quarta-feira, 1 de junho de 2011

A moral viscosa de Passos Coelho

Bernardo Motta, Espectadores
É de se pasmar...
Passos Coelho, aquando da promulgação da Lei do Aborto, manifestou publicamente o seu apoio à dita. Agora, em entrevista dada recentemente à Rádio Renascença, mostra uma posição mais ambígua...
«O presidente do PSD recorda que esteve “há muitos anos do lado daqueles que achavam que era preciso legalizar o aborto - não era liberalizar o aborto, era legalizar a interrupção voluntária da gravidez -, porque há condições excepcionais que devem ser tidas em conta” e não se deve “empurrar as pessoas que são vítimas dessas circunstâncias para o aborto clandestino”.»
Está à vista a estratégia: Passos Coelho quer puxar para o PSD alguns votos do CDS. Mas os eleitores dotados de valores morais que estejam indecisos entre PSD e CDS não se podem deixar enganar. Passos Coelho, procurando passar a imagem de preocupação pela manifesta generalização ("liberalização") do aborto, pelos vistos insiste na sua legalização. Ou seja, insiste na ideia insana de quem um crime pode ser legal. Já para não falar nas famigeradas "condições excepcionais", pois se matar um ser humano inocente é um acto claramente imoral, não se vê onde estão as ditas condições de excepção, ou seja, não se entende quais são as circunstâncias que tornam legítimo matar um ser humano inocente.
Os eleitores não se podem deixar enganar. A moral de Passos Coelho é a mesma de José Sócrates. São políticos profissionais, relativistas, que consideram que a moral se define por consensos alargados e por referendos. Refugiam-se em chavões ambíguos, procuram ao mesmo tempo parecer modernos e responsáveis, e acabam por não ser nem uma coisa nem outra.
E, finalmente, fazem-nos de parvos. Ao que parece, segundo Passos Coelho, algumas mulheres, antes da famigerada lei de 11 de Fevereiro de 2007, eram "empurradas" para o aborto clandestino. Ou seja, não viam outra alternativa para as suas gravidezes senão a de as destruir, matando os seus filhos. E o Estado, que deve fazer, segundo Passos Coelho? Ora é claro: ajudá-las a matar os seus filhos. Isso sim, é serviço público. Não um aborto clandestino, um aborto sem o preenchimento do formulário DS-1845, um aborto sem a assinatura de uma junta médica, sem o carimbo da clínica da Yolanda. Um aborto decente tem todas essas formalidades e mais algumas. Isso é que é um aborto decente.
Assim, que deve o Estado fazer às mulheres que se sentem "empurradas" para o aborto? Ora, deve "empurrá-las" para o aborto legal! Está fora de questão prestar apoio à gravidez e à maternidade! Está fora de questão ajudá-las em questões jurídicas (quando são ameçadas por namorados, familiares ou patrões), ou dar-lhes fraldas e papa para o bebé. Isso não é moderno. Essas tarefas de apoio à maternidade ficam para aqueles grupos de extremistas católicos, para os "talibans da vida".
O Estado presta um nobre serviço: o aborto legal! A destruição legal de seres humanos inocentes, em ambiente hospitalar controlado, e tudo pago pelos contribuintes. Isso é que é modernidade! Mas Passos Coelho, o pós-moderno, para além de querer esse aborto moderno, quer regulamentá-lo mais um bocadinho. Torná-lo um bocadinho menos chocante para os eleitores mais sensíveis, talvez trocando alguns abortos à oitava semana com Mifepristone (RU-485) por abortos à primeira ou segunda semana com Levonorgestrel (vulgo, "pílula do dia seguinte")... Mas sobretudo, o que Passos Coelho quis, com esta entrevista calculista na Rádio Renascença, foi enganar uns quantos potenciais eleitores do CDS, levando-os a votar, de forma incauta, no PSD. Apesar de as sondagens o sugerirem, nem todos os eleitores são parvos.



segunda-feira, 30 de maio de 2011

A História de Portugal que não foi
porque o Homem morreu

Heduíno Gomes
Como está o PPD-PSD, todos sabemos.
Como seria com Carlos Mota Pinto, podemos ter uma ideia a partir do documento de 1985, abaixo apresentado, que fazia parte do plano de trabalho para dotar o PPD-PSD da orientação e instrumentos necessários a Portugal.
O Homem morreu e sucederam-lhe os pigmeus: Cavaco e seus clones. 
Passaram 26 anos.
Os problemas do PPD-PSD são os mesmos.
Os problemas de Portugal também.
E a solução também.


(Projecto)
O PAÍS, O PARTIDO, A MUDANÇA

Editorial do Presidente para o Povo Livre e a ser reeditado como manifesto para a mobilização da base.

O PAÍS

A situação do País é grave.
As empresas sentem dificuldades. O desemprego. A pobreza. A habitação. A assistência. A droga. O ensino. A identidade nacional.

As causas.
As utopias. O esbanjamento. A incompetência. O academismo. Os interesses egoistas dos grupos e a manipulação da sociedade.
As consequências previsíveis.
A bancarrota. A dependência económica e polltica em relação ao estrangeiro. A derrocada da democracia.

Mudar o rumo dos acontecimentos.
O povo português quer a mudança. Encontrar a perspectiva certa. Unir as forças construtivas. Abrir um novo capítulo na história de Portugal.

O PARTIDO

Para realizar a mudança é fundamental que o próprio Partido seja o motor.
Pela implantação popular de que desfruta e consequente expressão eleitoral de que dispõe. Por ser a expressão genuinamente popular e democrática da Nação. Por consubstanciar os interesses profundos de justiça e de progresso dos portugueses. Por possuir as forças internas necessárias à construção e à mudança.

O Partido não está, infelizmente, preparado para a mudança.
O Partido não tem um programa claro (tem um programa inútil, carregado de preconceitos ideológicos, irrealista, esquerdizante, socializante).
O Partido não possui uma organização sólida. O Partido não possui organismos sectoriais dinâmicos que apliquem a sua política.
O Partido não segue uma directriz clara. O Partido está dividido pela influência de interesses meramente pessoais e de grupos que o dilaceram no topo e se servem da base, que pacientemente tem assistido à sua utilização abusiva, a uma delapidação de energias do Partido e do País.

Vamos preparar o Partido para a mudança.
Vamos elaborar um programa claro, realista, que exprima as necessidades da Nação, do povo português.
Vamos dotar o Partido de uma sólida organização e de organismos que apliquem esse programa quer a nível nacional quer pontualmente.
Vamos clarificar o Partido. Que os interesses pessoais e de grupos fiquem à porta e que os militantes destacados para funções no Estado ou no Partido apliquem escrupulosamente a política do Partido, que queremos e procuramos que seja a política útil aos portugueses como pessoas, como famílias e como nação.
Quem assim não entende o Partido não entende a voz da sua base nem a voz dos portugueses. Essas pessoas devem tomar a iniciativa de ressituar-se a si próprios no quadro do Partido e mesmo em relação ao eleitorado junto do qual têm beneficiado da caução do Partido.
Queremos um partido com um programa claro. um partido construtivo. dinâmico. unido e forte para mudar Portugal [frase do Presidente para o poster previsto no Plano de Actividades no ponto 2.3 v)].
Desejo a unidade do Partido, mas a unidade assente no seu fortalecimento e clarificação. Apelo ao bom senso de todos. Mas lanço um apelo muito especial à base e aos quadros para que me ajudem nesta necessária e urgente tarefa.

(Clicar sobre as imagens para ver o original fac simile deste documento de 1985)



domingo, 29 de maio de 2011

A presença portuguesa em África

C O N V I T E
A Comissão Executiva do XVIII Encontro Nacional de Combatentes, a Revista Militar e a Associação de Auditores dos Cursos de Defesa Nacional têm a honra de convidar V.ª Ex.ª para a Conferência “A Presença Portuguesa em África”, que se realiza no dia 9 de Junho de 2011, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.

AACDN

10H00 -Sessão de abertura
Professor Doutor Adriano Moreira; General Espírito Santo; Drª. Isabel Meirelles;TenGen. Vizela Cardoso

10H45 -1º Painel
“A estratégia de ocupação e o encontro civilizacional”;
Moderador -Almirante Vieira Matias
Prof. Dr. Rui Ramos
“Linhas de força da ocupação de posições em África pelos portugueses, na perspectiva estratégica e do desenvolvimento económico e humano, desde o século XVI ao fim da década de cinquenta do século XX. Conceito de espaço de interesse, face ao ambiente físico, social e político e às capacidades reais”.
Prof. Dr. José Carlos Oliveira
“Elementos históricos sobre as migrações africanas nos territórios do Ultramar Português”.
Prof. Dr. Pereira Neto
“Exemplos de interacção cultural. Relações dos portugueses com outros povos em África.
Encontros civilizacionais”.

14H30 -2º Painel
“A evolução da situação desde as vésperas do século XX”, Moderador -TenGen. Jesus Bispo
TenCor. José Brandão Ferreira
“Alterações nas condições de segurança no Ultramar Português na sequência do Congresso de Berlim de 1884/5; influência das forças europeias em presença. Papel das forças indígenas e de outros agentes do Estado ou de particulares na defesa da soberania nacional”.
Prof. Dr. Jaime Nogueira Pinto
“Evolução da posição da comunidade internacional quanto às idéiasde colonização e de descolonização. Efeitos práticos no terreno. Posição do regime português”.
Prof. Dr. AntonioJosé Telo,
“Processo de decisão política nacional para o início das operações militares em África no ano de 1961”.

17H00
Debate Final e Conclusões

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Introdução à conferência doTenCor. José Brandão Ferreira
A Comissão Executiva do XVIII Encontro Nacional dos Combatentes deci¬diu prestar homenagem a todos os portugueses, civis e militares, que em Á¬fri¬ca se sacrificaram pela sustentação do Império, promovendo uma confe¬rên¬cia, em con¬junto com a Direcção da Revista Militar e a Associação de An¬tigos Auditores dos Cursos de Defesa Nacional, no dia 9 de Junho de 2011, no Auditório 3 da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.
Para o efeito procedeu a convite a académicos eméritos para o tratamento dos temas que pareceram mais adequados aos fins em vista, e que irão pro¬por¬cionar a reflexão sobre os méritos do legado civilizacional deixado em Á¬fri¬ca pelos portugueses. Por razões evidentes da exiguidade do tempo foi da¬da¬ prioridade a Angola, Moçambique e Guiné, onde decorreram as últimas operações militares do Império, não esquecendo igualmente o preito de ho¬me¬nagem aos que defenderam a soberania naci¬onal noutros territórios ultra¬ma¬rinos.
A Conferência terá duas partes, sendo a primeira dedicada à ocupação dos ter¬ri¬tó-rios na senda das Descobertas, que custaram muitas vidas de cidadãos nacionais, especialmente provocadas por doenças, assim como ao alarga¬men¬to progressivo do espaço em conformidade com as capacidades nacio¬nais, sem prejuízo da manutenção das posições costeiras ameaçadas por for¬ças estrangeiras, em particular europeias. A presença portuguesa neste espaço fez vingar os direitos históricos reivindicados por Portugal quando os apeti¬tes das outras potências, muito mais poderosas, se tornaram ostensivos, prin¬ci¬pal¬mente a partir do Congresso de Berlim de 1884/5. A reacção nacional ao Ultimato inglês veio provar que a tarefa ciclópica de construção de um Im¬pério que aquela ocupação constituiu, de facto, um desígnio nacional.
Este andamento dos portugueses, funcionários, empresários, comerciantes, mi¬li¬ta-res e missionários, foi algumas vezes contemporâneo, noutras antece¬deu, as migrações dos povos africanos. O processo da conquista deu origem a cho¬ques, submissões, reconhecimento de direitos, típicos de processos se¬mel¬han¬tes ocorridos ao longo da História em todas as partes do Mundo.
Importa-nos uma descrição objectiva das situações então ocorridas de acordo com os valores do tempo histórico, desmascarando enfoques que não visam a verdade, mas que se verificam, muitas vezes para denegrir a importância da presença portuguesa, num jogo de poder invisível.
Interessa reflectir sobre os encontros ocorridos entre os portugueses e os a¬fri¬ca¬nos, traduzidos em negociações amigáveis, que constituíram verdadei¬ros encontros civilizacionais. O legado mais importante deixado por Portu¬gal foi o início da constituição de Nações nos territórios definidos à custa de vidas humanas e do reconhecimento internacional dos direitos históricos so¬bre esses territórios. E é o resultado daqueles encontros e deste legado que tor¬narão indestrutíveis os laços que actualmente unem Portugal a todos os paí¬ses onde se fala a língua portuguesa.
A segunda parte da Conferência trata do esforço militar realizado por portu¬gue¬ses e africanos, civis e militares, indígenas e forças expedicionárias, nas lutas pela definição dos limites territoriais e pela consolidação da soberania, a partir dos finais do século XIX e durante a primeira década do século XX, assim como os novos problemas políticos que conduziram à Guerra do Ultramar.

Os "boys" e a senhora Dona Zita Seabra

Heduíno Gomes
Com o título «Os ‘boys’», a senhora Dona Zita Seabra publicou hoje no JN (29.5.2011) um artigo que me entusiasmou pela sua oposição à corrupção no meio político. Trata-se, de início, de generalidades morais muito correctas. Pensei logo que, afinal, a senhora se teria convertido (à moral na política, na circunstância, bem entendido).
Vou por aí abaixo no artigo e começo a interrogar-me sobre o ponto a que a senhora Dona Zita quer chegar. É que a senhora Dona Zita começa a dar exemplos de imoralidades na política mas queda-se pelas pulhices humanas de um dos gangues. Sobre o gangue que lhe comprou o passe, moita-carrasco.

E a senhora Dona Zita termina magistralmente a sua prosa: «Mas vai dar muito trabalho ao PSD e a Pedro Passos Coelho fazer regressar à política a nobreza de quem quer apenas que esta volte a ser um mero serviço do bem comum e que a esperança regresse a Portugal.»
A senhora Dona Zita parece querer dizer que o gangue que lhe comprou o passe possui nobreza e se preocupa com o bem comum. Penso eu que se trata de um juízo moral sincero e não de uma graxazinha ao poder a que lhe possa cheirar.
E a senhora Dona Zita fala em regresso à nobreza na política. Regresso significa que já houve. Quando, depois do seu querido 25 de Abril, é que houve nobreza? Vá, diga lá quando, que é para ficarmos a saber que referências tem para a moral na política!
E depois cá estamos para concordar ou não. Sim, porque, na classe política de Abril, alguma pessoa séria haverá! Não são todos iguais! Precisamos é de saber quais são as referências aconselhadas pela senhora Dona Zita, para além dos compradores do seu passe.



Comentários ao cruel dilema Sócrates-Passos

Se o tipo não vai a primeiro-ministro, então quem é que vai? O Sócrates?
Abraço,
A.
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Caro amigo A.,
Eh pá, a curto prazo, isto está perdido com qualquer das «soluções». As moscas é que variam. E é preciso que sobre esse Passos Coelho não haja ilusões. O actual sistema não contém qualquer solução válida nem razoável. A ilusão só nos faz perder mais tempo. Os Portugueses andam a passar de ilusão em ilusão e assim não se sai disto. Eu nem votarei em qualquer desses tipos do sistema.
E nem Presidente da República à altura dos acontecimentos temos. Há 26 anos que ando a dizer o que é Sua Excelência, o pessoal não acreditava, a outros convinha-lhes fingir que não acreditavam, e agora parece que alguns começam a perceber que colocaram um carreirista em Belém. Entretanto…
Toda esta falta de pontaria dos Portugueses é consequência da visão imediatista da política. A massa tem desculpa porque é massa. Quem não tem desculpa são os comensais do sistema.
A solução só pode ser -- previamente -- dar a volta por dentro aos partidos modificáveis para bem, correndo com as camarilhas arranjistas que os governam (arranjistas, liberalóides, invertidas e etc.) e dotando-os de doutrina e programas reflectindo o interesse nacional, o bem comum e... a decência!!!
Não existe outra solução. Nem um golpe de Estado, pois já nem temos Forças Armadas para o fazer: temos «generais sentados», como dizia o americano. Algum oficial que pense decentemente, isto é, patrioticamente, está isolado.
Entretanto, tanto me faz que esteja lá o fabuloso Sócrates -- o do actual sistema de ensino miserável, do delapidar da economia, do «casamento» dos invertidos, do aborto e eutanásia, da porno nas televisões, da permissividade nas drogas, do «acordo ortográfico» e da «regionalização» -- como o patético Coelho -- com o seu Programa e corte de Catrogas do cavaquismo ou cavaquismo «crítico», o Coelho dos mesmos sistema de ensino miserável, do delapidar da economia, do «casamento» dos invertidos, do aborto e eutanásia, da porno nas televisões, da permissividade nas drogas, do «acordo ortográfico» e da «regionalização».
Vamos acabar com isto e encontrar uma solução para Portugal ou optar entre os dois baldes iguais com moscas diferentes?
Infelizmente, a questão é simplesmente esta…
Um abraço.
Heduíno


Sobre Valores e Legislativas

Rodrigo Faria de Castro
Quem garante que o PSD cumpriria o que o Passos Coelho hipotetizou sobre novo referendo ao aborto? Depois diriam que nem estava no programa de governo... Cuidado com os lobos vestidos de cordeiro!!
Quanto ao PP "CDS só aceita nova consulta popular quando passarem, pelo menos, dez anos sobre a anterior"
O PP tem 5 deputados por Lisboa.
Espera subir desta vez, com cabeça de lista pro aborto e pro "casamento" gay. http://www.ionline.pt/conteudo/65468-teresa-caeiro-nao-se-deve-fazer-experimentalismos-com-criancas-ponto-final
O 6.º deputado é pro "casamento" gay. Logo se o PP cresce em Lisboa- elege mais um deputado antifamília.
Vêm com a conversa que o PPV está a roubar deputados ou a dispersar os votos... Quem rouba são eles: Portugal é Pro Vida!
O 3.º por Lisboa (elegível) também é a favor do "casamento" gay
"Teresa Caeiro, João Rebelo e Assunção Cristas apresentaram declarações de voto, justificando o voto contra pela vinculação ao partido e pela manutenção de uma “posição homogénea” do grupo" http://ww2.publico.pt/Media/revolta-em-surdina-no-ps-no-dia-do-sim-ao-casamento-gay_1416948?p=1
Quem tem ouvidos para ouvir oiça.

Os passos do Coelho sobre o aborto:
um passo à frente, dois passos atrás

Heduíno Gomes
Já estamos habituados a assistir a Passos Coelho mudar permanentemente de opinião. Agora as suas variações foram sobre o aborto.
Primeira impressão: dizendo e desdizendo, parece um tolinho que não sabe o que quer.
Segunda impressão: parece um oportunista à caça dos votos de quem defende a vida.
Terceira impressão: parece um trapalhão a meter os pés pelas mãos.
E gramaticalmente falando:
«Se houvessem cidadãos portugueses que quisessem a realização de um referendo…»

Se o tipo vai a PM, estamos feitos...

Texas:
Lei obriga a realização de ultra-sons antes do aborto

O governador do Texas, Rick Perry, assinou o Projecto de lei 15, para entrar em vigor em Setembro, que exige que uma mulher realize um ultra-sons antes de decidir praticar um aborto.
Perry afirmou que com "esta importante lei se assegurará que toda mulher no Texas que pretende realizar um aborto conheça os factores sobre a vida que leva e entenda o devastador impacto desta decisão".
A lei estipula que um médico realize um ultra-sons 24 horas antes de um aborto e mostre a imagem à mãe, para que ela escute os batimentos do coração do feto.

Cavaco: ganda lata!
(Já sabíamos…)

Heduíno Gomes
Num discurso no centenário do ISEG, critica os políticos por verem apenas o imediato e não se preocuparem com o futuro.
Ó pra ele quando PM!