terça-feira, 26 de maio de 2015


A crise da Igreja na Alemanha


Apesar da Conferência Episcopal Alemã ter virado contra a doutrina cristã, existem naturalmente bispos que se mantém fiéis. Seis destes acabam de se manifestar.

Ver pormenores no link:

http://infocatolica.com/?t=noticia&cod=24047





segunda-feira, 25 de maio de 2015


O efeito Bergoglio


É meia hora de discurso. Vale a pena.

https://www.youtube.com/watch?v=jy2hWggjtrg


Excelente palestra do P.e Linus Clovis (da Arquidiocese de Castries, Ilha de Santa Lúcia, Caribe) num seminário de líderes do Movimento Pró-Vida em Roma, em 8 de Maio de 2015.





domingo, 24 de maio de 2015


De televisão da Igreja Católica

a televisão da Carbonária


Helena Matos em Blasfémias

[Ver a nossa achega final]

Via Corta fitas cheguei a este video do telejornal da TVI apresentado do Museu dos Coches. A finalizar o dito bloco informativo José Alberto Carvalho mostrou o landau onde viajava D. Carlos no dia do regicídio. Aí começa uma singular peça jornalística de apologia do assassínio em nome da República.

Para começar o dia do regicídio é definido como «uma data considerada funesta  para os monárquicos». Já de si é estranho que se restrinja a condenação do assassínio de um chefe de Estado e de um dos seus filhos (já agora o dito chefe de Estado era bem mais tolerante e democrático do que aqueles que lhe sucederam nessas mesmas funções) apenas àqueles que apoiam esse tipo de regime, logo se se mata um rei isso perturba os monárquicos, se se mata um PR isso perturba os republicanos, se se mata um católico o crime é condenado pelos católicos…

Mas o mais extraordinário veio depois. José Alberto Carvalho começa a ler a carta-testamento do Buíça «Meus filhos ficam pobrissimos; não tenho nada que lhes legar senão o meu nome e o respeito e compaixão pelos que soffrem. Peço que os eduquem nos principios da liberdade, egualdade e fraternidade que eu commungo e por causa dos quaes ficarão, porventura, em breve, orphãos» para de seguida afirmar exclamativo e consternado: «Dois dias antes Manuel Buíça  antevia o que lhe podia acontecer» (Coisa extraordinária esta e de uma clarividência única: uma pessoa prepara-se para matar outra que por sinal até é chefe de Estado e supor que não sobrevive a tal intento é uma antevisão profética! Experimente o Zé Alberto armar-se em Buíça por exemplo ao pé de presidentes progressistas  como Hollande ou Obama isto para já não falar de Putin e provavelmente só lhe resta  apresentar o telejornal para os anjinhos.)

Mas o pior estava para chegar. Em modo televisão Carbonária  José Alberto Carvalho conclui «E ainda hoje curiosamente mais de um século  depois estes princípios republicanos ou de humanidade  são ainda objecto de debate. O que queremos e o que estamos dispostos a fazer pelos nossos jovens é o tema de um debate na TVI 24 (…)  Está sempre tudo por dizer em relação ao sonho e à mudança

A avaliar por esta peça da TVI o que podemos fazer pelos nossos jovens é ensiná-los a fazer bombas para em nome dos princípios de humanidade matarem aqueles que os progressistas identificam como maus. E depois poeticamente concluímos «Está sempre tudo por dizer em relação ao sonho e à mudança


A NOSSA ACHEGA FINAL

Desde já, os meus cumprimentos à autora de mais este excelente artigo, autora que aqui reproduzimos frequentemente dado que é daquelas pessoas que diz as coisas para que se entendam...

Em relação a este artigo, uma pequena correcção. Apenas no título. E só na primeira metade do título. De facto, «De televisão da Igreja Católica a televisão da Carbonária» encerra um erro na primeira metade porque a TVI nunca foi da Igreja Católica. Explico.

Eu fui daqueles crédulos que entraram com algum para a Igreja Católica ter uma voz na cultura e na informação. Concretamente, foram 102 mil escudos (número não redondo por razões aritméticas minhas...).

Quando soube que era esse Roberto Carneiro a dirigir a TVI, fiquei de pé atrás, pois já o topava das guerras do ensino. Chegado o dia da primeira emissão, estava atento.

O que vi eu logo no início da primeira emissão da televisão dita católica? Vi o kamarada Carlos Alberto Moniz (entretanto tendo vendido o passe à maçonaria, pois o PCP já não rendia), com outros kamaradas convidados, da área do entretenimento infantil, a «catequizar» a miudagem.

O que vi eu de significativo numa posterior emissão da televisão dita católica? Vi Júlio Isidro a promover os invertidos, entrevistando um deles, com aquele catálogo de «direitos» que hoje se tornou banal invocar mas em que a TVI, televisão dita católica, se tornava precursora.

O que vi mais na televisão dita católica? Vi a apresentação de filmes ironicamente designados por uma pessoa minha amiga como «semi-pornográficos».

O que vi eu no telejornal da RTP ou SIC? Vi, no aeroporto, Roberto Carneiro, presidente da TVI, à chegada a Lisboa, questionado por uma repórter sobre a adequação de tais «filmes ousados» a uma televisão católica, dando uma resposta sábia (como sempre), confessando-se assim publicamente: –– «Mas a TVI não é uma televisão seminarista!». Gostei!

Meus belos 102 contos! Tanto jeito me davam hoje!

                                                                                                       
                                                                                 Heduíno Gomes