sábado, 14 de maio de 2011

Mais uma de um «antifascista» mentiroso compulsivo

Heduíno Gomes
TVI 24, 13 de Maio de 2011. Num programa supostamente cultural, é entrevistado Vitorino, cantor de Abril, que se nos apresenta com o seu artificialismo e narcisismo do costume.
Olhem só para a categoria
da minha pose!

 Então tivemos a oportunidade de o ouvir falar mais uma vez do seu heroísmo de resistente «antifascista». Entre as várias que largou, a mais cómica foi dizer que a Comissão Pro-Associação da Escola de Belas-Artes de Lisboa era clandestina (na realidade, as comissões pro-associação de algumas escolas superiores, e liceus, eram na prática as associações de estudantes dessas escolas, actuando perfeitamente às claras, com eleições públicas, sendo reconhecidas pelas autoridades escolares, possuindo sedes cedidas pelas mesmas autoridades, afixando livremente propaganda nas suas escolas eventualmente com regras ambientais... –  e apenas se distinguindo das associações por não terem os seus estatutos aprovados pelo Ministério da Educação). 
É desta maneira, intoxicando com a mentira, que estes tipos pretendem escrever a história de Portugal na época do Estado Novo…
E como sobremesa lá tivemos num vídeo previamente gravado o artista abrilista, a cantar, desafinando como de costume, a eito, como de costume, e fora do tempo, como de costume. É que este artista abrilista, como não tem a mínima noção do tempo musical, nem um playback decente é capaz de fazer.
Aconteceu uma vez, nos anos 80, que, na gravação de um programa de televisão no Porto, um técnico da régie, comparando o desempenho desastroso do artista abrilista com o de um miúdo da primária que também participou nesse mesmo programa (miúdo que ainda por cima estava sonolento por já se encontrar doente com mononucleose, embora ainda não diagnosticada), comentou: – O gajo devia era aprender com o puto a fazer um playback
E vamos gramando estes tipos, artistas de terceira, heróis de opereta e pedras vivas da resistência «antifascista», a cantar mal e a ensinar às novas gerações como se vivia no Estado Novo!



quarta-feira, 11 de maio de 2011

Olivença
-----------------
«Além Guadiana» apresentad​o em Lisboa

No dia 12 de Maio, pelas 11:00 horas, a associação cultural oliventina "Além Guadiana" apresentar-se-á pela primeira vez em Lisboa.
"Além Guadiana, três anos a promover a cultura portuguesa em Olivença" é a síntese de um movimento cultural nascido na primavera de 2008 com o compromisso de contribuir a recuperar, preservar e valorizar a herança linguística, monumental e etnográfica de raiz portuguesa em Olivença, bem como fomentar a aproximação cultural da Lusofonia. O acto, aberto a todos os interessados, celebrar-se-á na Casa do Alentejo (Portas de Santo Antão, 58) de Lisboa.

Acerca do filme sobre Portugal dedicado aos finlandeses

Heduíno Gomes
O filme sobre Portugal e dedicado aos finlandeses é globalmente positivo pois diz várias coisas que muito honram Portugal, puxando os Portugueses para cima. É bom que haja portugueses que tenham a coragem de falar assim de Portugal, coisa que, com a abrilada, caiu em desuso. Contudo, o filme apresenta alguns erros, que devemos assinalar.
A primeira nota é que parece que Cascais é o centro histórico ou a capital de Portugal. Esta visão de Portugal por parte dos meninos (ou senhores, como se queira) da linha não é exactamente a verdadeira. Esta visão cascaiscêntrica reflecte um pouco o que hoje se considera elite portuguesa e vai pela política. O facto de a iniciativa ser da Câmara de Cascais também não justifica a visão localista.
O filme induz em erro sobre o significado de hispânico. Saberá o guionista que D. João II se opôs a que aquele Estado centro-castelhano se chamasse Espanha? E depois o filme alimenta o mito estatístico de que a maioria dos americanos pensa que Portugal é uma província de Espanha, como se fosse ciência provada e, mesmo que fosse, como se a ignorância geográfica tivesse algum valor.
Finalmente, o filme embarca no mito Sousa Mendes (o Aristides, não o seu irmão gémeo César, Ministro dos Negócios Estrangeiros do primeiro Governo de Salazar). Efectivamente, o filme apresenta o Aristides como herói salvador de judeus, quando o verdadeiro salvador dos judeus foi o próprio Salazar. O cônsul não passou de um irresponsável que colocou em perigo não apenas a segurança e independência de Portugal perante uma real ameaça alemã como também a segurança quer dos refugiados que ele supostamente teria salvo, quer das centenas de milhar a quem Portugal permitiu escapar da loucura nacional-socialista. De notar ainda que, segundo informações dos serviços ingleses (está documentado), o «benemérito» Aristides vendia generosamente os passaportes aos judeus. E o filme – que vai na onda das ideias fabricadas pela mitologia anti-salazarista – até promove o «herói» a embaixador quando foi apenas cônsul. Aliás, não foi só dessa vez que Aristides Sousa Mendes se comportou como irresponsável e indisciplinado. Não foi a primeira vez que foi alvo de um processo disciplinar por parte do Ministério dos Negócios Estrangeiros. Já o fora no tempo da I República. Enfim.
Que se façam muitos filmes patrióticos, mas, por favor, com mais rigor…



terça-feira, 10 de maio de 2011

Até o Otelo já reconhece!

Otelo: precisamos de um homem com a inteligência e a honestidade do Salazar para resolver a crise que Portugal atravessa.

O Catroga em directo

Heduíno Gomes
O Catroga em directo nos «Prós e Contras» (9.5.2011).
O Catroga do cavaquismo, co-responsável por aquilo a que chegámos, inclusivamente pelo célebre monstro, passava por ser o inteligente visível do grupo por que Passos Coelho dá a cara. Mas será verdadeiramente inteligente quem mente tão descaradamente e deixa transparecer tão infantilmente as suas aldrabices?
A história do diz e desdiz acerca da privatização ou não da CGD é o exemplo acabado das aldrabicezinhas deste cavaquista, académico de meia tigela e criado de certos interesses antinacionais.
Outra brilhante dele.
«Eu até não sou membro do PSD» -- diz ele. Então já não é? Mas era, não?... Então o que fazia na primeira fila em reuniões do PSD (!!!), exclusivas de militantes (!!!) a fazer campanha, em pleno cavaquismo, a favor de outro cavaquista para as eleições da Distrital de Lisboa? (só não me lembro se era na campanha do Duarte Lima, se na do Pacheco; só me lembro que lhe dei nas orelhas)
É gente desta que compõe a «elite» do Passos Coelho.

Catroga:
Olha o exemplo de virtude!

Francisco Pereira da Silva
Catroga recebe 9693 euros de pensão -- Correio da Manhã datado de 20-03-2007.
 
Antigo ministro das Finanças e professor catedrático convidado do ISEG, Eduardo Catroga vai aposentar-se no mês de Abril com uma pensão mensal de 9693,54 euros, de acordo com a listagem publicada pela Caixa Geral de Aposentações (CGA) para o próximo mês. Em conversa com o Correio da Manhã, o economista explicou que o valor é a soma das pensões a que tem direito pelos seus descontos como funcionário público e como trabalhador privado.
“Tenho uma carreira de vinte anos como funcionário público e de quarenta como funcionário privado”, explicou o ex-ministro, que prometeu e cumpriu a retoma económica portuguesa nos anos de 1990, adiantando que contribuiu tanto para o regime geral da Segurança Social como para a CGA.“Fiz em paralelo as duas carreiras e agora, por questões de simplicidade e por ser mais prático, as duas pensões são unificadas numa única prestação”, revelou o antigo ministro das Finanças. A pensão é paga pela CGA que “posteriormente é ressarcida da componente privada” pelo regime geral. Professor catedrático no ISEG e administrador de várias empresas, Catroga escusou-se porém a revelar se se vai retirar da vida activa no próximo mês. Apesar de ser o valor mais alto da lista dos aposentados e reformados cuja pensão é paga pela CGA a partir do mês de Abril, a reforma de Catroga não é a única a ultrapassar o limite dos 12 salários mínimos nacionais (4836 euros) impostos no sector privado.