O Vice-Primeiro-Ministro da Hungria, em Fátima, falou sobre a Constituição daquele país, que defende a vida desde a concepção e refere a identidade cristã da nação.
De passagem por Portugal para as cerimónias do 13 de Maio, conta porque um país que escapou do comunismo voltou a enraizar-se firme e constitucionalmente na tradição cristã.
«É uma Constituição que corresponde às tradições húngaras. E não aceitamos lições vindas de qualquer parte».
«Na questão da defesa da vida humana, a Constituição estabelece que o embrião é considerado vida humana. Como tal, a vida humana é protegida a partir do momento da concepção».
A Constituição da Hungria provocou polémica em Bruxelas junto da Comissão Europeia, mas Zsolt Semjen refere que o documento respeita, acima de tudo, as tradições cristãs do país.
«É o resultado da vontade na nação húngara e o resultado lógico da história da Hungria. A constituição começa com a palavra Deus, citando a primeira linha do Hino húngaro, que diz ‘Deus abençoa os húngaros’.»
O Vice-Primeiro-Ministro da Hungria sustenta também que a esquerda europeia, de raiz jacobina, não aceita a maioria absoluta da direita húngara. «O povo húngaro escolheu o Governo de centro-direita com uma maioria de dois terços. E essa mesma maioria fez uma constituição cristã».
«A esquerda europeia de origem jacobina não consegue aceitar o facto de que a direita possa ter uma maioria absoluta. Também não consegue aceitar o facto de um país que se libertou do comunismo volte às raízes cristãs e aos fundamentos cristãos.»
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