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Steven Mosher, presidente do Population Research
Institute, denunciou que o Catholic Relief Services da
Conferência Episcopal dos EUA promove abortivos e contraceptivos no Quénia |
Luis Dufaur, Valores inegociáveis respeito à vida, à família e à
religião, 7/11/2017
O
cientista social e escritor Steven Mosher, presidente do Population
Research Institute, qualificou o sofisma do «aquecimento global» de inimigo
da santidade das vidas humanas inocentes.
Falou
durante o simpósio internacional «Ambientalismo e mudança climática:
uma avenida para a limitação da população», sobre a natureza anticristã do
controle da população mundial.
Divulgada
pelo «Life Site News», a sua palestra teve o seguinte título: «Como os inimigos radicais da
vida estão a tocar a sua agenda global para acabar com a pobreza eliminando os
pobres».
Especialista
em política no interior da China, Mosher começou por lembrar que a temperatura
da Terra está sempre a oscilar, por vezes de modo dramático.
«Fiz um estudo histórico das mudanças climáticas
na China, o qual mostra que há 2 000 anos a temperatura média do país era
vários graus mais quente do que hoje. E precisou passar muito tempo para que
ocorresse a alguém falar em mudança climática e aquecimento global».
O
escritor, que se especializou em Oceanografia pela Universidade de Washington,
lembrou que no período Jurássico a Terra tinha uma média de temperatura de 15
graus acima da média actual.
Mosher
lembra que os mesmos «especialistas» que nos anos de 1970 espalhavam
fanaticamente que a Terra estava a entrar numa nova «Era Glacial» viraram agora
180 graus.
«A verdade é que ninguém sabe o que acontecerá no
futuro com o clima. Nós tivemos aquecimentos globais e eras glaciais ainda antes
de os homens inventarem os motores».
«Esta é a maior fraude científica jamais
perpetrada no seio da família humana».
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Paul Ehrlich é o mais famoso pregador de uma
redução drástica da humanidade, mas é acolhido no Vaticano como autoridade
enquanto bane os defensores |
Mosher denunciou
que os «especialistas» promotores da teoria do «aquecimento global»
humanamente gerado estão «a gastar biliões de dólares em pesquisas financiadas
e sendo pagos para isto. E se não provarem o ‘aquecimento global’, não terão os
créditos renovados».
O
meteorologista Anthony Watts estima que para alimentar o «boato climático»
foram gastos entre $1,5 e $2 triliões de dólares.
Para
Mosher, como para muitos estudiosos, uma elevação da temperatura global seria
positivo, pois aumentaria muito a produção de alimentos. Havendo aquecimento, o
Canadá e a Sibéria teriam enormes extensões de terra aproveitáveis pela
agro-indústria.
Mas o
que se vê é o contrário, disse Mosher. É «politicamente correcto» gastar um
bilião de dólares por ano num «gigantesco esforço de propaganda» contra
a ciência e o bom senso.
«Eles
manipulam o ‘aquecimento global’ como desculpa para justificar a sua guerra
contra o homem a promover abortos, a esterilização e a contracepção no mundo».
Mosher deplorou ainda que «alguns dos
participantes de recentes congressos no Vaticano tenham um longo histórico de
promoção da limitação da natalidade e do aborto. Isto está em oposição ao
ensinamento da Igreja».
«Eu fiquei surpreendido que fosse dada pelo
próprio Vaticano uma cátedra a estas pessoas para propagarem posições que
violam directamente o ensino católico».
Segundo
Michael Hichborn, presidente do Lepanto Institute, que promoveu o
Congresso, activistas pró-aborto estabeleceram uma cabeça-de-ponte dentro da
Igreja católica com o pretexto de salvar o meio ambiente.
Uma
vez lá dentro, estão «a trabalhar activamente para minar e subverter a Igreja e
os seus ensinamentos», num «ataque sem precedentes».
Mosher
acrescentou que está horrorizado com «certas pessoas no Vaticano que estão mais
interessadas em ganhar aplausos do mundo do que em evangelizar e levar o maior
número possível de almas para o Céu».
Mencionou como exemplo
de convidado do Vaticano o seu ex-colega Paul R. Ehrlich, que divulga «pontos
de vista extremistas sobre o crescimento da população, comparando-o ao
crescimento de um cancro».
Acrescentou que os alarmistas são «anti-humanos», inspirados por um
«ódio demoníaco contra os nossos colegas e os seres humanos. Derramam copiosas
lágrimas quando um cachorro ou um gato é maltratado, mas nem olham para as 4
000 crianças brutalmente assassinadas nos ventres maternos por dia nos EUA».
A Pontifícia Academia das Ciências só deveria convidar católicos,
completou Mosher. Mas ao ouvir estes inimigos da vida, o Papa Francisco
atribuiu a fome mundial às mudanças climáticas, o que «inverte totalmente os
factos».
Hichborn, por sua vez, completou: «Se não combatermos isto agora, depois
será tarde, porque não ficará civilização para defender».