sábado, 5 de fevereiro de 2011

Porque é que as Forças Armadas
deixaram cair a Monarquia?

João José Brandão Ferreira
Tcor Pilav (Ref)
Cmd Linha Aérea



PORQUE É QUE AS FORÇAS ARMADAS DEIXARAM CAIR A MONARQUIA?
17NOV2010

                                          "A obra liberal de 1834 foi inteiramente
                                          semelhante à obra republicana de 1910. Nos
                                          homens dessas duas invasões é idêntico o
                                          espírito de violência, de anarquismo e de
                                          extorsão".

                                          Ramalho Ortigão
                                          (carta de um velho a um novo)


1.      Introdução

        No fim do dia 25 de Setembro de 1910, o jovem Rei D. Manuel II estava contentíssimo.
        Acabava de regressar do Buçaco onde assistira às comemorações da memorável batalha que travámos contra os franceses naquele local, em 1810. Cem anos antes.
        O seu contentamento quis partilhá-lo com os seus íntimos e confidenciou-lhes que, naquele dia, tinha conquistado o Exército! A que se devia este julgamento? Pois ao brilhantismo da cerimónia; àqueles milhares de homens perfilados nos seus melhores uniformes, engalanados de todas as condecorações, aos discursos, às saudações, enfim, àquela memorável revista em que todos em uníssono gritaram, "Viva o Rei!".
        A alegria do rei poderia ter sido justificada se a interpretação que deu aos factos fosse a correcta. Naquela conturbada época a agitação política e social era infrene e a monarquia portuguesa estava abalada nos seus alicerces. O jovem monarca não estava tão bem preparado para reinar, ao contrário do seu irmão Luís Filipe, barbaramente abatido a tiro com seu pai, às mãos do Costa e do Buiça, dois anos antes.
        Ter uma força como o Exército a seu lado seria, indubitavelmente, importante. Mas a ingenuidade da família real, o faz de conta dos cortesãos, a fraqueza suicidária do governo, as dissensões e traições entre os monárquicos e o "não me comprometas" dos restantes, ditaram a sorte neste lance da História.(...)

Ler conferência na íntegra aqui.

A fábula do Estado Social

[Clique na imagem para visualizar o diaporama]

Senado francês pronuncia-se
contra a legalização da eutanásia

O Senado francês pronunciou-se contra a legalização da eutanásia após um debate intenso sobre uma proposta de lei para instaurar “uma assistência médica para morrer”.
A maioria dos senadores suprimiu o conjunto dos artigos do texto, apresentado por três dos seus colegas Jean-Pierre Godefroy (socialista), Alain Fouché (maioria governamental) e Guy Fischer (comunista).
Na véspera do debate, segunda-feira, o Primeiro-ministro François Fillon opôs-se à eutanásia, convidando a sua maioria no Senado a fazer o mesmo.
O essencial da proposta de lei estava no seu artigo primeiro,entretanto suprimido. “Qualquer pessoa capaz maior, em fase avançada ou terminal de uma doença acidental ou patológica grave e incurável, que lhe inflige um sofrimento físico ou psíquico, que não pode ser aliviado ou que julga insuportável, pode pedir para beneficiar (...) de uma assistência médica que permita, por um acto deliberado, uma morte rápida e sem dor”, referia o texto.
No hemiciclo, o ministro da Saúde falou “de eutanásia”, que “vai contra os nossos fundamentos jurídicos”.
Xavier Bertrand invocou “os doentes de Alzheimer, que não podem manifestar a sua livre e espontânea vontade”.
O mesmo ministro defendeu o desenvolvimento dos cuidados paliativos.
Durante o longo debate, os oradores referiram-se a Vincent Humbert, um jovem tetraplégico que a sua mãe ajudou a morrer em 2003.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Salários na RTP

(Circula na net)

Judite de Sousa: 15 000,00 EUR / mês x 14 meses
Catarina Furtado: 25 000,00 EUR / mês x 14 meses
Malato: 20 000,00 EUR / mês x 14 meses (fora por trás...)
O escritor: 16 000,00 EUR / Mês x 14 meses
O chefe de programação: 17 000,00 EUR / mês x 14 meses

etc., etc., etc.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

França diz não ao "matrimónio" homossexual

O Conselho Constitucional francês decidiu que a proibição do matrimónio entre duas pessoas do mesmo sexo não viola a Constituição do país, e só o Parlamento pode decidir uma mudança na legislação, segundo a resolução publicada na sua página Web.
Os nove "Sábios" que o compõem recordaram que segundo os artigos 75 e 144 do Código Civil, "o matrimónio é a união de um homem e uma mulher". Além disso, o órgão francês indicou que o legislador, "no exercício de sua competência, estimou que a diferença de situação entre os casais do mesmo sexo e os casais compostos por um homem e uma mulher poderia justificar uma diferença de tratamento quanto às regras de direito da família".
"Não corresponde ao Conselho Constitucional substituir a sua apreciação (do legislador) na hora de ter em conta esta diferença de situação", explicou o Conselho referindo-se ao Parlamento.
A resolução vem pelo recurso de inconstitucionalidade interposto por duas lésbicas contra esses dois artigos.



Cavaco: o homem que fala verdade…

Factos são factos.

http://www.youtube.com/watch?v=PU7Aajs3sTQ