Sabe o
que é tautologia? É o termo usado para definir um dos vícios, e erros,
mais comuns de linguagem. Consiste na repetição de uma ideia, de maneira
viciada, com palavras diferentes, mas com o mesmo sentido.O exemplo clássico é
o famoso ' subir para cima ' ou o ' descer para baixo ' . Mas há outros, como
pode ver na lista a seguir:
há anos atrás – professores catedráticos a falar assim!
elo de ligação
acabamento final
em duas metades iguais
sintomas indicativos
detalhes minuciosos
a razão é porque
anexo junto à carta
superávit positivo
todos foram unânimes
conviver junto
facto real
encarar de frente
multidão
de pessoas
amanhecer o dia
retornar de novo
empréstimo
temporário
surpresa inesperada
escolha opcional
abertura inaugural
continua
a permanecer
comparecer em pessoa
demasiadamente excessivo
exceder em muito.
Paulo Chagas, General da Reserva do Exército do Brasil
Liberdade
para quê? Liberdade para quem?
Liberdade
para roubar, matar, corromper, mentir, enganar, traficar e viciar?
Liberdade
para ladrões, assassinos, corruptos e corruptores, para mentirosos,
traficantes, viciados e hipócritas?
Falam
de uma «noite» que durou 21 anos, enquanto fecham os olhos para a baderna, a
roubalheira e o desmando que, à luz do dia, já dura 26!
Fala-se
muito em liberdade!
Liberdade
que se vê de dentro de casa, por detrás das grades de segurança, de dentro de
carros blindados e dos vidros fumê!
Mas,
afinal, o que se vê?
Vê-se
tiroteios, incompetência, corrupção, quadrilhas e quadrilheiros, guerra de
gangues e traficantes, Polícia Pacificadora, Exército nos morros, negociação
com bandidos, violência e muita hipocrisia.
Olhando
mais adiante, enxergamos assaltos, estupros, pedófilos, professores
desmoralizados, ameaçados e mortos, vemos «bullying», conivência e mentiras,
vemos crianças que matam, crianças drogadas, crianças famintas, crianças
armadas, crianças arrastadas, crianças assassinadas.
Da
janela dos apartamentos e nas telas das televisões vemos arrastões, bloqueios
de ruas e estradas, terras invadidas, favelas atacadas, policiais bandidos e
assaltos a mão armada.
Vivemos
em uma terra sem lei, assistimos a massacres, chacinas e seqüestros. Uma terra
em que a família não é valor, onde menores são explorados e violados por
pais, parentes, amigos, patrícios e estrangeiros.
Mas,
afinal, onde é que nós vivemos?
Vivemos
no país da impunidade onde o crime compensa e o criminoso é conhecido,
reconhecido, recompensado, indenizado e transformado em herói! Onde
bandidos de todos os colarinhos fazem leis para si, organizam «mensalões»
e vendem sentenças!
Nesta
terra, a propriedade alheia, a qualquer hora e em qualquer lugar, é tomada de
seus donos, os bancos são assaltados e os caixas explodidos. É aqui, na
terra da «liberdade», que encontramos a «cracolândia» e a «robauto», «dominadas»
e vigiadas pela polícia!
Vivemos
no país da censura velada, do «micoondas», dos toques de recolher, da lei do
silêncio e da convivência pacífica do contraventor e com o homem da lei. País
onde bandidos comandam o crime e a vida de dentro das prisões, onde
fazendas são invadidas, lavouras destruídas e o gado dizimado, sem contar
quando destroem pesquisas cientificas de anos, irrecuperáveis!
Mas,
afinal, de quem é a liberdade que se vê?
Nossa,
que somos prisioneiros do medo e reféns da impunidade ou da bandidagem
organizada e institucionalizada que a controla?
Afinal,
aqueles da escuridão eram «anos de chumbo» ou anos de paz?
E
estes em que vivemos, são anos de liberdade ou de compensação do crime, do
desmando e da desordem?
Quanta
falsidade, quanta mentira quanta canalhice ainda teremos que suportar, sentir e
sofrer, até que a indignação nos traga de volta a vergonha, a auto estima e a
própria dignidade?
Quando
será que nós, homens e mulheres de bem, traremos de volta a nossa liberdade?