Nuno Serras Pereira

Entre outras coisas relataram-me que havia um pai e um filho que partilhavam a mesma amásia, e também que os ditos episódios televisivos advogavam perversamente a homossexualidade.
Não saberei dizer se os meus amigos se recordam dos tempos em que a (RR), propriedade do Episcopado português, era Católica. Eu que sou (pelo menos mentalmente) contemporâneo de Matusalém, ainda me lembro.
A mim parece-me que, embora já houvesse claros sinais de degradação, a machadada fatal na sua identidade ocorreu quando a RR contribuiu activamente para a vitória do “sim” à liberalização do aborto aquando do último referendo. Desde então a sua putrefacção nauseabunda, disfarçada com o perfume de alguns programas bem cheirosos, tem vindo a alastrar. Trata-se de um quase cadáver coberto de gangrenas.
Sem comentários:
Enviar um comentário