A PSP teve acesso a vídeos da RTP… A
administração não deu autorização… Os desordeiros foram indevidamente identificados
pela polícia… Que atentado à liberdade! Que chatice! Isto já parece o fascismo, pá!
Serão estes para os Portugueses os verdadeiros problemas da RTP nesta
sociedade democratista?
Publicamos
um texto de 2005 que ilustra o verdadeiro problema que é a RTP: um antro de
corruptores da juventude e da infância, ainda por cima pagos com os nossos impostos. São aqui referidos Manuel Falcão e Teresa Paixão. Outros poderiam ser referidos em tantos casos, tais como Maria Elisa, Júlio Isidro, Soares Louro e nunca esquecendo o queridinho Carlos Cruz.
O texto aqui reproduzido foi apresentado por Heduíno Gomes à Direcção da CNAF em Maio de 2005, na sequência do visionamento prévio pela CNAF de 2 filmes sobre a suposta «educação sexual» de crianças e jovens na RTP2.
Refere-se à operação lesiva do equilíbrio moral e psíquico de crianças e jovens montada por Manuel Falcão, então director do referido canal do Estado, e protegido de Pedro Santana Lopes, e Teresa Paixão, produtora da estação.)
Relatório à direcção da Confederação Nacional
das Associações de Família
sobre o visionamento prévio de dois filmes
a emitir pela RTP2
1 – O convite à CNAF para o visionamento dos filmes
1.1 – Através de carta datada de Abril de 2005, a direcção da RTP2
dirigiu à CNAF um convite para visionar dois filmes, supostamente de «educação
sexual de crianças e jovens».
1.2
– Tal convite por parte de uma estação de televisão à Confederação Nacional das
Associações de Família é, em si mesmo, louvável. A CNAF, não tendo o exclusivo
de representação das famílias portuguesas e dos seus valores, não deixa de
representar associações de família e os valores perenes da célula fundamental
da sociedade. Neste sentido, a CNAF teria de estar à altura de exprimir a
opinião das famílias por si representadas e de defender os valores que
justificam a sua existência como instituição.
1.3 – Por decisão da sua Comissão Executiva, reunida em Abril de
2005, foram designados em representação da CNAF para aceder ao convite da RTP2
a sua Presidente, D.ra Maria Teresa da Costa Macedo e Heduíno Gomes.
1.4 – Assistiram ao visionamento, além dos representantes da CNAF,
pessoas da RTP (Manuel Falcão, Director da RTP2; Teresa Paixão, da RTP2,
produtora, se não me falha a memória; uma psicóloga de um programa da RTP; e
uma médica pediatra da RTP) e uma senhora, também convidada, representando uma
associação relacionada com crianças.
2 – Os filmes visionados
2.1 –Trata-se de duas curtas metragens, de banda desenhada, de origem dinamarquesa,
dobradas em português a partir de uma versão canadiana. A origem dos filmes foi
inicialmente indicada como sendo canadiana, o que afinal não correspondia à
verdade.
Manuel Falcão, o então director-geral
das
operações de corrupção
de
crianças e jovens
através
da chamada
«educação
sexual»,
utilizando
os meios do Estado.
Teresa Paixão, a operacional
da
corrupção de crianças e jovens
através
da chamada
«educação
sexual»,
no que
é profissional
à
custa do dinheiro dos contribuintes.
2.2 – Os filmes foram apresentados por Manuel Falcão como sendo
destinados à «educação sexual» de crianças e jovens e merecendo uma apreciação
por eventualmente poderem levantar «alguns problemas». Esses eventuais
problemas seriam causados pela «falta de evolução dos portugueses». Determinar
se, nestas circunstâncias, os filmes deveriam ou não ser transmitidos seria o
objecto do visionamento.
2.3 – Observando ambos os filmes, podem fazer-se deles as
observações que se seguem.
2.3.1 – Nos filmes, é usada a máscara da «ciência» e da
«pedagogia» para encobrir uma visão amoral do mundo. Com efeito, trata-se de
uma ciência de trazer por casa e de uma pedagogia permissiva, onde temas
íntimos são colocados fora do tempo certo, fora do local certo, fora do modo certo,
fora da moral e até fora da sanidade mental e física.
2.3.2 – Os filmes colocam os impulsos sexuais acima da razão e da
moral. Citando o insuspeito Lenin -- supõe-se que não vaticanista, nem
metropolista, nem reaccionário --, numa carta sobre a matéria dirigida a uma
conhecida feminista, ele acusa as feministas de encararem o acto sexual como
quem bebe um copo de água. Os filmes em questão estão na linha da sinistra e
decadente teoria do copo de água.
2.3.3 – Os filmes sobrepõem a espontaneidade dos instintos à razão
e à moral. A mensagem é clara. Faz o que mandam os teus instintos, não penses,
não ligues aos valores morais... Apetece-te ter relações sexuais... não te
reprimas, não cries traumatismos psicológicos com a repressão sexual...
2.3.4 – Os filmes reduzem o sexo entre humanos a um conjunto de
técnicas visando a satisfação dos instintos. A exemplificação é clara. Relações
sexuais... olha, é assim... a penetração é desta maneira... apetece-te
masturbares-te... olha, os rapazes é assim e as raparigas é assado...
2.3.5 – Os filmes incentivam as raparigas à autodestruição do
hímen. Sugerem assim que esta mutilação consiste apenas numa simples questão
técnica, numa simples questão de correcção anatómica. E até ensinam como o
processo pode ser tecnicamente controlado através de um espelho colocado no
chão.
2.3.6 – Os filmes colocam a actividade sexual humana no mesmo
plano da actividade sexual animal. Mostram inclusivamente o acto sexual entre
cães, donde resulta o óbvio estabelecimento de um paralelismo. A parte positiva
da história é que não ousaram, por enquanto, sugerir a zoofilia. Talvez num
próximo episódio.
2.3.7 – Os filmes são instrumento de destruição de pudor nas
raparigas e rapazes. A comparação é clara. Tudo se passa sem inibições como
entre os cães e as cadelas, onde tais sentimentos não existem...
2.3.8 – Os filmes promovem o experimentalismo, o aventureirismo e
a irresponsabilidade sexuais, dando origem a situações irreversíveis de saúde
física e mental. A sugestão é clara. Vá lá, experimentar é natural... é tudo
natural... vê lá se gostas assim deste modo...
2.3.9 – Os filmes, sob o pretexto de «preparar para a vida» e
«precaver acidentes» e «agressões», incentivam de facto a prática precoce e
inconsciente da actividade sexual.
2.3.10 – Os filmes fazem a apologia de uma modernidade
descabelada, contra a natureza humana e contra a moral natural. A lição é
clara. Sê moderno, sê moderna, não sejas bota de elástico, os valores morais
estão antiquados, são coisas do passado...
2.3.11 – Os filmes incitam explicitamente a práticas homossexuais
entre rapazes e entre raparigas. Desenvolvem a teoria das «opções sexuais» e
colocam cenas de homossexualidade como naturais. A desdramatização é clara.
Para mais, aqui, os cineastas já não se limitam a sugerir seguir os instintos
naturais, que são os da heterossexualidade. Aqui, eles já vão ao ponto de
tentar desviá-los para actos contra natura, contra os próprios instintos.
2.3.12 – Os filmes, utilizando ainda uma estratégia indirecta, procuram
mais uma vez fomentar a homossexualidade masculina. Com efeito, à semelhança da
publicidade sobre produtos de higiene íntima, manipulada por homossexuais nos
grandes meios de comunicação, é exibido o sangue menstrual mas aqui ainda mais
explicitamente. Sabendo-se de que género de pessoas isto vem, os propósitos não
são inocentes: o nítido objectivo é criar nojo nos rapazes em relação às
raparigas.
2.3.13 – Os filmes, sob a aparência de protegerem as crianças em
relação a abusos sexuais de adultos, favorecem de facto a pedofilia. Na
realidade, os filmes iniciam prematuramente as crianças e jovens na actividade
sexual, o que «abre o mercado» aos pedófilos. Mais, deixam a porta aberta para
uma relatividade de idades permitidas. A conclusão é clara. Os filmes, à
primeira vista, aparentam substituir a aberração da pedofilia pela «simples»
aberração da promiscuidade. Mas, na realidade, acumulam ambas as aberrações.
2.3.14 – Os filmes contribuem para a desorientação moral e sexual
das crianças e jovens e para a sua futura infelicidade. O drama é evidente. Os
filmes empurram essas crianças e jovens, assim como as famílias que venham a
constituir no futuro, para situações irreversíveis, com fardos que vão ter de
carregar durante todas as suas vidas.
2.3.15 – Os filmes incentivam a irresponsabilidade e a insanidade
sexual. Com a promiscuidade que geram, contribuem para o alastramento do SIDA,
hepatites e outras doenças sexualmente transmissíveis.
2.3.16 – Os filmes apresentam como modelos, no papel de
narradores, crianças e jovens sexualmente «avançados», «ousados», auto-educados
e auto-educadores, e sem terem de prestar contas aos pais. É assim colocado de
cabeça para baixo o processo de educação e controlo familiar das crianças e
jovens: além de perderem completamente a autoridade, passam os pais e
educadores a aprender com os clarividentes outrora educandos.
2.3.17 – E ainda, já não no plano sexual mas no do relacionamento
familiar, os filmes, através de referências insolentes de crianças em relação a
familiares adultos, incentivam ao desrespeito, desobediência e condutas
erradas. Também este aspecto não é inocente, pois integra-se igualmente na
estratégia de destruição dos laços afectivos e de autoridade no seio da
família. É isso que lhes permite manipular e utilizar mais facilmente as
crianças e adolescentes.
2.3.18 – Em conclusão, os filmes inserem-se completamente, sem a
mínima dúvida, no grande plano perverso e decadente de conspiração global
contra a Civilização, a moral e a família.
3 – A discussão em torno
dos filmes
3.1 – Passando-se à exposição das opiniões sobre o que acabara de
ser visto, com excepção das manifestadas pelos delegados da CNAF, todas as
opiniões foram inteiramente favoráveis, ou favoráveis com algumas
reservas pontuais (como, por exemplo, se, no filme para as crianças, se deveria
dizer vagina ou pipi, pela simples razão de que as crianças podem
não saber o que é vagina, enquanto pipi sabem o que é; ou, por
exemplo, se deveriam aparecer os cães).
O pessoal ligado à RTP (empregado da RTP às ordens do Manuel
Falcão) não tinha quaisquer reservas. Defendeu em bloco e afincadamente a
transmissão dos filmes assim como os seus conteúdos (com vagina ou pipi),
argumentando dentro dos parâmetros morais e sanitários da realização
cinematográfica, que parecem ser igualmente os seus. Fizeram os mais rasgados
elogios aos supostos dotes didácticos, científicos e artísticos dos filmes,
assim como o facto de terem sido premiados (certamente por um júri formado por
congéneres).
3.2 – Os delegados da CNAF opuseram-se à transmissão dos filmes
com argumentos baseados nos valores da moral, da família e da sanidade mental e
física das crianças e jovens, conforme na descrição dos filmes já acima
apresentada.
3.3 – Contra as opiniões dos delegados da CNAF advogando a não
transmissão dos filmes, foram usados os habituais argumentos decadentes
anarco-liberais, amoralistas, das pedagogias modernas, da modernidade e da
pseudociência que pretende que «a homossexualidade não é doença».
3.4 – O coro RTP dirigido pelo maestro Manuel Falcão
também ousou puxar dos galões para «provar» a suposta superioridade e
prevalência da opinião dos «especialistas» presentes e ausentes. Invocaram a
sua enorme «competência técnica», a sua formação profissional e um suposto
superior conhecimento das matérias em causa (a psicóloga e a pediatra). Foi
assim colocada a técnica (?) versus natureza humana, versus moral
e versus bom senso. Tais pretensões tecnocráticas, que apenas revelam
ignorância doutoral, insensibilidade primária e amoraliade que ultrapassa mesmo
a dita politicamente correcta – e também ignorância técnica –, foram
naturalmente refutadas.
3.5 – Mesmo depois de ouvirem as opiniões sobre os filmes
visionados, os responsáveis presentes da RTP persistiram na sua argumentação e
na sua determinação em prosseguir com a transmissão dos filmes.
Isto prova inequivocamente que o seu propósito não era
propriamente ouvir o parecer de bom senso da CNAF e reponderar a questão,
devendo concluir que os filmes não deveriam ser transmitidos e reconhecendo que
a sua compra consistiu numa má aplicação do dinheiro dos contribuintes.
O propósito dos responsáveis presentes da RTP era de facto outro.
Contando intimidar os representantes da CNAF perante um ambiente
orquestrado e dominante tão «desinibido», tão «progressista» e tão
«cientificamente fundamentado», o seu propósito era apenas obter da instituição
ali presente como representante das famílias, por omissão de uma oposição
frontal, um alibi. Amanhã confrontados por este grave atentado moral e
sanitário às crianças e adolescentes portugueses, eles pretenderiam invocar o agrément
da CNAF... por falta de oposição frontal.
Se assim calcularam, enganaram-se.
4 – O suposto
enquadramento educativo da transmissão dos filmes
4.1 – Supostamente, a transmissão dos filmes seria feita a umas
horas sabiamente escolhidas para serem vistos pelas crianças e adolescentes com
os pais ao lado. Trata-se apenas de mais uma falácia destinada a mascarar de
«pedagogia» a pornografia. Na realidade, os responsáveis por este atentado às
crianças e adolescentes não têm nenhuma garantia da presença dos pais ao lado
dos filhos durante a transmissão.
4.2 – E para que serviriam os pais ao lado dos filhos? Só se fosse
para, a cada cena, uma pior do que a outra, lhes irem dizendo que o que estavam
a ver era uma perversão. Será que a RTP2 aposta em transmitir matéria
«interessante» e «esclarecedora» pela negativa para suscitar o papel educativo
dos pais? Será esta a nova (?) técnica educativa da RTP? Mais uma falácia
desculpabilizante de quem sabe muito bem o mal que está a fazer.
4.3 – Suponhamos o cenário em que os filmes são vistos por
crianças e adolescentes em companhia dos pais. Quais serão os pais normais e
filhos normais que não se sentirão naturalmente incomodados e feridos no seu
pudor perante tais porcarias? Obviamente que estamos a pensar em pais e filhos
normais, isto é, pessoas normais, como o são a esmagadora maioria. Não estamos
a pensar nos anormais que são os obcecados por sexo, os decadentes, os
perversos, os indivíduos sem tabús, como se apresentou afinal o grupo
encabeçado por Manuel Falcão e parece dominar a televisão pública.
4.4 – Como mais uma forma de dourar a pílula, foi anunciado que,
posteriormente à emissão dos filmes, estaria previsto um «debate». Se por acaso
houvesse alguma incompreensão dos filmes, então, com o «debate», tudo ficaria
esclarecido. Na realidade, tratar-se-ia de um pseudodebate, entre jovens, com
certeza sem maturidade nem preparação intelectual para procederem a uma
abordagem séria dos problemas. Tal pseudodebate só poderia ser útil aos
conspiradores anti-sociais e agradar a gente de superficialidade mental e
preparação intelectual idênticas às dos garotos participantes.
4.5 – O «debate» teria a agravante de ser dirigido por Júlio
Machado Vaz, um indivíduo que, com a sua postura doutoral, na televisão e em
todo o lado, é um dos maiores propagandistas da decadência, do amoralismo, da
homossexualidade. À partida, seria um debate triplamente manipulado: pela
imaturidade dos participantes em geral, pela escolha massiva e certamente
criteriosa de jovens participantes «avançados» feita pelos responsáveis da RTP2
e, por fim, pela «autoridade científica» do já tristemente conhecido
«moderador».
5 – O enquadramento
ideológico e conspirativo dos filmese as óbvias conclusões sobre a pretensão da sua transmissão
5.1 – Tais transmissões televisivas, por constituírem uma agressão
aos portugueses, deveriam pura e simplesmente ser proibidas em qualquer
estação. A transmissão pela televisão do Estado, que é paga com o dinheiro dos
contribuintes, torna-se um abuso de poder do loby da perversão em
interesse próprio, um desvio dos fins da televisão do Estado e uma utilização
indevida de fundos públicos.
5.2 – Tendo sido referido que os filmes em questão haviam recebido
prémios, só pode concluir-se que os júris que lhos atribuíram se identificam
com os seus autores quanto à ausência de valores e propósitos. É sabido que os
concursos com júris que atribuem prémios a filmes deste quilate são simples
montagens promovidas pelos apaniguados dessas causas perversas. Os nossos
critérios morais e sanitários não são, definitiva e inequivocamente, os dos
júris dos Hollywoods.
5.3 – O facto de, na RTP, responsáveis pela compra de programas
terem adquirido estes filmes – e outros também! –, vem mais uma vez provar que
esta instituição, que foi fundada para participar na educação dos portugueses,
está, na melhor das hipóteses, nas mãos de pessoas «distraídas», e portanto
incompetentes para a função. A outra hipótese é de quem adquiriu estes filmes e
persiste na atitude ser da mesma índole moral dos autores desses filmes.
Acresce que alguns desses funcionários têm dado provas de insistente e feroz
militância a favor da apresentação de filmes e produção própria idêntica, tal e
qual os filmes visionados, conduzindo à degradação moral das crianças, jovens e
sociedade em geral.
5.4 – Do ponto de vista policial e judicial, a promoção televisiva
de tal decadência pode não ser encarada como simples «distracção»,
«tolerância», permissividade, laxismo, ideologia... Pode igualmente ser
encarada como eventual actividade promocional de indústrias paralelas, tendendo
ao desenvolvimento do comércio sexual, nomeadamente de pedofilia. Pode,
portanto, eventualmente, fornecer pistas que permitam a identificação de
autores desses delitos. Assunto a seguir pelas polícias.
5.5 – Estes filmes e outros que tais, assim como a sua divulgação,
inserem-se na orientação anarco-liberal, hedonista e amoral, que serve a
estratégia, nuns casos, ou tácticas, noutros casos, de vários grupos de
interesses, e que, organizada ou espontaneamente, a promovem, e que abaixo são
referidos.
5.5.1 – O complexo social-industrial. A essência da lógica
interna do complexo social-industrial é fomentar a existência de chagas sociais
para ter mercado. Ele apresenta os seus sacerdotes como «especialistas» dos
problemas humanos e detentores únicos da verdade científica e recusando o bom
senso não só das pessoas comuns como dos especialistas não corrompidos.
Encontramos assim um calculismo perverso entre alguns psicólogos, psiquiatras e
sociólogos freudianos e aparentados, pedagogos «modernos» e permissivos,
assistentes sociais sem sentido social mas com sentido carreirista e comercial,
terapeutas permissivos da toxicodependência, sexólogos reichianos, etc. O mesmo
calculismo perverso existe ainda da parte de alguns laboratórios de antidepressivos
e outras drogas da psiquiatria, da toxicodependência e das suas consequentes
doenças do foro estritamente físico, resultantes dos distúrbios primários.
5.5.2 – A indústria da droga. Às indústrias das drogas
naturais, semi-sintéticas e sintéticas interessa a existência de uma juventude
desorientada e hedonista, que lhe proporcione um extenso mercado. A indústria
da droga é um dos buldozzers do complexo social-industrial.
5.5.3 – As indústrias da noite, do álcool e do tabaco.
Pelas mesmas razões.
5.5.4 – As indústrias do cinema e da música rascas. Pelas
mesmas razões.
5.5.5 – As indústrias e os lobies do sexo. Pelas
mesmas razões.
5.5.6 – Os lobies homossexuais e feministas. Tanto
aos homossexuais como às feministas, radicais ou soft, interessa o
triunfo da depravação, pois em tal situação consideram ter alcançado estatisticamente
a sua «normalidade».
5.5.7 – As seitas satânicas. Elas visam o triunfo do mal,
promovem-no e prestam culto a Satanás. Para atingirem o seu fim, servem-se de
todos os expedientes enumerados, nomeadamente filmes como os referidos.
5.6 – Todas estas actividades contra a Civilização são
orquestradas por indivíduos com interesses e motivações diversas. Muitos fazem
dessas actividades, no seu dia-a-dia, uma permanente militância. Eles recebem
depois o apoio de pessoas que influenciam mentalmente, que subornam pelos mais
variados meios, ou que simplesmente são confusas e frouxas, pessoas que, embora
não defendam explicitamente essas doutrinas e práticas com o mesmo empenho,
constroem uma argumentação eventualmente filosófica relativista, «ponderada»,
permissiva, cúmplice, que, na prática, apoia as maquinações dos conspiradores
contra a Civilização.
5.7 – A situação exige medidas urgentes e firmes por parte dos responsáveis
pela RTP.
Lisboa,
4 de Maio de 2005
Heduíno Gomes
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