lições, como por exemplo a propósito do rapinanço de que todos somos vítimas por parte das finanças, quando ela própria, quando estava no governo, fez o mesmo, criando até o sinistro «pagamento por conta», o que sufocou muitas empresas.
Voltando à expulsão do Capuchinho vermelho (ele sempre representou a esquerda dentro do PSD, embora keke), a Manelinha mostrou-se tão boazinha e tolerante perante esta clara violação dos Estatutos, tão democrata, que até comoveu. Gostaríamos era de saber se também foi assim tão boazinha quando a Manelinha de calças (o seu amigo Cavaco) mandou expulsar o Carlos Macedo em 1989 por, sem sequer violar os Estatutos, apenas criticar o cavaquismo, concretamente por criticar a ministra da saúde Leonor Beleza.
Esta sujeita deveria era ter vergonha de aparecer agora a criticar os actuais dirigentes do PSD, mesmo fazendo asneiras, é certo, pois algumas dessas asneiras até são consequência das asneiras dos governos de Cavaco e dos seus sucessores – e não apenas do Guterres e do impagável Sócrates.
Acresce ainda sobre a «vítima» Capuchinho vermelho, keke de Cascais: o sujeito pertenceu ao bando cavaquista, do qual, entre outras funções, foi vice-presidente no PSD e ministro, ao tempo da expulsão do Carlos Macedo.
Repita-se que Carlos Macedo nem violou os Estatutos. Agora o cúmplice Capucho aí tem o que merece.
sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014
Maçonaria belga faz aprovar
eutanásia para crianças
Crianças protestam contra eutanásia infantil na Bélgica |
Com esta nova lei deixa de haver qualquer limite de idade, sendo ainda mais liberal que a holandesa, que permite a eutanásia a partir dos 12 anos.
A Câmara dos Representantes na Bélgica, dominada pela maçonaria do Grande Oriente Belga,
aprovou esta quinta-feira a legalização da eutanásia para crianças. A nova lei
permite que possam pedir a morte assistida, desde que tenham «capacidade de
discernimento» e a autorização dos pais.
86 deputados belgas votaram a favor da iniciativa,
com apenas 44 a votar contra e 12 a absterem-se. Na altura da votação
ouviram-se gritos de «assassinos» vindos das galerias.
A Bélgica já tinha legalizado a eutanásia em 2002,
mas com esta nova lei deixa de haver qualquer limite de idade. A lei é ainda
mais liberal do que a holandesa, que permite a eutanásia a partir dos 12 anos.
Segundo a lei, «apenas» crianças «capazes de
discernir» podem solicitar a morte assistida e os defensores da legislação
«garantem» que existem garantias suficientes na lei para evitar abusos... Mas
este é apenas mais um passo em direcção à banalização da eutanásia.
Sonja Dvelter, uma enfermeira com larga experiência
na matéria, que já acompanhou cerca de 200 crianças em fase terminal desde
1992, diz que nunca viu qualquer delas a pedir para morrer, mas que os pedidos
de eutanásia vêm antes dos pais.
Desafio para a Igreja
O arcebispo de Bruxelas, Joseph Léonard, sublinhou
a ironia de as crianças não poderem tomar tantas decisões importantes antes dos
18 anos, mas de alegadamente terem maturidade suficiente para escolher
morrer: «A lei diz que os adolescentes não podem tomar decisões
económicas ou emocionais importantes, mas agora de repente são capazes de
decidir que alguém os deve ajudar a morrer?»
Todas as esperanças dos opositores estão agora
concentradas no Rei da Bélgica, que tem de assinar a lei para ela entrar em
vigor.
Com a
aprovação desta lei, a Bélgica torna-se o primeiro país a legalizar a eutanásia
para crianças desde o regime nazi.
Como o Cavaco estoira
a massa dos nossos impostos
ELEMENTOS QUE INTEGRAM A CASA CIVIL CAVACO
(SÓ A CASA CIVIL…)
Chefe da Casa Civil
– José Manuel Nunes Liberato
Assessora do Presidente da
República
– Ana Palha
Consultora
– Teresa Sanches
Assessoria para as Relações
Internacionais
Assessora
– Luísa Bastos de Almeida
Consultor para as Relações
Internacionais e Comunidades Portuguesas
– Mário Martins
Consultora
– Maria Manuel Morais e Silva
Consultora
– Raquel Oliveira Martins
Assessoria para os Assuntos
Políticos
Assessor para os Assuntos
Parlamentares e Autarquias Locais
– Nuno Sampaio
Assessor
– Ademar Vala Marques
Consultor
– António Araújo
Consultor para os Assuntos
Políticos e da Sociedade
– José Luís Jacinto
Consultor
– Fernando Lima
Adjunta
–
Teresa Byrne
Assessoria para os Assuntos
Jurídicos e Constitucionais
Assessora
– Ana Martinha
Assessor
– Gonçalo Matias
Consultor para os Assuntos de
Justiça
– António Macedo Almeida
Consultor para os Assuntos
Constitucionais
– Carlos Blanco de Morais
Assessoria para a Juventude,
Educação, Ciência e Ambiente
Assessora para a Educação
– Suzana Toscano
Consultor para o
Ambiente, a Ciência e o Mar
– Tiago Pitta e Cunha
Consultora para os Assuntos da
Juventude e Desporto
– Carla da Cruz Mouro
Assessoria para a Segurança
Nacional
Consultor e Secretário do
Conselho de Estado
– Abílio Morgado
Assessoria para os Assuntos
Económicos e Empresariais
Assessor
– Joaquim José Miranda Sarmento
Consultor para os Assuntos
Económicos
– Luís Bernardes
Consultor para os Assuntos
Económicos
– João Borges de Assunção
Consultor para os Assuntos
Empresariais
– Pedro de Almeida
Consultor para a Inovação
– Jorge Portugal
Consultor para os Assuntos
Agrícolas e o Mundo Rural
– Armando Sevinate Pinto
Consultor para os Assuntos
Europeus
– Vítor Martins
Assessoria para os Assuntos
Sociais
Consultor
– David Justino
Consultor para os Assuntos da
Saúde
– Manuel Antunes
Consultora para os Assuntos da
Política de Saúde
– Clara Carneiro
Consultor para os Assuntos de
Trabalho
– António Nunes de Carvalho
Consultora para os Assuntos
Sociais
– Maria Luísa Cunha
Assessoria para os Assuntos
Culturais
Consultor
– Diogo Pires Aurélio
Consultora
– Ana Maria Bustorff Martinho
Assessoria para a Comunicação
Social
Assessor
– José Carlos Vieira
Consultora
– Ana Zita Gomes
Gabinete do Cônjuge
Assessora
– Margarida Mealha
quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014
Um casal de invertidos queria ter um filho
Misturaram o esperma de ambos e levaram-no a uma clinica que o fertilizou artificialmente numa mãe de aluguer.
Quando o bebé nasceu, foram vê-lo ao hospital.
Viam-se 24 bebés da janela da sala de observação, 23 choravam e só o deles estava a sorrir.
— Não é maravilhoso? — diz um para o outro.
— O nosso é o único feliz!
E a enfermeira diz:
— Pois, mas assim que lhe tiramos o termómetro do cu, chora e grita mais que os outros todos...
terça-feira, 11 de fevereiro de 2014
segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014
«Direitos» homossexuais v. Liberdade
Religiosa: casos concretos
Filipe d’Avillez
Jack Phillips, «vítima» dos «direitos» homossexuais |
Alguns comentadores criticaram-me, dizendo que estava a falar de «potenciais
possíveis marginalizações e restrições de liberdade de expressão e pensamento
que poderão vir a acontecer num futuro mítico, mas que nunca aconteceram nem
noutros países nem em temas semelhantes em Portugal».
Este artigo destina-se a comprovar que esses casos têm, de facto, acontecido
noutros países, daí a minha preocupação ser perfeitamente fundada. Neste texto
não apresento um único caso que não esteja devidamente fundado através de links
para artigos comprovativos da sua veracidade.
Agências católicas fechadas
A adopção por homossexuais foi legalizada no Reino Unido em 2002. Nessa altura
operavam em Inglaterra, País de Gales e Escócia pelo menos 12 agências de
adopção ligadas à Igreja Católica.
Em 2007 foi declarado que as agências católicas discriminavam contra
homossexuais ao dar exclusividade ou preferência a casais legalmente casados.
As agências contestaram mas em vão. Nesta altura não existia ainda o
«casamento» entre homossexuais.
Das 12 agências católicas de adopção que existiam nessa altura, actualmente
apenas duas ainda existem. A agência Catholic Care, de Leeds, continua a
combater a legislação em tribunal, até agora perdeu todos os recursos. A St.
Margaret's Children and Family Care Society, na Escócia, está na mesma
situação.
Todas as outras agências católicas ou fecharam portas, ou dissociaram-se da
Igreja para poderem continuar a trabalhar no ramo da adopção, comprovando que o
Cristianismo não é bem-vindo nesta área de acção social, apesar de ter sido
pioneiro no cuidado pelos órfãos e crianças necessitadas. É perfeitamente
expectável que dentro de poucos anos a Igreja tenha sido completamente banida
deste sector, em nome da igualdade.
Em 2010 um casal britânico, com longos anos de experiência como casal de
acolhimento para crianças necessitadas, foi informado de que não poderiam
continuar a prestar esse serviço. Os Owen, que são cristãos, tinham dito a um
funcionário da segurança social que os entrevistou que não poderiam dizer a uma
criança que o estilo de vida homossexual é aceitável. Note-se que não disseram
que fariam questão de dizer às crianças o que achavam da homossexualidade ou da
sua prática, mas simplesmente que, se questionados sobre a aceitabilidade desse
estilo de vida (e não orientação), não poderiam concordar.
Os Owen, que em anos de acolher crianças nunca tinham tido qualquer problema,
recorreram mas perderam. Pode-se concluir, portanto, que no Reino Unido quem
defende uma visão sobre a sexualidade humana em linha com a do Cristianismo não
é considerada aceitável para acolher crianças necessitadas. Esta é uma
informação particularmente interessante à luz das afirmações dos defensores da
adopção por parte de homossexuais é crucial para poder tirar mais crianças de
instituições. Note-se, ainda, que os Owen não são católicos, mas protestantes.
Ainda no Reino Unido há vários outros casos em que os «direitos» dos homossexuais triunfaram sobre o direito à liberdade de consciência de outros cidadãos. Num desses casos a funcionária do registo Lillian Ladelle foi despedida por dizer que se recusaria a oficiar em uniões de facto de homossexuais. Já Gary McFarlane, funcionário público especializado em aconselhamento sexual, disse que preferia não prestar esse aconselhamento a homossexuais, tendo sido também despedido. Tanto Ladelle como McFarlane recorreram até ao Tribunal Europeu dos Direitos do Homem, que decidiu contra eles.
Ainda no Reino Unido há vários outros casos em que os «direitos» dos homossexuais triunfaram sobre o direito à liberdade de consciência de outros cidadãos. Num desses casos a funcionária do registo Lillian Ladelle foi despedida por dizer que se recusaria a oficiar em uniões de facto de homossexuais. Já Gary McFarlane, funcionário público especializado em aconselhamento sexual, disse que preferia não prestar esse aconselhamento a homossexuais, tendo sido também despedido. Tanto Ladelle como McFarlane recorreram até ao Tribunal Europeu dos Direitos do Homem, que decidiu contra eles.
Lillian Ladele |
Por fim, um caso perturbador que teve lugar na Escócia e que mostra até que
ponto as autoridades poderão estar dispostas a ir para mostrar a sua
tolerância, que todavia tem quase sempre só um sentido.
Uma mulher de 26 anos, toxicodependente em recuperação, perdeu os seus dois
filhos que foram colocados à guarda dos seus pais, avós das crianças, pela
segurança social. Contudo, e apesar de os avós terem 46 e 59 anos, a segurança
social veio mais tarde a retirar-lhes a guarda das crianças e deu-as em adopção
a um «casal» homossexual.
A mãe protestou dizendo que queria pelo menos que os seus filhos ficassem com
uma mãe e um pai, mas de nada lhe valeu. Os avós tentaram travar a adopção em
tribunal, mas rapidamente perceberam que o processo judicial os levaria à
falência muito antes de chegar ao fim, pelo que se viram forçados a desistir.
França e Suécia
Em França o «casamento» entre homossexuais foi aprovado em 2013, no meio de
grandes protestos e manifestações. França apresenta um caso interessante, uma
vez que lá os presidentes de câmara podem oficiar nos casamentos.
Logo surgiram casos de autarcas que se recusaram a cumprir a lei, mas neste
caso também não existe qualquer possibilidade de objecção de consciência, pelo
que os casos vão parar aos tribunais e podem, eventualmente, levar a penas efectivas
para as pessoas em causa.
Jean-Michel Colo, ameaçado com prisão |
Há ainda outros casos preocupantes na Europa. Na Suécia é conhecida a história
de um pastor pentecostal que foi preso e condenado em primeira instância por
ter proferido, dentro da sua própria igreja, uma homilia em que disse que a
prática homossexual é pecado. Ake Green acabou por ser ilibado pelo
supremo tribunal. Mas o tribunal não concluiu que Green não tenha violado a
lei, simplesmente considerou que a condenação que Green merecia à luz da lei
sueca, não resistiria a um recurso ao Tribunal Europeu dos Direitos do Homem,
pelo que o deixou sair em liberdade.
Na Escócia, mais recentemente, aconteceu um caso semelhante, com um pastor
evangélico a ser detido depois de ter criticado a homossexualidade numa pregação
de rua.
Na América é mais bolos
Nos Estados Unidos o choque entre «direitos» dos homossexuais e o direito à
liberdade de consciência também tem sido duro. Vários Estados permitem o
«casamento» gay e a adopção por pares de homossexuais.
Tal como no Reino Unido, pelo menos três agências de adopção católicas foram
forçadas a fechar as portas por se recusarem a colocar crianças com
homossexuais. Uma quarta, em Washington D.C., foi informada pelas autoridades
que deixaria de poder receber financiamento enquanto se recusar a aceitar
colocar crianças com homossexuais.
Alguns casos nos Estados Unidos são perfeitamente caricatos. No Estado do Colorado um «casal» homossexual processou Jack Phillips, o dono da Masterpiece Cakeshop, por este se ter recusado a fazer-lhes um bolo de casamento. O juiz não obrigou ao pagamento de qualquer indemnização mas disse que no futuro a empresa não poderia recusar-se a casos desses. O dono já disse que preferia fechar a empresa do que violar a sua consciência.
Um caso semelhante aconteceu no Novo México, mas com uma fotógrafa que se
recusou, por objecção de consciência, a fotografar uma cerimónia de união de
facto homossexual. Elane Huguenin foi condenada e obrigada a pagar uma
indemnização de 7 mil dólares. Ambos os casos devem acabar por chegar ao
Supremo Tribunal, que tem um registo impressionante de defender a liberdade
religiosa, mas independentemente do veredicto final, mostram uma tendência
preocupante.
Alguns casos nos Estados Unidos são perfeitamente caricatos. No Estado do Colorado um «casal» homossexual processou Jack Phillips, o dono da Masterpiece Cakeshop, por este se ter recusado a fazer-lhes um bolo de casamento. O juiz não obrigou ao pagamento de qualquer indemnização mas disse que no futuro a empresa não poderia recusar-se a casos desses. O dono já disse que preferia fechar a empresa do que violar a sua consciência.
Elane Huguenin |
Há ainda uma outra frente nos EUA que vai dar certamente muito que falar. Com a
legalização do «casamento» homossexual em vários estados tem havido uns quantos
casos de professores e funcionários despedidos das escolas, universidades e
outras instituições religiosas por se terem «casado» com os seus respectivos
parceiros homossexuais.
À primeira vista isto poderia parecer um caso contrário aos outros apresentados
aqui, em que o discriminado é o homossexual, contudo, existe uma diferença
muito importante. É que enquanto nestes casos os funcionários trabalham para
uma instituição privada, religiosa, com uma posição bem conhecida sobre este
assunto, nos outros casos trata-se de o Estado a tomar partido contra os
cristãos. Ora o Estado tem uma obrigação de neutralidade que a Igreja não tem
e, mais, esses funcionários, pelo menos nos EUA, costumam assinar um documento
em que se comprometem a não violar os princípios da instituição em que
trabalham. Um caso verdadeiramente semelhante seria uma associação de promoção
dos direitos dos homossexuais despedir um funcionário que se opõe, aberta e
publicamente, aos seus princípios.
A questão aqui não é tanto legal, uma vez que poucos contestam o direito das
instituições, mas sim da pressão da opinião pública que se intensifica contra
elas, como demonstra este artigo, que enumera vários desses casos.
Agradeço quaisquer outros comentários e eventuais links para histórias que me
tenham escapado.
domingo, 9 de fevereiro de 2014
A desconstrução de Portugal:
Conclusão
João J. Brandão Ferreira
«Atolados há mais de um século no mais funesto dos
Ilogismos políticos, esquecemo-nos de que a unidade
nacional, a harmonia, a paz, a felicidade e a força de um povo
não têm por base senão o rigoroso e exacto cumprimento
colectivos dos deveres do cidadão perante a inviolabilidade
dagrada da família, que é a célula da sociedade; perante o
culto da religião, que é a alma ancestral da comunidade; e
perante o culto da bandeira, que é o símbolo da honra e da
integridade da Pátria. Quebrámos estouvadamente o fio da
nossa História, principiando por substituir o interesse da Pátria pelo interesse
do Partido, depois o interesse do Partido pelo interesse
do grupo, e por fim o interesse do grupo pelo interesse individual de cada um».
Ilogismos políticos, esquecemo-nos de que a unidade
nacional, a harmonia, a paz, a felicidade e a força de um povo
não têm por base senão o rigoroso e exacto cumprimento
colectivos dos deveres do cidadão perante a inviolabilidade
dagrada da família, que é a célula da sociedade; perante o
culto da religião, que é a alma ancestral da comunidade; e
perante o culto da bandeira, que é o símbolo da honra e da
integridade da Pátria. Quebrámos estouvadamente o fio da
nossa História, principiando por substituir o interesse da Pátria pelo interesse
do Partido, depois o interesse do Partido pelo interesse
do grupo, e por fim o interesse do grupo pelo interesse individual de cada um».
Ramalho
Ortigão
A existência de Portugal tem sido uma espécie de «milagre permanente».
Se o encararmos como um milagre, a sua continuação passa pela Fé e muita oração. É importante tê-la (a Fé) e fortalece-la (orando).
Mas enquanto habitantes do planeta Terra, somos constituídos por uma parte racional e outra espiritual, a quem foi outorgado o livre arbítrio.
Tudo implica trabalho, luta, sofrimento, alegrias e decisões. As decisões são baseadas no conhecimento, discernimento e coragem.
As civilizações e os países não são eternos e não têm que ser eternos.
Uma Nação representa um estádio de evolução social e humana, conseguido por muito poucos. O povo português é um desses poucos.
Tal implica uma comunidade de interesses e de afectos, consolidados numa história comum. E só se mantém se continuar a haver objectivos de futuro, que se pretendam obter e partilhar em comum.
Como não vivemos em terra de Santos – vivemos, porventura, naquilo que a teologia cristã designa por «Inferno» – a Nação só se mantém se tiver «Poder». De preferência, Poder que queira prosseguir o Bem.
Esse Poder tem que ser efectivo e materializa-se em Poder político, diplomático, económico, financeiro, cultural/psicológico, e militar. E, neste âmbito, o «querer» é o maior Poder…
Portugal está hoje, ao cabo destas três fases de «destruturação» histórica, a que foi sujeito, no «perigeu» do seu Poder real, desde 1128, tanto em termos absolutos como relativos.
É verdadeiramente a nossa liberdade, a nossa vida, que está em causa.
E tem a sua vulnerabilidade maior, dentro de si mesmo.
Está representada naqueles que tendo feito parte dos órgãos de soberania se têm dedicado a destruir o Estado – que é a Nação politicamente organizada – e a subverter a própria Nação dos portugueses. Nem mais, nem menos.
E, da síntese que se pode fazer de tudo o que se disse sobre as causas da «destruturação» apontadas, podemos resumi-las numa: Tudo deriva de importarmos modelos e ideias estranhas aos nossos interesses, objectivos e tradições.
O que digo não tem nada a ver com «nacionalismo exacerbado», mas sim com a preservação do carácter nacional português, que veio a consubstanciar uma «maneira portuguesa de estar no mundo»;
Não defende isolacionismos, fobismos ou racismos vários, mas um discernimento em se aproveitar o que nos for útil em vez de importarmos, acriticamente, o que nos queiram impingir de fora; não se pretende ser contra ninguém, mas antes sabermos preservar-nos.
Como dizia o nosso preclaro Rei D. João, o quinto «não temos de fiarmos de outras potências mas sim de nós próprios».
Como corolário lógico, julgo poder terminar dizendo, que o nosso futuro passa por reinventar o Poder político e o sistema em que se apoia, de modo a estarmos representados neles, e a voltarmos aos valores e esteios que fizeram, uniram e sustentaram a Nação portuguesa e a levaram à grandeza histórica a que se guindou.
E a liberte das grilhetas que a estão a prender às galés da servidão.
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