sexta-feira, 4 de março de 2011

Tribunal inglês recusa adopção a casal cristão

Numa sentença que poderia fixar precedentes legais na justiça britânica, em 28 de Fevereiro dois juízes de Nottingham resolveram que um casal de esposos cristãos não poderia adoptar uma criança por estes acharem que o estilo de vida homossexual é inaceitável.
Eunice e Owen Johns, de 62 e 65 anos de idade respectivamente, são cristãos da cidade de Derby e já cuidaram de 15 crianças como pais substitutos no passado. Eles não os adoptavam, mas criavam-nos temporariamente como se fossem filhos seus. Foram agora levados perante um tribunal por um assistente social por ambos condenarem o estilo de vida homossexual. "Os juízes sugerem que a nossa perspectiva pode prejudicar as crianças.“ A sentença também assinala que as autoridades podem exigir aos indivíduos uma "atitude positiva" para as inclinações e o estilo de vida homossexual.
A controvertida norma sobre a orientação sexual em Grã-Bretanha forçou o fecho das agências de adopção católicas, depois da comissão encarregada de velar por seu cumprimento ter estabelecido que estas instituições não podiam rejeitar casais homossexuais como futuros pais adoptivos.


domingo, 27 de fevereiro de 2011

O embaixador António Monteiro
contra a «matança do povo» e a «corrupção».
Quem diria?!

Heduíno Gomes
O impagável António Monteiro, embaixador do cavaquismo em Luanda durante a guerra fria e então apoiante do regime aliado de Moscovo por razões que ele bem saberá, aparece agora na televisão a botar as suas opiniões sobre a situação mundial. Nos últimos dias o tema tem sido a situação no Magrebe.
No dia 26 aparece na TVI24 com o seu elegante lencinho no bolso do casaco, à distinto, e dois (2) botões da camisa desabotoados (2), à Paulo Portas. Um negligé chique. Giríssimo… Só é pena o senhor embaixador dizer «palestinianos» em vez de palestinos.
Bem, vamos ao tema principal.
O sujeito referiu-se à «corrupção» na Tunísia. Muito bem! Curiosamente, nunca se referiu anteriormente ao regime cleptómano de Luanda, que apoiou por todos os meios ao seu dispor. Porquê?
O sujeito referiu-se à «matança do povo» pelos regimes agora contestados no Magrebe. Muito bem! Curiosamente, nunca se referiu às matanças de Luanda, que apoiou por todos os meios ao seu dispor. Porquê?



«Generais sentados» na GNR

Heduíno Gomes
Tivemos hoje conhecimento pelas televisões do chamado «casamento» entre duas fressureiras que estão integradas nas fileiras da GNR, uma delas com o posto de «cabo» e outra com a responsabilidade do comando do destacamento territorial de Santarém da instituição, com o posto de «capitão». Assim, verificamos que a instituição militar de segurança interna de Portugal integra gente deste quilate moral e desta saúde mental. Mais, gente que internamente comanda pessoas normais e exerce autoridade policial sobre a comunidade e as famílias e seus membros, nomeadamente crianças.










Ora, possuindo a GNR um Comandante-Geral, até há pouco o medalhado tenente-general Nélson dos Santos (à esquerda), recentemente substituído pelo igualmente medalhado tenente-general Newton Parreira (à direita), cabe perguntar que atitude tomaram até aqui estes dois guardiões da Grei sobre a permanência dessas fressureiras nas fileiras da instituição.
Que atitude irá tomar o novo Comandante-Geral perante os factos acumulados com a boda?
Por que decência velou o anterior e velará o novo Comandante-Geral dentro da instituição?
Por que decência pública?
Por que ordem moral na sociedade?
Por que segurança das crianças e jovens de Portugal?
Certamente, pelo serviço de informações interno, o senhor tenente-general Nélson dos Santos estaria informado da degradação moral – e disciplinar – das fileiras que comandou. Contudo, assobiou para o lado. Também o senhor tenente-general Newton Parreira, anteriormente Inspector-Geral da GNR, inspeccionou ao lado. Já sabemos, respeitaram a lei… E agiram com a bênção do «progressista» ministro da tutela, Rui Pereira, do entusiasta dos ditos «casamentos» Sócrates e do promulgador Cavaco.
Segundo o Wikileaks, o ex-Embaixador dos Estados Unidos em Lisboa, no meio de vários disparates, terá, contudo, observado algumas verdades sobre a nossa terra. Por exemplo, teria informado o seu governo de que os nossos generais são «carreiristas que evitam entrar em polémicas», «generais sentados». Estamos entendidos sobre esta estirpe de oficialada abrilista, pos-abrilista e, pelos vistos, também pos-moderna, abundantemente automedalhada, que participa, do seu posto, na palhaçada da III República e arrasta Portugal para o abismo.
Salvo as devidas e honrosas excepções – porque ainda há militares com honra!

P.S. Não venham com a treta de respeitar a lei e regulamentos porque, como é sabido, com a mesma lei e regulamentos, ou idênticos, anteriores comandantes da GNR punham na alheta os invertidos que eram descobertos e assim mantinham a necessária higiene íntima da GNR, que parece desnecessária para os recentes e actuais responsáveis.