Heduíno Gomes
Perante uma hierarquia alheia às suas obrigações militantes – ou não fosse a hirarquia da Igreja Militante –, surgem iniciativas várias de leigos em defesa das causas cristãs mais prementes, aquelas que são mais importantes e por isso mais sofrem os ataques dos inimigos da Civilização cristã. A saber, a defesa da vida e a defesa da família natural.
Já aconteceram mesmo «alheamentos» (chamemos-lhes assim...) insólitos, do género de um grupo de militantes católicos ter sido impedido pelo Reitor do Santuário de Fátima, P. Carlos Cabecinhas, de aí recolher assinaturas contra o aborto (http://maislusitania.blogspot.
Vem tudo isto a propósito de, agora, perante novas iniciativas de leigos em defesa da vida, o Presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, D. Manuel Clemente, ter sido interrogado por alguém da RR sobre se «as igrejas locais estão autorizadas a servir de base de recolha de assinaturas para a iniciativa».
Pergunta pertinente, não será? Sim, parece haver razão para a dúvida, incluindo para o jornalista da católica progressista RR, sobre a autorização concedida às igrejas locais para militarem a favor da defesa da vida... Será que a defesa da vida faz parte da agenda da Igreja portuguesa?
Valeu-nos a nós a clareza da resposta do Presidente da Conferência Episcopal Portuguesa para desta ficarmos tranquilos: «Estamos de alma e coração com a iniciativa. As nossas comunidades cristãs estão alertadas nesse sentido, contem connosco.» É caso para gritarmos Aleluia!
Militância assim, não, obrigado.
O padre Carlos Cabecinhas |
O então Cardeal Patriarca |