Heduíno Gomes
1 – Não são de hoje as provocações dos corruptores da Benetton contra os valores morais da Civilização e as instituições que os sustentam.
Já nos anos 80 e 90 do século passado esses energúmenos se dedicavam a essas provocações, o que suscitou uma onda de protestos e boicotes em vários países. Pela minha parte, perante essas provocações, sendo nessa altura cliente da marca numas centenas de contos por ano, com a vantagem adicional para ela de os produtos serem regularmente exibidos em televisão, tomei a decisão – individual, é certo – de cortar com tal fornecedor.
Hoje, com a campanha provocatória que tal bando desencadeou, pelos vistos, torna-se necessário, pelas pessoas decentes, organizar um movimento de boicote à marca.
É que os bandidos só conhecem os argumentos da força e aqueles que lhes tocam na algibeira.
2 – Mas por cá há igual. A organização Balsemão alberga gente da mesma laia e serve de base de operações contra a Civilização.
Efectivamente, no dia 17.11.2011, a partir de cerca das 9:25 na SIC Notícias, assistimos a uma indecente e obstinada defesa desses provocadores, com um descaramento que só pode ter origem em algum lóbi secreto empenhado na destruição da Civilização. Pedro Cordeiro, jornalista do Expresso, no papel de comentador na SIC Notícias, a propósito da fotomontagem com o Papa a beijar um muçulmano, diz «aplaudir a ousadia e originalidade da Benetton». Enquanto isto, ia o pivot da SIC Notícias João Moleira, com o seu sorriso de seguidista palerma do costume, a dar achegas ao comentador. Será que tal comentador e tal pivot aplaudiriam «a ousadia e originalidade da Benetton» se esta fizesse uma fotomontagem em que os seus pais fossem colocados a beijar na boca o Carlos Cruz ou as suas mães a beijar a Ana Zanatti? Vá, digam lá…
Pelos vistos, torna-se necessário organizar por cá um movimento de boicote aos produtos da organização Balsemão, até que deixe de albergar gente desta laia e de servir de base de operações contra a Civilização.
3 – Mas por cá há ainda pior.
Pior por virem de dentro da própria Igreja. Em declarações ao DN (18.11.2011), o energúmeno que se apresenta como ministro da Igreja, que até ouve confissões e consagra o pão e o vinho no corpo e sangue de Cristo, e que responde por José Luís Borga, produziu declarações no mesmo sentido, não hesitando mesmo em vomitar algumas provocações da sua própria lavra com insultos à Santa Sé e a Bento XVI. Até se despede do entrevistador dizendo-lhe que está disposto a dar-lhe um beijo «em qualquer parte». Ele lá conhece os seus costumes morais e de higiene oral.
(É este indivíduo assistente do Corpo Nacional de Escutas no Entroncamento. Se em público diz estas coisas, imagine-se o que dirá em privado aos jovens a que «assiste».)
Pelos vistos, torna-se necessário que o seu bispo lhe mova um processo. Aguardemos.