Heduíno Gomes
A ida da poetiza Sofia Andresen (ela e as feministas que desculpem eu chamar-lhe poetiza; ela é tanto poeta como a Dilma é presidenta) para o «Panteão Nacional» trouxe de novo à tona a questão de saber quem deve ir para o pé de figuras como Nuno Álvares Pereira, Infante D. Henrique, Vasco da Gama, Pedro Álvares Cabral, Afonso de Albuquerque ou Camões. Agora que a excitação da demagogia e do sentimentalismo barato passou, já se pode reflectir.
De facto, não deixa de ser ofensivo para a dignidade nacional que qualquer pessoa, mesmo que ilustre, seja equiparada aos realmente gigantes da nossa história.
Já estão naquilo a que hoje se chama Panteão
Nacional políticos rascas, políticos desequilibrados, um bombista, uma
fadista (não desfazendo da sua linda voz), e agora uma poetiza. E já é
reclamada a estadia de um futebolista (também não desfazendo).
É claro que todos
os membros da classe política, intelectual e mediática, na esperança de lá
virem a ser distinguidos como «barões assinalados», defendem a
banalização do conceito de Panteão Nacional.
Esta gente que nos desgraça a
nós e a Portugal ao pé dos nossos maiores?!!!
Alves dos Reis ao panteão, já !!!!!!!!!! |
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