terça-feira, 14 de novembro de 2017

Tem razão de ser!


Abel Matos Santos, Fundador da TEM – Tendência Esperança em Movimento/CDS

A corrente de opinião TEM – Tendência Esperança em Movimento pretende recolocar o ideário democrata cristão como ponto central da acção política do CDS.

Faz agora um ano que eu e o Luís Gagliardini Graça começámos a dar forma à primeira corrente de opinião dentro do CDS. Uma figura estatutária da autoria de Paulo Portas com o intuito de estimular a discussão interna e a busca de soluções para os problemas do país.

Nessa altura, todos aplaudiram e o congresso aprovou unanimemente essa novidade, sendo que logo alguns tentaram tornar numa realidade as tendências, como se passaram a designar.

Mesquita Nunes e Pires de Lima foram uns dos que tentaram criar uma corrente liberal, sem sucesso, não chegaram ao número necessário de assinaturas de militantes. As tentativas esmoreceram e ficou tudo por ali e nunca mais nenhuma se afirmou formalmente.

Agora, ao longo deste ano, conseguimos obter mais do que as assinaturas necessárias, percorremos o país onde nos foi possível ir e tomámos consciência da realidade profunda do Partido. Fomos bem aceites, afirmámos valores e príncipíos, trouxemos e re-aproximámos pessoas de novo ao CDS e fomos os primeiros a entregar um processo de formalização impecável.

Surge a corrente de opinião TEM – Tendência Esperança em Movimento, que pretende recolocar o ideário democrata cristão como ponto central da acção política do CDS, o que hoje não acontece. Não é uma crítica, é uma realidade, e, queremos legitimamente contribuir para influenciar o caminho, as políticas e as soluções. Não pode parecer mal a ninguém de bem!

Ficámos felizes e contentes, tinhamos conseguido aquilo que ainda ninguém tinha alcançado, serviço ao Partido e ao país, acrescentar valor, fazer acontecer e crescer, para sermos construção e parte da solução dos problemas que a todos dizem respeito.

Mas pasme-se… alguns daqueles que antes eram a favor das correntes de opinião, agora já não são! Afirmam-se contra porque não compreendem como uma tendência democrata cristã pode existir num partido democrata cristão e até querem, no próximo congresso, alterar os Estatutos e acabar com esta ideia, péssima, dizem eles! Que pensará Portas disto?

(...)





Quem pode, na Igreja, julgar o Papa?


Nuno Serras Pereira

O código de Direito Canónico actual, no seguimento da tradição, afirma, com toda a clareza, que ninguém o pode fazer.  Mas se um Papa, hipoteticamente falando, se tornasse um herege formal deixaria de ser católico. Ora se somente alguém que é católico pode validamente ser eleito Papa, também só se pode continuar a ser Papa permanecendo na Fé Católica – o que não seria o caso se se  tornasse formalmente herege. Deixando, pois, de ser Papa pode e deve ser julgado e deposto. Por isso, Santo Afonso Maria de Ligório, ilustríssimo jurista, Bispo, Doutor da Igreja e patrono dos Teólogos da Moral afirma com toda a clareza, em concordância com múltiplos outros: «Mas nós respondemos não haver qualquer dúvida que o Papa possa ser deposto por um Concílio, quando fosse declarado herético, caso definisse uma doutrina oposta à Lei Divina ...» [1]


[1] (Cf. http://apologetica-cattolica.net/magistero/item/162-s-alfonso-m-de-liguori-affermo-che-un-papa-eretico-puo-essere-condannato-e-deposto.html )





segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Congresso Internacional sobre Cristóvão Colon


Caros amigos e interessados no tema,

A Associação Cristóvão Colon, em parceria com a Academia Portuguesa de História, a Academia de Marinha e a Comissão Portuguesa de História Militar, vai realizar o 1.º Congresso Internacional em Portugal sobre Cristóvão Colon.

Está aberto para comunicações de historiadores, académicos, pesquisadores ou estudiosos nacionais e estrangeiros, as quais serão seleccionadas pela Comissão Científica.

Solicitamos também a sua divulgação pelos meios que entenderem apropriados.

Em anexo poderão consultar a respectiva Apresentação e Call for Papers.

ou na nossa página

http://colon-portugues.blogspot.pt/


Cumprimentos

ACC

Carlos Calado





Simpósio deplora: Vaticano acolhe os maiores inimigos da vida


Steven Mosher, presidente do Population Research Institute, denunciou
que o Catholic Relief Services da Conferência Episcopal dos EUA promove
abortivos e contraceptivos no Quénia

Luis Dufaur, Valores inegociáveis respeito à vida, à família e à religião, 7/11/2017

O cientista social e escritor Steven Mosher, presidente do Population Research Institute, qualificou o sofisma do «aquecimento global» de inimigo da santidade das vidas humanas inocentes.

Falou durante o simpósio internacional «Ambientalismo e mudança climática: uma avenida para a limitação da população», sobre a natureza anticristã do controle da população mundial.

Divulgada pelo «Life Site News», a sua palestra teve o seguinte título: «Como os inimigos radicais da vida estão a tocar a sua agenda global para acabar com a pobreza eliminando os pobres».

Especialista em política no interior da China, Mosher começou por lembrar que a temperatura da Terra está sempre a oscilar, por vezes de modo dramático.

«Fiz um estudo histórico das mudanças climáticas na China, o qual mostra que há 2 000 anos a temperatura média do país era vários graus mais quente do que hoje. E precisou passar muito tempo para que ocorresse a alguém falar em mudança climática e aquecimento global».

O escritor, que se especializou em Oceanografia pela Universidade de Washington, lembrou que no período Jurássico a Terra tinha uma média de temperatura de 15 graus acima da média actual.

Mosher lembra que os mesmos «especialistas» que nos anos de 1970 espalhavam fanaticamente que a Terra estava a entrar numa nova «Era Glacial» viraram agora 180 graus.

«A verdade é que ninguém sabe o que acontecerá no futuro com o clima. Nós tivemos aquecimentos globais e eras glaciais ainda antes de os homens inventarem os motores».

«Esta é a maior fraude científica jamais perpetrada no seio da família humana».

Paul Ehrlich é o mais famoso pregador de uma redução drástica da humanidade,
mas é acolhido no Vaticano como autoridade enquanto bane os defensores
Mosher denunciou que os «especialistas» promotores da teoria do «aquecimento global» humanamente gerado estão «a gastar biliões de dólares em pesquisas financiadas e sendo pagos para isto. E se não provarem o ‘aquecimento global’, não terão os créditos renovados».

O meteorologista Anthony Watts estima que para alimentar o «boato climático» foram gastos entre $1,5 e $2 triliões de dólares.

Para Mosher, como para muitos estudiosos, uma elevação da temperatura global seria positivo, pois aumentaria muito a produção de alimentos. Havendo aquecimento, o Canadá e a Sibéria teriam enormes extensões de terra aproveitáveis pela agro-indústria.

Mas o que se vê é o contrário, disse Mosher. É «politicamente correcto» gastar um bilião de dólares por ano num «gigantesco esforço de propaganda» contra a ciência e o bom senso.

«Eles manipulam o ‘aquecimento global’ como desculpa para justificar a sua guerra contra o homem a promover abortos, a esterilização e a contracepção no mundo».

Mosher deplorou ainda que «alguns dos participantes de recentes congressos no Vaticano tenham um longo histórico de promoção da limitação da natalidade e do aborto. Isto está em oposição ao ensinamento da Igreja».

«Eu fiquei surpreendido que fosse dada pelo próprio Vaticano uma cátedra a estas pessoas para propagarem posições que violam directamente o ensino católico».

Segundo Michael Hichborn, presidente do Lepanto Institute, que promoveu o Congresso, activistas pró-aborto estabeleceram uma cabeça-de-ponte dentro da Igreja católica com o pretexto de salvar o meio ambiente.

Uma vez lá dentro, estão «a trabalhar activamente para minar e subverter a Igreja e os seus ensinamentos», num «ataque sem precedentes».

Mosher acrescentou que está horrorizado com «certas pessoas no Vaticano que estão mais interessadas em ganhar aplausos do mundo do que em evangelizar e levar o maior número possível de almas para o Céu».

Mencionou como exemplo de convidado do Vaticano o seu ex-colega Paul R. Ehrlich, que divulga «pontos de vista extremistas sobre o crescimento da população, comparando-o ao crescimento de um cancro».


Acrescentou que os alarmistas são «anti-humanos», inspirados por um «ódio demoníaco contra os nossos colegas e os seres humanos. Derramam copiosas lágrimas quando um cachorro ou um gato é maltratado, mas nem olham para as 4 000 crianças brutalmente assassinadas nos ventres maternos por dia nos EUA».

A Pontifícia Academia das Ciências só deveria convidar católicos, completou Mosher. Mas ao ouvir estes inimigos da vida, o Papa Francisco atribuiu a fome mundial às mudanças climáticas, o que «inverte totalmente os factos».

Hichborn, por sua vez, completou: «Se não combatermos isto agora, depois será tarde, porque não ficará civilização para defender».





domingo, 12 de novembro de 2017

Pacheco Pereira, o «historiador» oficial do comunismo, e as suas falácias


Acha ele...

Heduíno Gomes

Pacheco Pereira acaba de publicar no Público o artigo Os Anjos e os Demónios que a Revolução de Outubro de 1917 Solta no Portugal Anacrónico de 2017. Como «historiador» oficial do comunismo na analfabética III República, era uma oportunidade para Pacheco...

Vejamos as maiores.

1 — Logo no título do artigo: há demónios soltos a falar da Revolução de Outubro! Há os que «demonizam» a Revolução de Outubro!

E depois continua no mesmo tom, ele, que está no meio: nem a santifica nem a demoniza...

Conclusão: o comunismo não foi tão mau como isso!

2 — Diz ele sobre o PCP:

«o PCP viola as regras básicas das ‘condições’ leninistas para se ser considerado um partido comunista, a começar pela regra clara de que ‘os comunistas não podem confiar na legalidade burguesa e devem formar em toda parte um aparelho clandestino paralelo que possa, no momento decisivo, ajudar o partido a cumprir o seu dever perante a revolução’».

Com a honestidade a que já estamos habituados deste «historiador», nada nos espanta. Vejamos o que de facto diz Lenin, precisamente condicionando o que Pacheco refere entre aspas, isto é, vejamos a frase completa:

«Em quase todos os países da Europa e da América, a luta de classes está entrando na fase da guerra civil. Em tais condições, os comunistas não podem confiar na legalidade burguesa e devem formar em toda parte um aparelho clandestino paralelo que possa, no momento decisivo, ajudar o Partido a cumprir seu dever perante a revolução.»

Pergunta ao Pacheco: Portugal está na condição de guerra civil?

Isto será bronquite mental de pseudo-historiador e pseudo-analista político ou simplesmente desonestidade?

3 — Diz ele ainda sobre o PCP:

«Que eu saiba, o PCP não tem hoje nenhum ‘aparelho clandestino paralelo que possa, no momento decisivo, ajudar o partido a cumprir o seu dever perante a revolução’».

Pergunta ao Pacheco: — Quem é Pacheco para saber se o PCP faz ou não trabalho clandestino?

O herói dos seus sonhos do romantismo revolucionário...

Conclusões morais da estória.

1 — A falsificação é a regra desta intelectualidade oficial do regime. Pachecos, Rosas, Pimentéis...

2 — Como parolo e aprendiz de feiticeiro fascinado por Cunhal, Pacheco acha que o PCP já não é o que era... De facto o PCP já não é o que era, mas não pelas razões que Pacheco aponta. De facto o PCP afasta-se do leninismo, mas não pelas razões que Pacheco aponta. Mas os sucessores de Cunhal não são melhores nem piores do que Cunhal. São — utilizando a expressão utilizada frequentemente pelo Jerónimo — «farinha do mesmo saco».