sexta-feira, 28 de agosto de 2015


António Arnaut é o mandatário do PS

para as legislativas


Heduíno Gomes

António Arnaut é o mandatário do PS para as legislativas. Certamente o Costa pretende aproveitar a fama deste seu irmão de avental ter sido o pai do Sistema Nacional de Saúde.


Ora, a verdade é que o SNS iniciou a sua caminhada ainda bem antes do 25 de Abril, portanto durante o Estado Novo. O «pai do SNS» é mais um mito fabricado pela maçonaria a louvar os seus, é uma grande mentira como as outras que fabrica. Na verdade, ele apenas esteve na continuação da instalação do serviço. Para ser pai, só adoptivo.

Do ponto de vista filosófico, António Arnaut afina, obviamente, pelo diapasão filosófico da maçonaria, que é o subjectivismo e o relativismo. Assim, certa vez na televisão, o senhor doutor diz que maçonaria e cristianismo são compatíveis e também que maçonaria e marxismo são compatíveis.

O operário Jerónimo de Sousa é que desmentiu, também na televisão, na mesma altura, o senhor doutor, demonstrando assim saber mais filosofia do que o letrado.

Da parte dos doutores da Igreja é que não vimos nenhum desmentido filosófico.

(Antes pelo contrário. Quando ainda não tinha sido despachado para a discrição dos corredores do Vaticano, por certas razões escabrosas, e tendo ido para lá ajudar o cripto-maçon (no mínimo...) cardeal Ravasi, o bispo Carlos Azevedo afirmou em entrevista a uma televisão que, entre Igreja e maçonaria, o que havia era mal-entendidos e que as guerras eram do passado... Pacífico, bonito, profundo e filosoficamente cristão!)

Carlos Azevedo





quarta-feira, 26 de agosto de 2015


Quando a autoridade está ao serviço

da impiedade


Padre Rodrigo Maria

À medida em que o relativismo revolucionário avança no mundo e dentro da Igreja podemos constatar o crescente distanciamento entre o que se prega em boa parte das nossas paróquias e dioceses e o que a Igreja sempre ensinou no seu magistério infalível.

A situação é verdadeiramente gritante, escandalosa, indignante…

É muito entristecedor ver leigos bons, que querem ser santos, que desejam viver a Verdade do Evangelho tal como ensina a santa Igreja, serem rechaçados, humilhados e isolados pelos seus padres ou bispos, tratados como excêntricos, exagerados, radicais, como gente a ser evitada…é indignante ver como muitos desses padres e bispos usurpam da sua autoridade para massacrar as suas ovelhas mais pequenas, execrando-as e pondo-as publicamente em ridículo pelo facto de estas quererem receber a SS Eucaristia (Santíssimo Sacramento da Eucaristia) de joelhos e/ou na boca.

Muitos destes senhores incham o peito e vociferam enraivecidos mandando que se levantem os que se ajoelham para receber a sagrada comunhão e/ou insistem que devem receber a sagrada hóstia na mão. Alguns apelam para o argumento da unidade com o resto da assembleia para justificar a atitude autoritária, outros acusam estes fiéis de estarem «querendo aparecer» como se fossem deuses que conhecem o íntimo dos corações… tem sido frequente muitas destas autoridades demonstrarem aversão e combater o uso do véu por parte das senhoras e jovens nas santas missas… mesmo a modéstia à qual tem aderido um número sempre maior de pessoas passou a ser alvo das críticas e oposições por parte de muitos pastores de almas. E assim tem sido com várias outras práticas de piedade às quais tem aderido o nosso povo, que cada vez mais tem rejeitado esse catolicismo superficial, desfigurado pelo relativismo reinante, que desorienta e causa confusão.

O que é desconcertante nestas autoridades que combatem a piedade é a atitude conivente, quando não incentivadora, de ideias e práticas completamente incompatíveis com a Verdade do Evangelho e com o ensinamento da Igreja.

Eles não aceitam um fiel comungar de joelhos e na boca, mas dão a comunhão a mulheres com vestes imorais e sensuais, com as pernas de fora, costas nuas, e parte dos peitos a aparecer… sem dizer das roupas coladas e transparentes…

São estes mesmos senhores que negam aos fiéis o direito de se ajoelharem para receber Jesus Eucarístico, mas que, desobedecendo à Doutrina católica, dão a comunhão a maçons, amantizados, bruxos, espíritas, e marxistas-comunistas, etc…

São estes que querem oprimir os fiéis sob o peso de uma autoridade esmagante para impor caprichos pessoais ou ideais contrárias ao ensinamento da Igreja, mas que não querem obedecer à mesma Igreja em matérias graves.

São estes valentes que a pretexto da «unidade» humilham e perseguem aqueles que querem ter uma vida cristã ancorada na rica Tradição católica, mas que evocando a «diversidade» defendem um ecumenismo sem pé e sem cabeça e relativizam a Doutrina católica, deturpando-a e reduzindo-a de tal forma que qualquer herege se sinta à vontade perto dela.


O povo católico que já possui ou está adquirindo um conhecimento básico da sua fé, vai percebendo a distância enorme entre a Verdadeira Doutrina católica ensinada pelo Magistério da Igreja e o que eles têm visto e ouvido em muitas das suas paróquias e dioceses.

Este povo tem-se sentido defraudado, negligenciado e muitas vezes combatido pelos seus próprios pastores. E na mesma proporção em que cresce neles o conhecimento da Verdadeira Doutrina católica cresce também o sentimento de desalento e profunda insatisfação com este estado de coisas… mas, a opressora «ditadura do relativismo» está tão generalizada dentro da Igreja, que parecem não terem a quem recorrer.

Os poucos padres e bispos que têm a coragem de pregar e defender a Verdadeira fé católica são logo estigmatizados e rotulados de radicais, rebeldes, desobedientes, etc…. pessoas contrárias à unidade. A sua honra e a sua moral são atacadas de todas as formas para que, uma vez desacreditados, a mensagem da qual são portadores possa também perder a credibilidade.

A situação actual é tão estranha que aqueles revolucionários horizontalistas que sempre desprezaram a hierarquia evocam agora com voz alta a força da obediência para submeter aqueles que sempre nela acreditaram. Muitas autoridades estão a usar a sua posição dentro da Igreja para implodir a Igreja bem como para calar a voz e paralisar a actuação daqueles que não se alinham a este projecto demolidor.

E antes que alguma alma imbecilizada pelo «politicamente correcto», possa ver nestas linhas qualquer expressão de rebeldia contra a hierarquia ou incentivo ao desrespeito ou desobediência é importante esclarecer que essas pessoas que querem viver um cristianismo autêntico são pela ordem e pela obediência e amam os seus pastores e a sua santa Igreja e por isso mesmo gostariam de ver os seus bispos usando a sua autoridade não para combater a piedade e a sadia Tradição, mas sim para fazer o que a Igreja lhes manda fazer, como por exemplo: acabar com a influência e infiltração maçónica nas suas dioceses e nas paróquias que as compõem; acabarem com as aberrações e abusos litúrgicos (missas shows, missas de cura, missas rústicas, missas crioulas, baterias e instrumentos de percussão nas missas, teatros, «danças litúrgicas», auto-comunhão, etc…), suspender ou corrigir os diversos padres que têm ensinado heresias, cometido escândalos comprovados e praticado abusos na sagrada liturgia; proibir bebidas alcoólicas e shows mundanos nas festas de padroeiros e outros eventos das Igrejas.

O povo que se vai esclarecendo gostaria imenso de ver os seus padres usarem a sua autoridade para pregar a Verdade integral do Evangelho, sem mutilação ou falsificação… gostariam de ver os seus sacerdotes usarem a sua autoridade para impor o respeito e o decoro na casa de Deus exigindo de mulheres e homens vestes e posturas decentes que condigam com a sacralidade da casa de Deus. Esse povo gostaria de ver e ouvir padres e bispos, que a exemplo de Cristo, falassem com autoridade, sem medo… que tivessem a coragem de pregar a Verdade e sofrer as consequências do seu profetismo.

O que esse povo quer ver são padres que os conduzam no estreito caminho da salvação, que antes de tudo procurem a glória de Deus e o bem eterno do rebanho que lhes foi confiado.

O que os verdadeiros católicos querem ver são bispos e padres que não se acovardem diante dos lobos que procuram devorar e destruir o rebanho; que levem as pessoas a viverem na graça de Deus e na santidade, que por amor ao rebanho denunciem o pecado e as situações de pecado. Que exortem as famílias a terem vida de oração, a viverem na graça, a rejeitarem as novelas imundas e pervertedoras, que denunciem os programas e ambientes que fazem perder a amizade e a comunhão com Deus.

Os verdadeiros católicos querem ver os seus pastores guiá-los na Verdadeira fé, ajudando-os a perceber a coerência entre o que se professa e o que se deve viver. Querem ver os seus padres e bispos lutando pela vida contra o aborto, pela família contra a ideologia gay e de género, contra o petismo-comunismo-marxismo, etc…. Os verdadeiros católicos querem o fim dessa absurda inversão de valores dentro da Igreja onde quem quer viver uma devota piedade e a sã Doutrina tem sofrido perseguição e execração e quem adere ao relativismo revolucionário é aplaudido e premiado.

Por fim resta-nos a esperança nas Palavras de Nosso Senhor Jesus Cristo que disse que as portas do inferno não prevalecerão contra a sua Igreja.

Existem padres e bispos que querem ser fiéis à sua missão, mas na sua maior parte sentem-se muito encurralados, isolados e desamparados… são esses poucos padres e bispos que alimentam espiritual e doutrinariamente essas pequenas ovelhas de Deus, por isso é preciso rezar muito por estes e pedir para eles ao Espírito Santo o dom da fortaleza para que sejam sempre capazes de defender a Verdade e colocar os interesses de Deus acima de qualquer outro bem, e o dom da Sabedoria para saberem como agir de modo a redundar na maior Glória de Deus e no bem e salvação das ovelhas que custaram o sangue de Cristo.