sexta-feira, 25 de maio de 2012

O absurdo de um mundo às avessas



maternidade
Médico que falha aborto é condenado a ajudar no sustento da criança até chegar aos 25 anos
Tudo começou, em Abril de 2010, quando uma mulher decidiu fazer um aborto numa clínica de Palma de Mallorca. Tudo indicava que a cirurgia tinha corrido bem. Inclusive, durante um exame ginecológico, feito duas semanas mais tarde, o médico assegurou-lhe que já não estava grávida.
Este facto foi desmentido três semanas mais tarde, quando a mulher voltou à mesma clínica por achar que estava de esperanças outra vez. Por surpresa, a jovem de 22 anos não só soube que estava à espera de bebé, como descobriu que se tratava do mesmo bebé que pensava ter tirado.
Entretanto, já se tinham passado 22 semanas e já não podia interromper a gravidez, uma vez que a lei espanhola só permite o aborto até à sétima semana de gestação. Resultado: o bebé acabou mesmo por nascer e tem, neste momento, pouco mais de ano e meio.
A mãe processou o médico e, numa sentença inédita, o tribunal de Palma de Mallorca condenou-o, assim como ao hospital e às seguradoras envolvidas, a indemnizar a jovem em 150 mil euros, por danos morais, e ainda a cuidar financeiramente da criança até que cumpra 25 anos de idade.
Com tudo isto, a mulher vai receber uma mensalidade de 978 euros para ter meios de cuidar do filho, durante um quarto de século.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

A transparência do liberal Carlos Moedas


Os arautos da transparência, têm como adjunto do primeiro-ministro, o senhor Carlos Moedas, que se veio agora a saber ter 3 empresas ligadas às Finanças, aos Seguros e à Imagem e Comunicação, tendo tido como sócios, Pais do Amaral, Alexandre Relvas e Filipe de Button a quem comprou todas as quotas em Dezembro passado.
Como clientes tem a REN, a EDP, o IAPMEI, a ANA, a Liberty Seguros entre outros.
Nada obsceno para quem é adjunto de PPC !!!
E não é que o bom do Moedas até comprou as participações dos ex-sócios para «oferecer» o bolo inteiro à mulher???!!!! Diz ele à Sábado.
Não esquecer ainda que o Carlos Moedas é um dos homens de confiança do Goldman Sachs, a cabeça do Polvo Financeiro Mundial, onde estava a trabalhar antes de vir para o Governo.
Também o António Borges é outro ex- dirigente do Goldman e que agora está a «orientar» as Privatizações da TAP, ANA, GALP, Águas de Portugal, etc.

A Agência Ecclesia e o sobreiro alentejano


M. Pereira
Em curiosa peça de 7 de Maio da agência Ecclesia, assinada JCP/OC (José Carlos Patrício e Octávio Carmo, dois dos «progressistas» da agência), podemos tomar conhecimento de um facto de grande impacto na vida dos católicos da Diocese de Beja e da Igreja: «Ministra da Agricultura apoia Diocese na defesa do sobreiro alentejano». É obra!
Reza a notícia, escrita em acordo ortografês:
«A ministra da Agricultura participou este domingo, em Grândola, numa ação de sensibilização para a defesa do sobreiro alentejano enquanto “símbolo nacional”, integrada na oitava edição do festival de música sacra ‘Terras Sem Sombra’, da Diocese de Beja.»
É pena é que a Ecclesia tenha passado ao lado da entrevista dada por esta ministra do grupo de Paulo Portas ao Expresso onde defende o chamado «casamento» entre invertidos.
Seria bem mais interessante que a Ecclesia defendesse a moral cristã nas devidas ocasiões e promovesse as «católicas sem sombra» em vez desta vergonha nacional. As «católicas sem sombra», sim, são dignas de ser símbolo nacional.

Atlético de Madrid ofereceu o título da Europa League
à Virgem da Almudena



O Atlético de Madrid ofereceu o título da Europa League, conquistado em Bucareste ao derrotar na final o Athletic de Bilbao por 3-0, à Virgem da Almudena, Padroeira da capital espanhola, marcando o início dos festejos pela conquista do troféu continental, o segundo do time espanhol nos últimos três anos.
O conjunto branco e vermelho aterrou em Madrid depois do meio-dia e deslocou-se a um restaurante para realizar um almoço de celebração, para que posteriormente os jogadores, a equipe técnica e a directiva saíssem a bordo de um autocarro descoberto pelas ruas da cidade.
Assim, recebendo o calor da torcida desde a sua chegada à cidade, dirigiram-se à Catedral da Almudena, para realizar o tradicional oferecimento do troféu à Padroeira de Madrid.
«Vamos à igreja de Madrid para dar graças a Deus por este grande título e oferecer a taça à padroeira, que é padroeira também do Atlético. Pedimos-lhe que siga intercedendo pela nossa grande família vermelho e branca, por isso estaremos muito agradecidos», assinalou o presidente do clube Enrique Cerezo no seu breve discurso.
Posteriormente, Enrique Cerezo, com o técnico Diego Pablo Simeone e os três capitães, Antonio López, Luis Amaranto Perea e Gabi, ofereceram o troféu conquistado e um ramo de flores à Virgem da Almudena.

terça-feira, 22 de maio de 2012

Monarquia hereditária ou electiva?


Nuno Cardoso da Silva






A sucessão real
Numa Monarquia em que o Rei tenha poderes efectivos, dos quais dependa uma importante parte da estabilidade do regime e da eficácia do sistema, as qualidades pessoais do Rei e a sua preparação para o desempenho da função real adquirem uma importância muito maior do que nas Monarquias em que o Rei é apenas uma figura representativa do Estado, sem quaisquer poderes reais. A forma de designação do monarca assim como os mecanismos de sucessão passam portanto a ter uma importância decisiva para a realização do bem comum. 
Historicamente, a sucessão monárquica tanto pode ser electiva como hereditária, embora os casos de Monarquia electiva tenham sido bastante raros. Electiva era a Monarquia visigótica, da qual nasceram todas as Monarquias peninsulares, assim como o era a Monarquia polaca, em tempos bastante mais próximos. Igualmente electivo era o Sacro Império, embora este pouco mais fosse do que uma vaga confederação de estados. No entanto, o termo electivo pode induzir em erro, já que nem o colégio eleitoral era universal, nem os elegíveis eram multidão. No Sacro Império a eleição era realmente uma cooptação entre os príncipes alemães, na Polónia só os membros de três casas nobres podiam ascender ao Trono, e no Reino Visigótico só os membros da estirpe real podiam ser eleitos reis. O princípio destas eleições não era outro senão o que ainda hoje preside às eleições democráticas: a escolha do melhor para desempenhar certas funções governativas. E tal como acontece nas nossas democracias, a própria existência de escolha gerava o aparecimento de facções e de conflitos. Só que, nas Monarquias, o prémio era de tal forma apetecível que os conflitos rapidamente ganhavam proporções catastróficas para os países em questão. A Monarquia visigótica foi destruída pelos mouros na sequência de um tal conflito entre candidatos ao Trono - um dos quais não hesitou em chamar em seu auxílio os berberes do Norte de África. A Monarquia polaca foi não só vítima da ambição dos seus poderosos vizinhos - Rússia, Prússia e Áustria - como dos conflitos que o seu sistema monárquico eleitoral veio a gerar no seu seio. 
A hereditariedade como sistema de sucessão acabou por se afirmar exactamente como reacção aos conflitos que os sistemas eleitorais geravam, ou aos que se manifestavam quando a realeza era ocupada pelo nobre, ou pelo chefe de clã, que dispusesse de mais força. Frequentemente a sucessão transformava-se num longo período de lutas, em que o candidato mais forte eliminava os concorrentes, e até por vezes as suas famílias. 
Em Portugal, o princípio hereditário rapidamente se afirmou, apesar dos primeiros reis ainda sentirem a necessidade de designar os seus sucessores em testamento, tendo apenas sido mantido, como reminiscência do princípio eleitoral que vigorava na Monarquia visigótica, a cerimónia da aclamação do novo Rei, tradicionalmente ligada ao juramento do novo monarca de respeitar as liberdades, foros e privilégios dos seus povos, e de fazer justiça. 
Segundo a tradição, não há qualquer razão para que o princípio hereditário não seja mantido e respeitado, até porque é ele que melhores garantias dá da independência do Rei, que não fica a dever nada a quem quer que seja. Mas isso não significa que se não analisem alguns dos problemas que tal método pode trazer consigo, nomeadamente a possível incapacidade do herdeiro do Trono para desempenhar cabalmente a função régia. Com efeito, é esta possibilidade que tem servido de argumento principal aos que recusam a Monarquia. Ora, neste problema de incapacidade teremos de distinguir entre incapacidade absoluta - seja ela de origem física ou psíquica -, e incapacidade funcional, que se poderá traduzir por uma falta de competência para desempenhar a função régia de forma a garantir a defesa do bem comum, sem que ela seja devida a uma qualquer patologia física ou intelectual. Com efeito, o primeiro caso era susceptível de ser resolvido sem grande dificuldade, já que as patologias em causa eram objectivamente constatáveis. A incapacidade de D. Afonso VI ou a demência de D. Maria I foram institucionalmente resolvidas, embora o primeiro caso tivesse deixado algumas dúvidas nos espíritos da época. Mas já a incompetência era quase impossível de resolver sem recurso a fórmulas extra-institucionais. A extrema imprudência de D. Sebastião, que o levou a lançar-se pessoalmente numa expedição africana sem ter garantido a sucessão, suscitou, entre alguns dos nobres da época, a ideia de impedir pela força o Rei de sair do Reino. Mas não se sabe se tal intensão seria acompanhada de outras medidas mais radicais contra o Rei. Quanto a outro caso óbvio de incapacidade para governar, que não era acompanhada de qualquer patologia - ou seja, o de D. José I - nada havia que as instituições da época pudessem fazer para resolver a situação. O governo despótico do Marquês de Pombal - só possível porque o Rei abdicara das suas responsabilidades, e era demasiado fraco para intervir contra os excessos do seu Ministro - manteve o país numa situação de ilegitimidade institucional, até que a morte do Rei levou à substituição e exílio interno do odiado ministro. 
É evidente que a complexidade das sociedades modernas, e a correspondente complexidade dos problemas a resolver, exigem de um Rei com poderes de facto, um nível razoável de inteligência, de cultura, de conhecimentos, de interesse e de preparação, que seriam difíceis de reunir numa pessoa com capacidades intelectuais abaixo da média. Por outras palavras, a incapacidade para governar não se verificaria apenas em quem estivesse ferido de graves incapacidades físicas ou intelectuais. Assim sendo, haverá de acautelar, de forma institucional, a possibilidade do herdeiro presuntivo do Trono não ter condições para assumir as suas responsabilidades como Rei. Para resolver este problema sem abandonar o princípio hereditário, e sem recriar as condições de instabilidade que foram fatais às Monarquias electivas, pode-se recorrer a mecanismos envolvendo o Conselho de Estado. Com efeito, o Conselho de Estado podia ser responsável pelo acompanhamento da educação não só do herdeiro presuntivo como também dos outros Príncipes que estivessem a seguir na linha de sucessão, e estar institucionalmente encarregado de formalizar junto das Cortes a proposta de reconhecimento e juramento do Herdeiro do Trono, quando este chegasse à maioridade (18 anos). Se o Conselho de Estado chegasse à conclusão que o herdeiro presuntivo não possuía as qualidades necessárias ao bom desempenho da função régia, podia propor às Cortes o reconhecimento e juramento de um outro Príncipe, respeitando tanto quanto possível a ordem de sucessão. Uma vez que essa seria uma das funções do Conselho de Estado, a sua decisão, mesmo que desfavorável ao herdeiro presuntivo, não constituiria uma crise dinástica. Ou seja, a Monarquia continuaria a ser formalmente hereditária, mas com mecanismos correctivos institucionalizados. E dado que o Conselho de Estado é um órgão de dimensão restrita, gozando da confiança tanto do Rei como das Cortes, não haveria o perigo de se formarem facções no seu seio apenas com o intuito de elevar ao Trono o «seu» candidato. Estaria assim eliminado tanto o perigo de ver alguém menos qualificado a subir ao Trono, como o perigo de desencadear lutas de facções próprias das Monarquias electivas.


A Amnistia Internacional aproveita o Dia Internacional
da Família para apoiar o «matrimónio» entre pederastas


No Dia Internacional da Família, a Amnistia Internacional (AI) exprimiu o seu apoio ao «matrimónio» entre pederastas e instou os estados a promovê-lo como se fosse um «direito humano».
Tal significa que esta organização se encontra nas mãos da máfia pederasta.
Esta é a organização nascida de uma enorme mentira sobre Portugal dos anos 60: dois estudantes teriam sido presos por estarem num café a falar contra o Governo… na perspectiva da máquina de propaganda cunhalista-soviética de convencer o mundo de que a repressão da PIDE seria dirigida contra todos os opositores (como dois «estudantes»…) e não apenas contra os servidores do Pacto de Varsóvia.

O Vice-Primeiro-Ministro da Hungria em Fátima


O Vice-Primeiro-Ministro da Hungria, em Fátima, falou sobre a Constituição daquele país, que defende a vida desde a concepção e refere a identidade cristã da nação.
De passagem por Portugal para as cerimónias do 13 de Maio, conta porque um país que escapou do comunismo voltou a enraizar-se firme e constitucionalmente na tradição cristã.
«É uma Constituição que corresponde às tradições húngaras. E não aceitamos lições vindas de qualquer parte».
«Na questão da defesa da vida humana, a Constituição estabelece que o embrião é considerado vida humana. Como tal, a vida humana é protegida a partir do momento da concepção».
A Constituição da Hungria provocou polémica em Bruxelas junto da Comissão Europeia, mas Zsolt Semjen refere que o documento respeita, acima de tudo, as tradições cristãs do país.
«É o resultado da vontade na nação húngara e o resultado lógico da história da Hungria. A constituição começa com a palavra Deus, citando a primeira linha do Hino húngaro, que diz ‘Deus abençoa os húngaros’.»
O Vice-Primeiro-Ministro da Hungria sustenta também que a esquerda europeia, de raiz jacobina, não aceita a maioria absoluta da direita húngara. «O povo húngaro escolheu o Governo de centro-direita com uma maioria de dois terços. E essa mesma maioria fez uma constituição cristã».
«A esquerda europeia de origem jacobina não consegue aceitar o facto de que a direita possa ter uma maioria absoluta. Também não consegue aceitar o facto de um país que se libertou do comunismo volte às raízes cristãs e aos fundamentos cristãos.»