O Parlamento da Bélgica |
Conforme informou o jornal Avvenire, a proposta de lei poderia aprovar-se antes de Setembro. A prática foi apoiada por quatro senadores dos partidos com maioria absoluta – os socialistas e os liberais –, liderados por Elio Di Rupo, e pelos senadores dos dois partidos ecologistas. Apenas os democratas cristãos se opõem à proposta.
Elio Di Rupo |
A Lei da Eutanásia na Bélgica entrou em vigor no ano 2002 e permite aos adultos submeter-se a uma injecção letal para pôr fim à vida em casos de doenças terminais, dolorosas ou Alzheimer. No ano 2012, o país registou o recorde de casos de eutanásia. Desde que a lei entrou em vigor, 1432 pessoas receberam a injecção.
O socialista Philippe Mahoux – um dos pais da lei que legalizou a eutanásia –, argumenta que com a proposta de lei «os médicos poderiam pôr fim à vida de uma criança, se se encontrar numa situação médica sem saída, em estado de sofrimento físico, psíquico constante e insuportável, e que apresente uma solicitude de eutanásia».
A proposta de lei não coloca limites de idade e só faz referência à «capacidade de discernimento» da criança, com «a garantia de que expresse algo que compreenda». Além disso, para a avaliação a lei propõe um teste psicológico elaborado por psiquiatras.
Philippe Mahoux |
Os defensores da eutanásia argumentam a «extraordinária maturidade», que desenvolve a criança doente.
Outra condição da proposta é a autorização da injecção por parte de ambos os pais, a quem lhes garante um acompanhamento psicológico durante vários anos depois de autorizar a morte de seu próprio filho.
A proposta outorga aos doutores que devem injectar a eutanásia 7 dias para exercerem o direito de objecção de consciência. Em caso de opor-se à injecção, a «prática» passaria a um colega.
A política belga é dominada pela maçonaria irregular, a qual corresponde ao Grande Oriente de França e ao Grande Oriente Lusitano.
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