sábado, 5 de junho de 2010

Teatro, música e dança sobre a vida
e obra lírica de Luís de Camões

«FOGO QUE ARDE SEM SE VER»

Espectáculo com texto e encenação de José Neto e guarda roupa e direcção coreográfica de «Danças com História». Os espectáculos de 10, 11 e 12 serão apresentados no Salão Nobre da Sociedade Histórica da Independência de Portugal e integram-se nas comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.

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Comemoração do Dia de Portugal


CONVITE

A Comissão Executiva do Encontro Nacional de Combatentes 2010 tem o prazer de convidar V. Exa., família e círculo de amigos a participarem nas comemorações do Dia de Portugal e na homenagem à memória de todos quantos, ao longo da nossa história, chamados um dia a Servir, tombaram no campo da honra, em qualquer época ou ponto do globo.
As cerimónias decorrerão na Igreja dos Jerónimos e junto ao Monumento aos Combatentes, em Belém, Lisboa, e serão marcadas pelo espírito de fraternidade lusófona e pela elevação e dignidade do único propósito que as enforma, que é celebrar a Pátria e honrar os nossos mortos.
                                                                                    O Presidente da Comissão,
                                                                                    Francisco Vidal Abreu
                                                                                    Almirante


PROGRAMA

MONUMENTO AOS COMBATENTES DO ULTRAMAR
IGREJA DOS JERÓNIMOS

10h15: Missa por intenção de Portugal e de sufrágio pelos que tombaram pela Pátria
11h30: Concentração junto ao Monumento
12h00: Abertura: Homenagem aos Combatentes
12h04: Palavras de exaltação ao herói Cte. Oliveira e Carmo proferidas pela sua viúva
             Sra. Dona Maria do Carmo Oliveira e Carmo
12h12: Cerimónia inter-religiosa (católica e muçulmana)
12h20: Homenagem aos mortos e deposição de flores
12h40: Hino Nacional (salvas por navio da Marinha Portuguesa)
12h45: Sobrevoo por aeronaves da Força Aérea Portuguesa
12h50: Passagem final pelas lápides
13h10: Salto de Pára-quedistas
13h25: Almoço-convívio (pode ser adquirido no local).




HOMENAGEM AO TENENTE OLIVEIRA E CARMO

HISTÓRIA BREVE DE UM HERÓI

Jorge Manuel Catalão de Oliveira e Carmo nasceu em Santo Estêvão, Concelho de Alenquer, em Setembro de 1936.
Concluiu o curso secundário no Liceu Pedro Nunes em 1954, tendo ingressado na Escola do Exército em Outubro do mesmo ano para efectuar os estudos preparatórios ao ingresso na Escola Naval. Promovido a Guarda-marinha em 1 de Maio de 1958, embarcou em vários navios, tendo também prestado serviço na Superintendência dos Serviços da Armada e no Comando da Flotilha de Patrulhas. Foi promovido a Segundo-Tenente no último dia daquele ano.
Serviu a bordo dos patrulhas “Boavista” e “Porto Santo” e na fragata “Pêro Escobar”, onde o seu elevado brio, o seu inquestionável sentido das responsabilidades e do dever e o seu exemplar aprumo militar foram alvo dos maiores elogios.
Nomeado comandante da lancha de fiscalização “Vega”, a prestar serviço em Diu, para ali partiu no Verão de 1961.
Naquele território, à semelhança dos restantes que faziam parte da Índia Portuguesa, pairava desde há muito a ameaça de anexação pela poderosa União Indiana. A temida invasão acabaria por se concretizar, de forma esmagadora, na madrugada de 18 de Dezembro de 1961. O combate extremamente desigual que se desenrolou constituiu o ponto culminante da curta carreira de Oliveira e Carmo, que no seu abnegado heroísmo viria a escrever uma das mais gloriosas páginas da nossa História Naval.

O COMBATE
Tendo saído de Diu em 17 de Dezembro, a “Vega” fundeou frente a Nagoá às 22H00 desse dia. Na madrugada do dia 18, por volta das 01H40, foram ouvidos tiros em terra pela praça de serviço. Alertado, o Comandante manda ocupar postos de combate e suspender*.
Dirigiu-se então a lancha na direcção de um contacto radar não identificado que navegava a cerca de 12 milhas da costa. Por volta das 04H00, esse navio, visualmente identificado como um cruzador, lançou granadas iluminantes e abriu fogo de metralhadora pesada sobre a “Vega”, que retirou para Diu e fundeou.
Ás 06H15 suspendeu e aproximou-se novamente do cruzador, onde foi vista, içada no mastro, a bandeira da União Indiana. A lancha regressou ao fundeadouro e Oliveira e Carmo fardou-se de branco para, segundo afirmou, morrer com mais honra.
Às 07H00 foram avistados aviões a jacto efectuando bombardeamento sobre terra. O Comandante reuniu a guarnição e leu-lhes as ordens do Estado-Maior da Armada, segundo as quais a lancha deveria combater até ao último cartucho.
Cerca das 07H30 aproximaram-se dois aviões para bombardear a Fortaleza e Oliveira e Carmo mandou abrir fogo sobre eles com a peça de 20 mm (um dos aparelhos acabaria por ser atingido e obrigado a aterrar). Estes, na turalmente, ripostaram. Agilmente manobrada pelo seu comandante, a “Vega” esquivou-se às primeiras rajadas.
No entanto, um novo ataque, desta vez com fogo cruzado, matou o marinheiro artilheiro António Ferreira e cortou pelas coxas as pernas de Oliveira e Carmo que, ainda com vida, retirou do bolso e beijou as fotografias da mulher e do filho pequeno. Deflagrara entretanto um violento incêndio, que rapidamente se propagou à casa da máquina e à ponte.
A peça foi abandonada, em virtude do seu reduto se ter tornado intransitável devido aos buracos causados pelos projécteis inimigos e pelo incêndio, que já grassava no convés.
A guarnição tentou então arriar o bote para evacuar o Comandante, mas um novo ataque aéreo feriu mortalmente Oliveira e Carmo, tendo também sido atingidos três marinheiros (um deles, marinheiro artilheiro Fernandes Jardino, com a perna esquerda cortada pela canela, viria a falecer no trânsito para terra).
Com o bote inutilizado e a lancha completamente tomada pelas chamas, viram-se os sobreviventes obrigados a nadar em direcção a terra, agarrando-se os feridos a uma balsa. Sacudida pelas explosões das suas próprias munições, a “Vega” acabaria por se afundar, arrastando consigo o corpo do seu heróico Comandante.
Oliveira e Carmo foi, a título póstumo, condecorado com a Medalha de Valor Militar com Palma, agraciado com o grau de Comendador da Ordem Militar da Torre e Espada e promovido por distinção ao posto de Capitão-Tenente.
Foi patrono do curso 1962/1967 da Escola Naval.
* Levantar o ferro


CONDECORAÇÃO A TÍTULO PÓSTUMO
O. D. A. Nº172 de 3-2-1962

Ordem Militar da Torre e Espada

Considerando os excepcionais dotes de nobreza, de carácter e de bravura revelados pelo segundo-tenente Jorge Manuel Catalão de Oliveira e Carmo no comando da lancha de fiscalização Vega nas águas de Diu, no dia 18 de Dezembro de 1961;
Considerando o exemplo que deu aos seus homens, mantendo a mais lúcida coragem, mesmo depois de ter as pernas cortadas por uma rajada inimiga, após uma acção brilhante nas proximidades do Castelo de Diu;
Considerando que a sua conduta honra as tradições heróicas da nossa história e é um exemplo para quantos têm por missão sagrada a defesa da nossa pátria;
Usando da faculdade que me confere o Decreto nº 16449, de 30 de Janeiro de 1929, nos termos do artigo nº 44 do Regulamento das Ordens Portuguesas e do artigo 1º do Decreto nº 21220, de 22 de Abril de 1932:
Hei por bem conceder, a título póstumo, o grau de comendador da Ordem Militar da Torre e Espada, de Valor, Lealdade e Mérito, ao segundo-tenente Jorge Manuel Catalão de Oliveira e Carmo.


PROMOÇÃO A TÍTULO PÓSTUMO

Decreto-Lei nº 44972, de 11 de Abril O/A. Nº 9, de 17-4-1963
O segundo-tenente Jorge Manuel Catalão de Oliveira e Carmo, em 18 de Dezembro de 1961, nas águas do Estado da Índia Portuguesa, revelando acrisolado amor pátrio, alta consciência do dever e elevadas virtudes militares, crificou gloriosa e heroicamente a sua vida em defesa da pátria.
O Decreto-Lei nº 28210, de 23 de Novembro de 1937, apenas prevê que seja feita de grau em grau hierárquico a promoção por distinção dos oficiais da Armada; no entanto, a extraordinária e exemplar acção do segundo-tenente Jorge Manuel Catalão de Oliveira e Carmo contra o inimigo externo, premiada com a comenda da Ordem Militar da Torre e Espada e a medalha de ouro de valor militar com palma, situa-se entre os mais edificantes feitos de armas que a nossa história regista e justifica, por isso, que a Nação o reconheça de forma excepcional. Nestes termos:
Usando da faculdade conferida pela 1ª parte do nº 2º do artigo 109º da Constituição, o Governo decreta e eu promulgo, para valer como lei, o seguinte:
Artigo único. É promovido, por distinção, a título póstumo, ao posto de capitão-tenente o segundo-tenente Jorge Manuel Catalão de Oliveira e Carmo.


QUANDO O GOVERNO DE PORTUGAL
HOMENAGIAVA OS SEUS HERÓIS
E NÃO OS SEUS TRAIDORES






sexta-feira, 4 de junho de 2010

Corrida de Canoa - O retrato do Regime

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quarta-feira, 2 de junho de 2010

Conserve o seu emprego

560
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Não mande gente para o desemprego.


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terça-feira, 1 de junho de 2010

Carlos Cruz compara-se a Paulo Pedroso. Afinal...


Se Carlos Cruz se diz tão inocente como Paulo Poderoso e o Tribunal da Relação considera que os rapazes falaram verdade, pela boca morre o peixe...
(ver peça anterior)


Que saudades de Carlos Cruz!

Heduíno Gomes
Que saudades de ver Carlos Cruz na televisão!
Que saudades de tê-lo como director de programas bandalhos!
Que saudades de tê-lo a ele próprio como apresentador de alguns desses programas bandalhos!
Entrevistado por Henrique Garcia, eis que apareceu agora na TVI com a sua já conhecida vozinha pos-processo, cheia de tremeliques a inspirar piedade. Mas desta vez não chorou.
Henrique Garcia portou-se à altura. Apesar de ser comum entre jornalistas e pessoal das televisões o espírito corporativista (não se pode tocar em nenhuma dessas donzelas), Henrique Garcia, com perguntas fulminantes, arrumou o ex-colega (salvo-seja!) a um canto. Aquele tipo que, nesta terra sem ordem, fazia do serviço público o que lhe apetecia, como rei e senhor, revelou aí toda a sua fragilidade. Até se ficou a saber que se tentou agarrar a Eanes para se safar. No decurso da sua conversa fiada, ficámos igualmente a saber outras coisas interessantes. Vejamos algumas.
«Eu era uma pessoa credível.» Talvez. Mas no conceito de quem? Que credibilidade moral merecia realmente um director de programas bandalhos?
Aprecia os «valores». Que valores? Aqueles que Sócrates agora concretizou em lei, «casando» os invertidos? Este e outros tais, a propósito, também falam em «valores» e «civilização». Pois foi o senhor Carlos Cruz -- entre outros, como Soares Louro, Maria Elisa, Júlio Isidro ou Manuel Falcão -- que preparou o terreno ideológico para se chegar onde se chegou quanto a valores.
«O processo Casa Pia é uma grande mentira.» Ficamos sem saber se diz isso por ter réus a mais ou a menos. Será que alguns outros também deveriam lá estar sentados no banquinho? Parece que sim...
Teresa Costa Macedo «é uma mulher perigosa.» Pois é, para os pedófilos. Tendo o pelouro da Casa Pia enquanto Secretária de Estado, tratou de pespegar tudo na Polícia Judiciária. Mas, coitada, teve de esperar mais de 20 anos para ver alguns resultados (por acaso,eu, sabendo de alguns episódios desde 1984, esperei menos anos: só 19).
«O Paulo Pedroso não foi pronunciado e eu fui, acusado pelos mesmos rapazes.» Pois é, Carlinhos esperto, o Paulo Poderoso não foi incriminado não pela negação dos factos mas por erros técnicos processuais... Se assim é, é pena! Azar o nosso!
E a ex-mulher do gajo, Marluce, essa peça que tinha um negócio especial e fugiu para o Brasil por causa da injustiça portuguesa?!
E o secretário do gajo, Carlos Mota, «um senhor» segundo as suas próprias palavras, essa peça que também fugiu?!
Conclusão: o processo Casa Pia é uma tramóia, os polícias são todos uns incompetentes e mentirosos, os juizes uns sádicos e patetas, e a vítima é o gajo!
Enfim, apenas a assinalar, depois da indecente sabotagem do julgamento com a apresentação de milhares de testemunhas de nada, para empatar, a indecente pressão que os advogados de defesa têm vindo a exercer sobre o tribunal à medida que se aproxima o dia da leitura da sentença.
Pode ver toda a entrevista em:



Sócrates almoça em família

Heduíno Gomes


Sócrates almoçou em S. Bento com bichonas de vários países para festejar a publicação da sua e cavaquista lei.
Foi um almoço em família. O almoço foi servido pelo mesmo cuzinheiro do casamento do Zezinho com o Manel, descrito por Quim Barreiros em










segunda-feira, 31 de maio de 2010

Homem e mulher segundo Sócrates
Cavaco promulga = ordena que seja cumprido

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Olivença é território de Portugal

A Espanha deve tirar as patas de Portugal.
Nobre e adequada Intervenção do deputado Prof. Bacelar Gouveia
na Assembleia da República quanto à questão de Olivença
José Maria Martins
Esta semana o Deputado Prof. Dr. Bacelar Gouveia levou a questão de Olivença, da ocupação ilegal e criminosa de Olivença, à Assembleia da República.
Olivença foi ocupada ilegalmente por Espanha, a soldo de Napoleão, em 1801. Numa invasão cobarde , protegido pelos exércitos de Napoleão.
Olivença foi mandada entregar a Portugal depois da derrota de Napoleão , derrota em 1815.
Portugal ficou obrigado a entregar a França a Guiana Francesa - situada ao Norte do Brasil e que D. João VI conquistou logo que chegou ao Brasil - e entregar territórios a Espanha.
Portugal cumpriu mas Espanha não.
Espanha continua com a patas em terra Portuguesa, em Olivença e seu termo.
Os cobardes espanhóis de 1801 a 1812 depois viram o seu Rei ser destituído pelos franceses e colocado com o Rei de Espanha um irmão de Napoleão.
Ao mesmo tempo que o seu Rei era preso pelos franceses, quando ia a fugir através do porto de Cadiz em direcção à Argentina!!!
Os políticos portugueses sempre tiveram medo de exigir, de forma persistente, a entrega de Olivença, mas já Espanha - mesmo Zapatero foi logo a Londres depois de eleito exigir a entrega de Gibraltar - tem exigido a entrega de Gibraltar, perdida para o Reino Unido muito antes de 1801.
Em Espanha há unidade nacional em torno da questão de Gibraltar.
Já os portugueses inventam sempre histórias da carochinha para não afrontarem Espanha.
Mas eis que na Assembleia da República o deputado do PSD, Prof. Dr. Bacelar Gouveia exigiu ao Governo resposta sobre a questão de Olivença.
Veja-se aqui o excelente , responsável e patriótico requerimento do Prof. Bacelar Gouveia: http://www.psd.parlamento.pt/libraria/images/perguntasereq/olivenca-%20bacelar%20gouveia.pdf
Aconselho vivamente a leitura do requerimento, feito por um prestigiadissimo Prof. de Direito Constitucional , com vasta obra publicada e que é , sem dúvida, um académico de enorme prestígio. Um deputado que honra o cargo.
Já toda uma quantidade de amorfos prefere antes calar, ir antes caçar a Espanha, curvar-se perante Espanha.
Ao mesmo tempo que deixam Espanha dominar toda a nossa economia, a comunicação social e actuar na União Europeia contra os interesses estratégicos de Portugal.
Daqui endereço ao Prof. Dr. Bacelar Gouveia todo o meu apreço, eu que tenho lutado - outros têm lutado muitissimo mais, como os Amigos de Olivença, o Prof. Luna e Outros - em defesa dos nossos direitos históricos sobre Olivença.

OLIVENÇAPORTUGAL




 

A Associação Cultural Além-Guadiana
prossegue na defesa da cultura oliventina


Olivença recupera as suas ruas
A Câmara Municipal de Olivença começou a recuperar os antigos nomes em português das ruas da localidade. A iniciativa parte da associação cultural Além Guadiana, que há um ano apresentou à Câmara e aos diferentes representantes políticos de Olivença um projeto pormenorizado para a valorização da toponímia oliventina, com unânime aceitação.
O projeto contempla a adição dos antigos nomes das ruas aos atuais, mantendo a mesma tipologia e estética nas placas. Assim, resgatam-se as denominações das ruas, dos becos, das calçadas, etc., que configuram o extenso casco histórico encerrado nas muralhas abaluartadas, com um total de 73 localizações. Tudo irá acompanhado de um simbólico ato inaugural e da edição de brochuras turísticas bilingues.
A maior parte da toponímia urbana de Olivença foi substituída ou modificada na primeira metade do século XX, embora alguns dos nomes continuem a ser utilizados pela população apesar das alterações, como nos casos da rua da Rala, da rua da Pedra, da Carreira, etc.
Os antigos nomes das ruas falam-nos do passado português da “Vila”, como popularmente é conhecida a cidade, desvelando aspetos diversos, amiúde desconhecidos, da sua história. Estes remontam a séculos atrás, muitos deles à Idade Média, aludindo a pessoas ilustres da História, a antigos grémios de artesãos, a santos objeto da devoção popular ou à fisionomia das ruas, entre outros aspetos. A rua das Atafonas, a Calçada Velha, o Terreiro Salgado e o beco de João da Gama” são alguns exemplos.
Com esta iniciativa pretende-se, enfim, realçar um interessante componente da rica herança cultural oliventina, a toponímia, contribuindo para testemunhar a história partilhada deste concelho e para a tornar visível em cada recanto intramuros. Os nomes ancestrais dos espaços públicos conformam uma janela que convida a assomar-se e a explorar a apaixonante história de Olivença. Expressados na sua originária língua portuguesa, constituem o testemunho vivo de uma cidade onde se respiram duas culturas e são um veículo que encoraja os mais novos a manter a língua que ainda falam as pessoas mais velhas do município. Para a associação Além Guadiana, trata-se de uma iniciativa com fins didáticos, culturais e turísticos, com a qual se resgata para o presente uma parte do passado oliventino.

OLIVENÇAPORTUGAL



Cavaco Silva «ganhava as eleições»
se tivesse vetado a lei do casamento homossexual»

D. José Policarpo

  
«Pela sua identidade cultural, de católico, penso que precisava de marcar uma posição também pessoal», defende Cardeal Patriarca.
O Cardeal Patriarca esperava que Cavaco Silva “usasse o veto político” na lei do casamento entre pessoas do mesmo sexo e acredita que se o tivesse feito “ganhava as eleições” presidenciais do próximo ano.
“Pela sua identidade cultural, de católico, penso que precisava de marcar uma posição também pessoal”, diz D. José Policarpo, que não compreende as razões invocadas pelo presidente da República quando anunciou a promulgação da lei.
“O discurso levava a uma conclusão que depois não aconteceu. Temos muita dificuldade em ver como é que um veto político vinha prejudicar a crise económica. Aquela relação lógica causa-efeito a mim não me convenceu”, referiu o prelado à Rádio Renascença.
No entender de D. José Policarpo, “o argumento principal não era o da eficácia política, era um gesto dele como pessoa, como presidente que foi eleito pelos portugueses e pela maioria dos votos dos católicos portugueses, que se distanciasse pessoalmente: quando assinasse era mesmo porque tinha de ser e naquela altura não tinha de ser”.









«Salvem o Museu de Marinha»

  

Petição Pública «Salvem o Museu de Marinha»

Subscreve a petição aqui http://www.peticaopublica.com/?pi=P2010N2153  e divulga-a pelos teus contactos.
Obrigado.
MUSEU DA MARINHA
Esta mensagem é do MUSEU DA MARINHA ( museudamarinha@gmail.com ), através do serviço http://www.peticaopublica.com/  em relação à Petição http://www.peticaopublica.com/?pi=P2010N2153




O superior interesse de Portugal. A eleição

Nuno Serras Pereira

 
Hoje, ou terá sido ontem?, ficámos a saber, por alguém que se diz católico praticante, que a liberalização do homicídio/aborto, o genocídio de pessoas na sua etapa embrionária, a clonagem, o divórcio sem culpa (unilateral), a perversão sexual de crianças nas escolas e o pseudo-casamento entre pessoas homossexuais são do superior interesse de Portugal. De facto, todas estas determinações/promulgações são da responsabilidade do presidente cujas decisões, segundo o próprio, são feitas sempre nesse sentido.

O inteligente

Heduíno Gomes



Tendo o Cardeal-Patriarca lamentado e não compreendido a promulgação da lei que permite o casamento entre pederastas e fressureiras em nome dos superiores interesses da Nação, diz o inteligente Cavaco – espumando como sempre que é contrariado – que basta ler o seu site, que está lá clarinho, que quem quer perceber percebe.
O que o inteligente não percebe é que, quando as pessoas dizem que não percebem, não é propriamente por não perceberem, por serem mais burras do que ele mas por discordarem do seu gesto. O inteligente não percebe que se trata de uma maneira soft de falar. Maneira que eu não uso para qualificar um certo tipo que, há 25 anos, foi à Figueira fazer a rodagem do carro, um tecnocrata, amoral e eleitoralista tosco como foi denotando ao longo do seu governo.
E, a propósito de inteligência, como disse o Cardeal-Patriarca, se o inteligente tivesse vetado a lei, seria reeleito à primeira volta para Belém. Simples questão de inteligência. E também de hipocrisia.

Parabéns pela declaração, D. José Policarpo!







O grande lorpa

Nuno Serras Pereira

[ Escrito em 12 de Abril de 2010 mas actual!]

O presidente Cavaco Silva que promulgou a liberalização do aborto, a experimentação letal em pessoas na sua etapa embrionária e a sua clonagem, a “lei” do divórcio e, provavelmente, promulgará a do pseudocasamento de pessoas do mesmo sexo, proclamou-se, aquando da sua visita à Santa Sé, católico praticante. Agora prepara-se, como o seu antecessor Mário Soares, para acompanhar o Papa continuamente nesta visita pastoral que sua Santidade fará a Portugal. A proximidade das eleições presidenciais, como é claro para todos, nada tem a ver com isso. O presidente, como se verifica pelo exercício do seu cargo, é um genuíno católico que contribuiu exemplarmente para o extermínio de várias dezenas de milhares de pessoas nascituras.

O médico Miguel Oliveira e Silva, como bom católico praticante, não se limitou a cooperar formalmente como o homicídio/aborto. Sendo ainda mais praticante de que o presidente ele próprio afirmou orgulhosamente na televisão que fazia abortamentos. Esta gloriosa obra de misericórdia valeu-lhe o reconhecimento de um Bispo que se prestou a apresentar um livro em que o cirurgião arremetia ferozmente contra a doutrina anquilosada e decrépita que foi confiada à Igreja.

Maria de Belém, com o seu sorriso mavioso contribuiu com uma determinação verdadeiramente evangélica para todos os bondosos crimes e esplêndidas perversidades que o catolicíssimo presidente promulgou. O mesmo se passa com o católico militante e muito empenhado na nova evangelização Pedro Silva Pereira.

Marcelo Rebelo de Sousa, embora ainda não tenha superado a influência magisterial de que Mário Soares goza junto de grande parte do Episcopado, é reconhecidamente, pelos seus méritos em apoiar o pseudocasamento de pessoas do mesmo sexo e advogar a contracepção, inclusive a abortiva, e o homicídio/aborto cirúrgico, nas circunstâncias previstas na “lei” 6/84, o mais indicado pregador para seminaristas, Sacerdotes e talvez mesmo para Bispos.

Estes são alguns dos mais eminentes católicos praticantes venerados e incensados pela clerezia e prelazia em Portugal e, por arrasto, da multidão dos fiéis.

Ontem, porém, ficámos a saber, pela revista do jornal Público, que existem outros grupos igualmente praticantes muito acarinhados por alguns Sacerdotes. Este admirável conjunto de fiéis não vê nenhuma incompatibilidade entre as suas práticas sodomitas “estáveis” (para usar o termo deles; dantes dizia-se obstinadas) e a Comunhão Eucarística. Afinal foi Deus que os fez e quis assim. Somente a intolerância maquiavélica dessa megera milenária que é a Igreja, que, ao longo de dois mil anos, a única coisa que fez foi perverter os desígnios de Jesus Cristo é que lhes exige mudança de vida e arrependimento para poderem Comungar com o Seu Senhor.

Felizmente que há Padres compreensivos que os acolhem incondicionalmente, com o conhecimento, segundo a reportagem, do Senhor Cardeal Patriarca. Esperemos que o acolhimento Eucarístico incondicional seja para todos: ladrões profissionais, chulos convictos, proxenetas fervorosos, pederastas predadores, pedófilos obcecados, adúlteros contumazes, torturadores pertinazes, antropófagos gulosos, terroristas fanáticos, etc. Pois se Deus os fez e os quis assim, quem somos nós para contrariar a Sua vontade. Pecado só é aquilo para que não se é tentado. A tentação, o impulso, o desejo para determinada prática é um indicativo claríssimo de que ela é boa!, óptima!. Excelente!!!

Essas tretas de chamar ao arrependimento e à conversão, está completamente ultrapassado!, não tem pés nem cabeça!

O grande lorpa, está-se a ver, sou eu que, por mais que me esforce, não consigo alcançar a clarividência de muitos Pastores, que assistem a tudo isto com grande complacência.