Impor «soluções» drásticas
porque 97% dos cientistas diz que virá um cataclismo universal se não são
implementadas logo, aqui e agora sem ouvir outra opinião: esse é um dos mais
arrogantes sofismas do alarmismo em favor do «aquecimento global».
Porém, a alegação é patentemente falsa segundo
demonstraram no The Wall Street Journal Joseph Bast, presidente do Heartland Institute e o Dr. Roy
Spencer, da universidade de Alabama – Huntsville e pesquisador líder no Advanced Microwave Scanning Radiometer do NASA’s
Aqua satellite há
já alguns anos.
Estudaram três fontes principais dessa alegação e
concluíram que estavam repletas de erros e tinham origens de escasso valor.
1. Em 2009, a universidade
de Illinois consultou os seus estudantes perguntando se «as temperaturas
globais tinham aumentado por uma contribuição significativa do factor humano».
Ninguém se espantou com o resultado: 97%
respondeu «sim», posta a pressão propagandística e o risco da nota baixa.
Mas só 79 cientistas
aceitaram responder à pergunta que tinha um viés tendencioso. Não é fonte para
uma informação apresentada como definitiva até em discursos do presidente
Obama!
2. Em 2010, um estudante da
universidade de Stanford Califórnia, escreveu que entre 97% e 98% dos «mais fecundos postuladores da mudança
climática» acreditavam que «os
gases estufa de origem humana foram responsáveis pela maior parte do ‘incontestável’ aquecimento».
Na realidade, só consultou a opinião de 200
especialistas quando estes se contam por milhares. Mais uma fonte de ínfima
atendibilidade.
3. Em 2013, o blogista John
Cook definiu que 97% das ementas (abstracts)
dos estudos «peer-reviewed» mostravam acreditar que
a «actividade humana é responsável por algum tipo de aquecimento».
Porém um estudo mais exaustivo do trabalho de
Cook mostrava que só 0,3% dos 11 944 trabalhos que ele dizia ter examinado
concluíam que a «actividade humana está a causar a maior parte do actual
aquecimento». Nota zero.
Pelo menos 31 072 cientistas americanos
pediram por escrito ao governo recusar o falso «consenso» sobre o aquecimento global |
O facto é que está cheio de cientistas, meteorologistas e
investigadores que não acreditam que a actividade humana esteja superaquecendo
o planeta.
Só 39,5% dos 1 854 membros da American Meteorological Society que
responderam a uma pesquisa análoga em 2012 disseram que o calor gerado pela actividade
humana possa ser perigoso.
Finalmente, o famigerado Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC) da ONU,
reclamou falar em nome de 2 500 cientistas embora muitos deles terem desmentido
ter assinado o documento ou mesmo terem sido consultados.
Mas o IPCC escreveu um relatório de repercussão
mundial que todos estes cientistas afirmam que «está a acontecer uma
interferência humana no sistema climático e que a mudança climática representa
riscos para o meio ambiente».
Em sentido contrário, o
Petition Project, grupo de físicos e químicos sediado em La Jolla, Califórnia,
recolheu muitas mais assinaturas — mais de 31 000 (mais de
9 000 delas com o título de Ph.D.), num apelo a defender a posição oposta.
9 000 delas com o título de Ph.D.), num apelo a defender a posição oposta.
O abaixo-assinado foi republicado em 2009, e a
maioria dos assinantes reafirmou ou mesmo ampliou a sua adesão à primeira
versão do apelo.
A petição sustenta que «não há provas
científicas convincentes de que a libertação pelos humanos de CO2, metano ou
algum outro gás estufa esteja a causar, ou possa vir a fazê-lo, num futuro
previsível, um aquecimento catastrófico na atmosfera da Terra e uma perturbação
do clima do planeta».
Os doutores Joseph Bast e Roy Spencer avaliando
todos esses «pro» e «contra» concluíram com uma clareza de entrar pelos olhos
que não há «consenso» entre os cientistas a respeito da existência de um
aquecimento global de origem humana do qual possa advir alguma catástrofe.
O mais vergonhoso foi que cientistas alarmistas
percebendo que não tinham como fundamental na ciência as suas pretensões em
matéria de aquecimento climático, começaram a falsificar os dados nos
laboratórios.
O mais rumoroso e infame escândalo ficou
conhecido como «Climate-Gate». Nele, foram interceptados e-mails de renomados cientistas a
combinar como esconder a falta de «aquecimento global» porque os dados não
batiam com o que eles queriam.
A imensa NASA também teve cientistas infiéis que
cozinharam os registos em 2007. Diziam que o ano mais quente do século
aconteceu em 1934 quando o alarmismo postula que estamos a aquecer mais e mais
e nessa data o mais tórrido ano teria sido o de 1998.
Então recalcularam os registos para que
parecesse que 1998 tinha sido o mais quente nos seus livros até essa data.
O Prémio Nobel Ivar Giaever esmaga o «aquecimento
global» no Council for the Lindau Nobel Laureate Meeting, 1.º de Julho de 2015.