domingo, 27 de fevereiro de 2011

O embaixador António Monteiro
contra a «matança do povo» e a «corrupção».
Quem diria?!

Heduíno Gomes
O impagável António Monteiro, embaixador do cavaquismo em Luanda durante a guerra fria e então apoiante do regime aliado de Moscovo por razões que ele bem saberá, aparece agora na televisão a botar as suas opiniões sobre a situação mundial. Nos últimos dias o tema tem sido a situação no Magrebe.
No dia 26 aparece na TVI24 com o seu elegante lencinho no bolso do casaco, à distinto, e dois (2) botões da camisa desabotoados (2), à Paulo Portas. Um negligé chique. Giríssimo… Só é pena o senhor embaixador dizer «palestinianos» em vez de palestinos.
Bem, vamos ao tema principal.
O sujeito referiu-se à «corrupção» na Tunísia. Muito bem! Curiosamente, nunca se referiu anteriormente ao regime cleptómano de Luanda, que apoiou por todos os meios ao seu dispor. Porquê?
O sujeito referiu-se à «matança do povo» pelos regimes agora contestados no Magrebe. Muito bem! Curiosamente, nunca se referiu às matanças de Luanda, que apoiou por todos os meios ao seu dispor. Porquê?



2 comentários:

helena r. disse...

Porque faz parte da pandilha!

A. C. disse...

O facto de todo o mundo se ter calado face a tanta matança e tanta corrupção, não obriga a que permaneçamos em silêncio para sempre.
Numa coisa concordo: a denúncia não pode ser selectiva e interesses de ordem política ou ideológica são tão repugnantes como os factos, quando argumento para o silêncio