sábado, 21 de novembro de 2009

Adopção por «casais» homossexuais: Não é a mesma coisa...

Luís Botelho Ribeiro

Estudos realizados em diferentes países, indicam que as crianças criadas por "casais" homossexuais estão mais sujeitas do que a média da população às seguintes consequências [1]:


  • Problemas psicológicos:
- baixa auto-estima;
- stress;
- insegurança a respeito da sua vida futura em casal e paternidade;
- perturbações de identidade sexual;
- rejeição do companheiro(a) homossexual do progenitor como figura materna ou paterna e preferência por viver com o outro progenitor biológico.
  • Transtornos de conduta:
- toxicodependência;
- disfunções alimentares;
- insucesso escolar: piores qualificações e mau comportamento em sala de aula.

Podemos nós abrir a porta ao casamento homossexual sabendo que, em geral, as crianças que vierem a poder ser adoptadas por estes "pares" acabam por ficar gravemente prejudicadas nas suas perspectivas de felicidade futura?

Não estamos a falar de crianças em abstracto. Falamos dos nossos próprios filhos, dos seus filhos, caro leitor, dos filhos de cada um de nós se algum dia, por infelicidade, vierem a ficar órfãos ou nos forem roubados pelo Estado - por um Estado que cada vez mostra mais hostilidade à dissidência ou oposição política, aos cristãos, aos objectores de consciência contra a onda de laicismo totalitário que ameaça tomar conta da coisa pública.

As associações LGBT repetem o canto da sereia, a canção da igualdade... mas sabem, como todos nós sabemos, que a Verdade é só uma - para as crianças a adoptar «dois "pais"», «duas "mães"» ou "o pai e a mãe"... NÃO É A MESMA COISA!

Todo este barulho, toda esta polémica acabam por distrair o governo que, pior ou melhor, os portugueses escolheram da sua obrigação primeira que não é desgovernar mas governar-nos. E todos percebem que visa sobremaneira desviar as atenções do caso de corrupção e tráfico de influências ao mais alto nível, conhecido pelo nome de código de "Face Oculta".

Gays e lésbicas querem "casar"? Querem adoptar crianças? Têm uma solução muito simples - inscrevam-se no "Second-Life"!

[1] «NO ES IGUAL - informe sobre el desarrollo infantil en parejas del mismo sexo», Maio 2005, Mónica Fontana, Patricia Martínez, Pablo Romeu, Ed. HazteOir.org, disponível em http://www.noesigual.org/manifestacion/documentos/noesigual3.pdf (em língua castelhana).


De http://uniaodasfamiliasportuguesas.blogspot.com

Preparação para o parto

À semelhança do Espaço de Preparação para o Parto já existente em Lisboa, a Ajuda de Mãe abriu o novo serviço em Paço de Arcos.
 
Este é um Espaço onde, para além da aprendizagem de exercícios facilitadores do parto, se abordam temas relacionados com a gravidez e a maternidade. Este espaço de preparação pode ser frequentado a partir das 26 às 28 semanas de gestação.

www.ajudademae.com

Para inscrições contacte o 21 382 78 50
Locais:
Em Lisboa: Rua do Arco do Carvalhão, n.º 282
Funcionamento: 2.ª das 16h às 18h
espacogravida@ajudademae.com
 
Em Paço de Arcos: Avenida Voluntários da República, n.º10
Funcionamento: 2.ª das 17h às 19h
espacogravidaoeiras@ajudademae.com




De http://uniaodasfamiliasportuguesas.blogspot.com

Se você deixar, os pederastas vão tentar arrastar os seu filhos e netos para a homossexualidade!

Vídeo apresentado pela Plataforma Cidadania e Casamento.



A ditadura dos pederastas na sociedade

Vídeo apresentado pela Plataforma Cidadania e casamento



De http://uniaodasfamiliasportuguesas.blogspot.com

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Bento XVI e o Vaticano II

O que eu pretendo? Por favor, um pouco mais de honestidade! 
+ Kurt Koch, Bispo de Basileia, em 19 de Junho de 2009



Nas últimas semanas muitos jornalistas e alguns clérigos, expressaram as suas opiniões sobre o Papa Bento XVI. Opiniões que contêm muitas meias verdades, falsidades e calúnias.

A pior acusação afirma que o Papa deseja regressar a um passado anterior ao Concílio Vaticano II. Esta acusação é a pior porque implica que a própria pessoa que detém a autoridade de ensinar à Igreja Universal estaria a trabalhar para minar a autoridade do Concílio.

Tal tese está, no entanto, completamente errada. De facto, como jovem teólogo, Bento XVI contribuiu muito para o Concílio. Quem deseje compreender hoje o Papa, não só através dos meios de comunicação, mas lendo o que ele escreve, chegará à conclusão de que orientou todo o seu magistério de acordo com o Concílio.

Como havemos, então, de entender essa acusação? Muitas pessoas subscreveram uma petição a favor de uma aceitação incondicional do Concílio.

Para começar, a expressão "aceitação incondicional" exaspera-me porque não conheço ninguém - eu incluído - a quem se possa aplicar. Bastam alguns exemplos, escolhidos arbitrariamente:

- O Concílio não aboliu o Latim na liturgia. Pelo contrário, sublinha que no Rito Romano, salvo casos excepcionais, o uso da língua latina deve ser mantido. Quem é que, entre os ruidosos defensores do Concílio, deseja uma "aceitação incondicional" disto?

- O Concílio declara que a Igreja considera o Canto Gregoriano como a "música própria do Rito Romano" e que, portanto, a esta música deve dar-se o primeiro lugar". Em quantas paróquias está isto implementado de modo "incondicional"? (...)

- O Concílio descreve a natureza fundamental da liturgia como a celebração do mistério pascal e o sacrifício eucarístico como "realização da obra da nossa salvação". Como é que eu conseguirei conciliar essas afirmações com a experiência que tenho, em muitas paróquias diferentes, de que o sentido sacrificial da Missa foi completamente eliminado da linguagem litúrgica e a Missa é agora entendida apenas como uma refeição ou "fracção do pão"? Como é que podemos justificar esta mudança profunda baseando-nos no Concílio?(...)

Não seria difícil estender esta ladainha. Deve perceber-se por que peço mais honestidade no actual debate sobre o Concílio. Em vez de acusar outros, Papa incluído, por desejarem volta a um passado anterior ao Concílio, seria melhor aconselhar todos a estudar os livros que escrevem, e voltar a examinar a sua posição sobre o Concílio.

Porque nem tudo o que foi dito e feito depois do Concílio, foi levado a cabo em concordância com o Concílio - e isto também se aplica à diocese de Basileia.
As últimas semanas mostraram que um problema primordial da situação actual foi um muito pobre, e, em parte, muito unilateral entendimento e aceitação do Concílio, mesmo por parte dos católicos que o defendem "incondicionalmente".

Neste sentido todos nós - novamente digo que eu estou incluído - temos muito por fazer. Por isso, novamente repito o meu pedido urgente.
Por favor, um pouco mais de honestidade!
 
+ Kurt Koch, Bispo de Basileia, em 19 de Junho de 2009

De http://moldaraterra.blogspot.com

A nova ministra da deseducação nacional

A nova ministra da deseducação nacional
estreia-se como tal nos meios de comunicação.
E dá show.



Nem com saco de água quente na cabeça
as «novas pedagogias» conduzem ao êxito escolar.


RTP1, 12 de Novembro de 2009. Calculo que a nova ministra da deseducação tenha causado boa impressão àquelas pessoas que nada percebem de educação e apreciam a questão pela rama. A senhora tem bom aspecto, veste-se bem, fala bem, parece dialogante... É uma senhora... Tenho esperanças...

De facto a senhora tem boa imagem (não precisava era de tanta maquillage que até lhe escondeu as feições), sorri (sorriso de hospedeira Air France, certo, coisa que a outra nem sabia esboçar), tem desenvoltura no falar (pois, qualidade de político) e até se veste bem (não me refiro à estética, realmente impecável, mas à decência, dado que não se apresentou com um decote indecente como era hábito da anterior ministra - da educação!!!; espero que assim continue, apesar de estar num governo debochado que quer legalizar os chamados «casamentos» de pederastas e fufas).

Mas o essencial da educação não consta no aspecto da senhora. E a preparação da entrevistadora, a crónica Judite, também não ajudou muito a atingir a profundidade na matéria.

Isabel Alçada é um produto das chamadas «novas pedagogias» e delas se tornou industriosa industrial. Isabel Alçada opõe-se ao sistema de ensino clássico, simplesmente clássico mas apelidado de «fascista» pelos comunistas, sendo depois este epíteto papagueado pelos demais «progressistas». No sistema de ensino clássico, como é do senso comum - excepto desses «progressistas» iluminados -, os que tinham mais capacidade aprendiam mais e havia saídas profissionais para todos. Mas Isabel Alçada comunga das teses do cancro pedagógico instalado por Veiga Simão durante o marcelismo e continuado pelo PCP e seus idiotas úteis do PS, PPD e CDS depois do 25A. E assim foi destruído o sistema de ensino clássico, «fascista», e se instalou o vigente, o sistema de ensino «democrático», onde todos aprendem de útil muito pouco e de mau bastante, em desordem e imoralidade e vendendo diplomas para o desemprego.


Perigoso livro fascista de matemática, que pretende impor o conhecimento de cima para baixo, de forma autoritária, sem diálogo com o aluno, criando sérios traumatismos emocionais e cognitivos nas crianças. Autonomeia-se «compêndio», forma repressiva de transmitir o conhecimento.


O sistema de ensino vigente alimenta um complexo pedagogico-industrial, que no futuro esmiuçarei, no qual Isabel Alçada se integra. A industriosa industrial senhora atingiu agora o vértice da pirâmide em termos de carreiras. Parabéns.

De assinalar que, além da indústria das carreiras políticas e «pedagógicas», existe ainda no complexo pedagogico-industrial a indústria académica da «ciência» da «pedagogia», com estudos e mais estudos, experimentações e mais experimentações, inovações e mais inovações, doutoramentos e mais doutoramentos, que credenciam «autoridades» em pedagogia, que por sua vez elaboram a nova «reforma» em cima da «reforma» anterior. E existem ainda as indústrias das ASA, Texto, etc. e a de quem recebe direitos de autor de manuais escolares idiotas do tipo de banda desenhada e cheios de erros científicos e de português.

E assim, aquele ministério da Av. 5 de Outubro, que deveria ser da educação nacional, é um ministério da deseducação e dos arranjinhos de carreiras e negócios, de face às claras, não oculta nem culta (se também tem face oculta nas adjudicações de escolas, isso já não sei).


Livro democrático de matemática, que ajuda o aluno a, ele próprio, construir a matemática, libertando assim toda a capacidade criativa da criança. Desta maneira explode o Tales de Mileto ou o Einstein que existe em cada criança reprimida pela sociedade.


Isabel Alçada apresentou-se na entrevista com a lição bem estudada. Aparente vontade de resolver o irresolúvel dentro do sistema, generalidades, palavras ocas, conceitos e retórica das chamadas «novas pedagogias», a milhas das realidades escolar, literária, científica, profissional, cultural e cívica deste país que se chama Portugal. O tempo vai mostrar que a nova montanha pariu o mesmo rato.

E também vai mostrar que os iguais a ela (comungando dos mesmos princípios pedagógicos) que se vestem de laranja ou azul, percebendo tanto como ela onde está o busílis da questão do ensino, lhe vão dar uma ferroadas parlamentares sobre aspectos de gestão escolar e gestão do sistema irreformável (coitados, não passam daí) para fazerem figura de oposição e constarem no Diário das Sessões.

A este propósito, referindo o passado, alguém poderá explicar quais as diferenças na essência - isto é, na filosofia da educação e em tudo o que daí decorre -, entre Veiga Simão, Vítor Crespo, Deus Pinheiro, Roberto Carneiro, Marçal Grilo, David Justino e qualquer destes dois últimos exemplares de ministras? Ou entre os primeiros Mário Soares, Sá Carneiro, Cavaco, Guterres, Barroso ou Sócrates?

É por isso que Cavaco, para agora meter o nariz na educação, a dar lições de cátedra e supostamente inocente, deveria começar por uma autocrítica. Longa. Muito longa e profunda. Porque, em sede própria, foi alertado para essa sua lacuna cultural e política. Mas nada aprendeu, pois que toda a sabedoria do mundo brotava do Poço de Boliqueime.

Enquanto o PPD e o PP não tiverem gente que entenda o problema da educação na sua profundidade filosófica - como Carlos da Mota Pinto o entendeu -, podem alternar o partido e respectivos figurões no poder mas não alterna o sistema de ensino medíocre e comprometedor do futuro de Portugal.

Heduíno Gomes


De http://forumrprp.blogspot.com

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Tapa-me os olhos que eu não quero ver

João Miguel Tavares

DN, 17 de Novembro de 2009




O caso «Face Oculta» esbarra de frente com o primeiro-ministro. O País inteiro pára para ver. Vem o Presidente do Supremo Tribunal e diz: «É tempo de repensar toda a estrutura de investigação criminal.» Vem o Procurador-Geral da República e diz: «Os políticos devem acabar com o segredo de justiça ou então mudar a lei.» Sobre o primeiro-ministro, durante uma semana, nenhum deles disse coisa alguma. Meus caros amigos: isto é o mesmo que ter um homem encarcerado num acidente e os dois médicos do INEM chamados ao local optarem por ficar na berma da estrada a discutir questões de anatomia. Isto é o mesmo que ter um avançado caído dentro da área e o árbitro e o fiscal de linha decidirem que naquele momento o que se impõe é uma reflexão sobre as regras do penalti. Isto é o mesmo que ter uma casa a arder e dois bombeiros sentarem-se a debater a qualidade do seu equipamento em vez de irem buscar a mangueira da água.

Está tudo doido? Não. Está tudo cheio de medo. Porque nunca ninguém viu nada assim desde que existe democracia e Noronha do Nascimento e Pinto Monteiro preferiam manifestamente não ter sido eles a ver. Estas são circunstâncias absolutamente excepcionais e eu não sei se temos homens à altura destas circunstâncias. Parece-me muito sintomático que os dois mais altos magistrados do País se tenham refugiado em questões políticas (o segredo de justiça e a estrutura da investigação) no preciso momento em que aquilo que se lhes exige é clareza absoluta nas decisões judiciais. Pinto Monteiro, aliás, só emitiu um comunicado com alguns esclarecimentos depois de José Sócrates ter exigido publicamente que queria ser esclarecido.

Sejamos cristalinos: acreditar que Jesus Cristo andou sobre as águas exige menos fé do que acreditar que as conversas entre Sócrates e Vara têm a inocência de um episódio da Abelha Maia. Supondo que o juiz de instrução criminal de Aveiro não enlouqueceu, o simples facto de enviar certidões para o Supremo envolvendo Sócrates tem só por si um efeito devastador e que exige uma dupla resposta: jurídica (saber se as escutas são legais) mas também política. E, para a resposta política, a legalidade das escutas interessa pouco. Sócrates disse: «A questão mais importante para mim é saber se, durante meses a fio, fui escutado e se isso é legal num Estado de direito.» Mas a questão mais importante para mim, e suponho que para a maioria dos portugueses, não é saber se as escutas são legais, mas se o primeiro-ministro teve conversas inaceitáveis com Armando Vara à luz de um Estado de direito. Isso até devia sossegar Pinto Monteiro e Noronha do Nascimento. Só que eles conhecem demasiado bem a política para ainda serem capazes de confiar no poder solitário da justiça.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Obviamente, publique-se

João Pereira Coutinho
Correio da Manhã, 15 de Novembro de 2009


O presidente do Supremo Tribunal anulou e mandou destruir as escutas entre Sócrates e Vara. Infelizmente, Noronha Nascimento não anulou nem destruiu as dúvidas do país sobre o conteúdo dessas escutas.
O problema, longe de ser legal, é agora político: pode um primeiro-ministro sobreviver ao clima de desconfiança que paira sobre ele? Um clima onde `tráfico de influências' e `conspiração contra o Estado de Direito' fazem parte da suspeição? A pergunta responde-se a ela própria: se Sócrates não esclarece coisa alguma; e se o Presidente junto do PGR, não parece interessado em avaliar a insanidade do regime, pondero seriamente se os jornalistas não deviam fazer serviço público e, caso as tivessem, que publicassem as conversas em falta. Seria um crime? Ainda que fosse, a história ensina que há crimes necessários para evitar crimes maiores.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Em entrevista ao jornal i, José Maria Martins denuncia PS, maçonaria e sistema judicial

(Extractos)

«Não acredito que seja feita justiça no processo Casa Pia»

Entrevista de Carlos Ferreira Madeira,14 de Novembro de 2009



Advogado de Carlos Silvino, o Bibi da Casa Pia,
recorda os tempos em que era polícia
na 21.ª Esquadra do Parque Eduardo VII.

Chegados a 2009 qual é o ponto da situação do processo Casa Pia?

Estou céptico, porque a população portuguesa já não acredita no sistema de justiça. Já tive oportunidade de dizer isso à sra. dra. juíza. Ninguém acredita que o processo seja imparcial. São quase cinco anos de julgamento e andamos a marcar passo. Completamente, ao sabor dos interesses políticos do PS.

O que pode mudar?

(...) No julgamento da Casa Pia é o poder político que o tem travado, não tenho a mínima dúvida que tem havido pressões sobre os magistrados para não cumprir os prazos, andamos ali, não tem sentido nenhum.

Como têm corrido as audiências, qual o ambiente no tribunal?

O tribunal vai deixando fazer tudo aquilo que é necessário para se prolongar o julgamento. Estar cinco anos a discutir uma acusação contra seis ou sete pessoas com vinte e poucas vítimas, com vinte e poucos queixosos, não é possível, prejudicando os advogados, como eu, que comecei a defender o sr. Carlos Silvino sem cobrar dinheiro, sem honorários. A páginas tantas, aquilo foi-se prolongando, ouvindo as mesmas testemunhas dez, quinze ou vinte vezes...

Como caracteriza a juíza Ana Peres, responsável pelo julgamento?

Ela sabe o que penso dela. Entendo que não tem condições nenhumas neste momento para continuar à frente deste julgamento. Já lhe disse isso directamente. (...)

Há pessoas que deviam ser condenadas neste processo?

Há, sim. (...) Todas. Todas elas. É claro que isto é um processo político em que o Partido Socialista se envolveu ainda na oposição. O Partido Socialista só consegue isto mesmo na oposição porque domina o submundo da política, que é a maçonaria. É aquilo que, como dizia um dia destes um magistrado, no caso um juiz da Relação, o juiz que é maçon vê-se confrontado com irmãos da mesma loja de grau superior, os mestres, sentados no banco dos réus. É impossível, porque na maçonaria, há códigos e leis próprias entre os irmãos.

Está a acusar o Partido Socialista de proteger a maçonaria?

Sim, sem dúvida nenhuma. Nem que me cortassem o pescoço eu diria o contrário.
(...)

Como viu o desfecho do caso Paulo Pedroso?

Toda a gente sabe que o meu cliente disse que o Paulo Pedroso é culpado.

E acredita no seu cliente?

Tenho de acreditar no meu cliente, se não acreditasse não o estava a defender. Mas há factos objectivos, há pessoas que o conhecem, há dados concretos de que o dr. Paulo Pedroso em 1991, pelo menos, estava a fazer entrevistas a miúdos da Casa Pia, o que ele sempre desmentiu até eu o ter confrontado com o seu próprio livro, que conseguimos descobrir e que apresentei no processo. Portanto, o dr. Paulo Pedroso terá feito na Casa Pia mais de 700 entrevistas. Estas coisas começam a bater certo com o que os miúdos dizem, as datas, 1991, 1992. O meu cliente sempre confirmou que o viu, descreveu até a camisa, as calças, quando foi, numa reunião na Casa Pia.
(...)

Quem mais devia estar sentado no banco dos réus da Casa Pia?

Várias pessoas.

Ligadas ao PS?

Também. E a outros partidos. Outras pessoas que deviam lá estar e não estão.

Mas durante o julgamento falou da influência do poder político?

Os miúdos falaram do PS. Não sei porque não falaram de outros. Agora, o que os partidos não podem fazer é uma troca de cromos. O que o PS fez foi atacar o PSD e fazer publicar no "Le Point" um artigo em que atacava dois ministros do PSD. Se alguém do PS, CDS ou de outro partido tem informações, que as denuncie. (...)

É hoje mais próximo do PSD?

Não. Estive 22 anos no PS. E saí em divergências quanto à linhas políticas para a justiça e para a PSP. Mandei entregar uma carta de sete ou oito páginas à Presidência do Conselho de Ministros.
(...)

E os outros acusados no processo?

Não me quero meter nisso, mas o Carlos Cruz saberá muita coisa. Este processo só se manteve assim porque há fortes pressões políticas para abafar isto.
(...)

Os métodos de investigação deviam ter sido outros?

Não podiam porque o poder político movimentou-se sobre a Polícia Judiciária e o Ministério Público. E tentou, de uma forma mortal, castrar a investigação e mesmo o juiz Rui Teixeira. Hoje, o que os portugueses esclarecidos podem ver é um sistema igual ao da ditadura. Não há diferença nenhuma.

Que pode ser feito contra isso?

Só quando os portugueses tiverem coragem para responder. O PS está a destruir completamente o Estado de Direito. E não há forças que se oponham porque o PSD está fragilizado. Temo uma revolta popular. O Estado vai mantendo esta paz podre com subsídios e inserção social.

Como vê este novo caso das escutas. E o processo Face Oculta?

O primeiro-ministro só pode ser escutado se houver uma ordem do Supremo. Mas se ele for escutado noutra conversa, isso não pode constituir base para crime. Não pode ser. O PS alterou a lei para se proteger, é pior que o Berlusconi. (...)
(...)

Como olha para a reforma do processo penal?

Foi uma reforma que resultou da necessidade de o Partido Socialista ter de travar o processo Casa Pia. O PSD e o CDS na altura foram a reboque, talvez porque tivessem também telhados de vidro. O mal não está todo no Partido Socialista, como é óbvio, está no sistema e na mentalidade dos políticos, que há uns anos não eram nada e hoje têm tudo.
(...)

E sobre o bastonário da Ordem dos Advogados, Marinho Pinto?

É um homem do PS e nunca o vi defender ninguém em julgamento. Sempre que o oiço falar é a falar a favor do Partido Socialista.

Preferia os antecessores de Marinho Pinho, nomeadamente José Miguel Júdice?

É óbvio que o dr. José Miguel Júdice foi o pilar da estratégia do Partido Socialista no processo Casa Pia. A Ordem dos Advogados dominou o caso todo, através do dr. José Miguel Júdice. Funcionou no processo como o pivô de toda a trama.
(...)

De http://moldaraterra.blogspot.com

PS - Cabeças perdidas

António Ribeiro Ferreira,
Correio da Manhã, 15 de Novembro de 2009



A questão não é nova. Dura há anos e tem marcado a vida do PS nesta primeira década do século XXI. Começou com o processo Casa Pia, em que os dirigentes do PS, antigos e actuais, mostraram uma total falta de respeito pelas instituições e revelaram uma enorme falta de sentido de Estado. Foi a época das conspirações, das urdiduras e das cabalas montadas sabe-se lá por quem, mas em que os agentes judiciais estiveram sempre na linha de fogo dos socialistas.

Veio mais tarde o caso Freeport e voltaram as campanhas negras e os ódios concentrados na Comunicação Social. Agora, está aí a `Face Oculta', um caso de corrupção em que estão envolvidas diversas empresas estatais ou participadas pelo Estado. E, claro, muitos dos arguidos são gradas figuras do PS, como Armando Vara, amigo de José Sócrates. E quando a Justiça começa a descobrir actuações suspeitas do próprio primeiro-ministro, reveladas em escutas telefónicas autorizadas por um juiz, começa de novo o desvario socialista. Desta vez não são conspirações ou campanhas negras. Desta feita o PS foi mais longe e acusa inspectores da PJ e procuradores do Ministério Público de espionagem política. É caso para dizer que o PS está de cabeça perdida e a passar todas as marcas. E revela, mais uma vez, uma enorme falta de sentido de Estado.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

O falso catolicismo de José Manuel Pureza (?), agora líder parlamentar do BE




Algumas pessoas que perdem a fé manifestam-se como tal. Porém, outras continuam dizendo-se crentes e encetam aí uma campanha por dentro contra a Igreja. Já é velha a táctica de alguns se afirmarem católicos para, junto dos católicos, fazerem a propaganda do marxismo, do liberalismo ou de qualquer outra ideologia anticristã. Agora chegou a hora de se ver bem o que escondia este José Manuel Pureza, entretanto líder parlamentar do BE.




Não é que não se visse já antes o que era o indivíduo: abortista militante, apoiante da seita dos pederastas, já bloquista, anti-Papa... Mas agora caiu-lhe completamente a máscara.




Contudo, algumas pessoas da Igreja, por razões que não compreendo - a não ser de comunhão com o dito ou falta de instinto político gerador de uma ingénua «tolerância» - davam-lhe tempo de antena. Até foi colocado na Comissão Nacional Justiça e Paz! Na Ecclesia, aí, tinha lugar cativo.

Em determinado momento, pedi explicações à Ecclesia sobre essa anormalidade. Em 1 de Janeiro de 2008, escrevi ao Bispo de uma diocese a chamar-lhe a atenção de o responsável pelo site dessa diocese ter sido induzido a reproduzir  - e assim promover - o texto de José Manuel Pureza vindo da Ecclesia, um texto de um abortista militante, apoiante de um partido das chamadas «causas fracturantes» e de todas as «teologias» contra a Igreja.

Receberam os leitores alguma explicação sobre isso? Assim eu.

Mas o tempo tudo acaba por esclarecer. Agora não é ao Pureza que temos de pedir contas. É aos responsáveis que na Ecclesia lhe deram boleia.

Heduíno Gomes

De http://moldaraterra.blogspot.com

domingo, 15 de novembro de 2009