sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Será que alguém pode pôr um preservativo
no nariz da Margarida Martins?

Há duas maneiras de agir contra a propagação da SIDA em África:
distribuir preservativos e fazer o que a Igreja Católica faz.

Inês Teotónio Pereira, Expresso

A primeira é fácil mas ineficaz: distribuir preservativos é o mesmo que tratar com água uma gangrena ou tentar curar um cancro com aspirinas. Os resultados estão à vista e não são precisos mais argumentos. Combater a SIDA em África à custa dos preservativos, é como disputar com uma bisnaga um duelo de pistola: é estúpido.

A Igreja Católica sabe disto melhor que ninguém: é única instituição que verdadeiramente sabe do que fala porque trabalha no terreno, conhece os casos, as pessoas, as aldeias, as cidades, a miséria, os costumes e as crenças. Trabalha com todos, não só com os católicos, e em todos os países, que são quase todos anticatólicos. E trabalha no terreno há década e décadas: antes do Bairro Alto lisboeta ter nascido, já a Igreja tinha percebido a dimensão da tragédia.

Enquanto a Igreja trabalha no terreno, o pessoal do mundo civilizado tem insultado a Igreja Católica porque o Papa - este, o anterior, o anterior ao anterior e todos os outros - não mandaram distribuir preservativos como quem distribuí leite num campo de refugiados. E não o acusaram, por exemplo, de ser ineficaz no combate, nada disso: acusaram a Igreja de ser cúmplice. E porquê? Porque a Igreja, optou, imagine-se, por estar com as pessoas, viver com elas, dar-lhes formação sobre a sexualidade, apoia-las antes, durante e depois da doença e tratar cada caso como um caso. Uma trabalheira. E considerou sempre que o preservativo, no meio desta trabalheira, é apenas um recurso, não é uma doutrina.

Esta semana fez notícia o que o Papa disse numa entrevista que resume a estratégia de combate: "A mera fixação no preservativo significa uma banalização da sexualidade, e é precisamente esse o motivo perigoso pelo qual tantas pessoas já não encontram na sexualidade a expressão do seu amor, mas antes e apenas uma espécie de droga que administram a si próprias. (...) Pode haver casos pontuais, justificados, como por exemplo a utilização do preservativo por um prostituto, em que a utilização do preservativo possa ser um primeiro passo para a moralização, uma primeira parcela de responsabilidade para voltar a desenvolver a consciência de que nem tudo é permitido e que não se pode fazer tudo o que se quer. Não é, contudo, a forma apropriada para controlar o mal causado pela infecção por HIV. Essa tem, realmente, de residir na humanização da sexualidade".

Uma trabalheira.



 



Como o Estado trata a língua portuguesa

Pérolas dos nossos políticos e dos nossos intelectuais (14)
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«Vem do tempo de Salazar»...

Heduíno Gomes

José Manuel Fernandes, comentando na SIC Notícias (29.10.2010) a crise financeira do Estado e os seus gastos injustificados (ele refere-se no ponto em questão às direcções-gerais gastarem o orçamento do ano mesmo que não necessitem para que no orçamento seguinte não o vejam reduzido), têm esta máxima: «Vem do tempo de Salazar».

Qualquer pessoa que não conheça o rigor de Salazar e dos seus ministros das finanças a geriram os dinheiros públicos pode acreditar que a bandalheira vem desse tempo.

É esta a seriedade histórica do ex-director do jornal Público – onde apadrinhou montes de outras aldrabices «históricas» contra a II República como essa do «bom cônsul» em Bordéus, Aristides de Sousa Mendes – além da propaganda abortista e dos invertidos.

Supostamente, para a direita sem bússola, agora o indivíduo estaria no bom caminho. Por estas e por outras vê-se.







25 de Novembro, há 500 anos
Afonso de Albuquerque conquista de Goa, 1510

A. M.

Afonso de Albuquerque forma uma poderosa armada, reunindo vinte e três naus e 1200 homens. Relatos contemporâneos afirmam que pretendia combater a frota mameluca egípcia no Mar Vermelho ou regressar a Ormuz. Contudo, informado de que seria mais fácil encontrá-la em Goa, onde se havia refugiado após a Batalha de Diu, dada a doença do sultão Hidalcão e a guerra entre os sultanatos do Decão, investiu de surpresa na captura de Goa ao sultanato de Bijapur. Cumpriu assim outra missão do reino, que não pretendia ser visto como eterno "hóspede" de Cochim e cobiçava Goa por ser o melhor porto comercial da região.


A primeira investida a Goa dera-se entre 4 de Março e 20 de Maio de 1510. Numa primeira ocupação, sentindo-se impossibilitado de segurar a cidade dadas as más condições das suas fortificações, Afonso de Albuqerque recusou um vantajoso acordo de paz e abandonou-a em Agosto.

Apenas três meses depois, a 25 de Novembro, Albuquerque reapareceu em Goa com uma frota totalmente renovada e, em menos de um dia, tomou a cidade a Ismail Adil Shah e seus aliados otomanos. Estima-se que 6.000 dos 9.000 defensores muçulmanos da cidade morreram, quer na violenta batalha nas ruas ou afogados enquanto tentavam escapar.

Apesar de ataques constantes, Goa tornou-se o centro da presença portuguesa, com a conquista a desencadear o respeito dos reinos vizinhos: o sultão de Guzerate e o samorim de Calecute enviaram embaixadas, oferecendo alianças, concessões e locais para fortificar.

Albuquerque iniciou nesse ano em Goa a primeira cunhagem de moeda portuguesa fora do reino, aproveitando a oportunidade para anunciar a conquista territorial.


 





quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Pérolas dos nossos políticos e dos nossos intelectuais (13)
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As cabecinhas da Dilma e de Durão Barroso

José Cruz

Lá foi eleita Presidente do Brasil essa tal di Dilma. No primeiro discurso de eleita, primeira cavadela, primeira minhoca da asneira: aquelas taras feministas da antiga militante no sector bancário...
Pois o saloio Durão felicitou-a precisamente no concreto, isto é, pelas bocas feministas!
Já sabíamos que aquela cabecinha é muito tolerante com a tolice feminina. É lá com ele. Agora falar em nome dos europeus, como se fôssemos todos iguais, alto lá!

 
 

Pérolas dos nossos políticos e dos nossos intelectuais (12)
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Cavaco, o mesmo Cavaco, sempre Cavaco

Heduíno Gomes
Cavaco lá apresentou a candidatura à Presidência da sua querida III República. Sem entrar em pormenores do número de Cavaco (repetição de há 5 anos), vale apenas a pena fazer um breve comentário.

A gabarolice do costume. O tipo, segundo ele próprio, teria sido o melhor Premier do mundo e o melhor PR do mundo. São as palavras do excelente – de facto – Presidente da miserável III República, do desmascarado sistema de ladrões que todos observamos, da promulgada permissividade nos costumes e destruição da família, da bancarrota e da venda da nossa independência. É a continuação da sua obra como Primeiro-Ministro nesses dez anos de criação do monstro na função pública, de miséria no ensino, de destruição da moral nas televisões, de destruição da agricultura e das pescas, de esbanjamento dos fundos da Europa, etc. De executor passou a promulgador e como tal quer continuar.

A continuidade do sistema do costume. O tipo apresentou aos Portugueses... nada! Ou seja, a conversa do politiqueiro do sistema. Os seus fãs indefectíveis, que compunham a plateia no seu bunker, constituíam a nata dos dez anos de cavaquismo no Governo. Nem as moscas mudaram. Notou-se apenas, lamentavelmente, a falta de Eurico de Melo, Dias Loureiro, Oliveira e Costa e outros menos mediáticos para completar o staff cavaquista.

A hipocrisia do costume. O tipo continua a apresentar-se como referência moral apesar do seu triste currículo político. É preciso ter muita lata. Pois o tipo que não falta à missa, mas que já conhecemos como malabarista nas questões do aborto e do «casamento» entre invertidos, não se coíbe agora de incluir na sua equipa de assalto ao poder um fanático e declarado inimigo da Igreja!

Cavaco, o mesmo Cavaco, sempre Cavaco.

Eu, se for votar, perante a ausência de alternativa, votarei nulo, tão criativamente quanto a inspiração no momento do acto mo permitir.





Para entender a crise financeira


1 de Dezembro de 1640

D. Filipa de Vilhena arma cavaleiros os filhos


Os Restauradores abatem Miguel de Vasconcelos,
o traidor ao serviço dos Filipes



O Duque de Bragança é aclamado Rei de Portugal -- D. João IV