quarta-feira, 30 de julho de 2014


Toda a malta de Abril e conexa ao Panteão!

(Já, não, coitados!

Quando passarem ao Oriente Eterno...)


Heduíno Gomes

A ida da poetiza Sofia Andresen (ela e as feministas que desculpem eu chamar-lhe poetiza; ela é tanto poeta como a Dilma é presidenta) para o «Panteão Nacional» trouxe de novo à tona a questão de saber quem deve ir para o pé de figuras como 
Nuno Álvares Pereira, Infante D. Henrique, Vasco da Gama, Pedro Álvares Cabral, Afonso de Albuquerque ou Camões. Agora que a excitação da demagogia e do sentimentalismo barato passou, já se pode reflectir.



De facto, não deixa de ser ofensivo para a dignidade nacional que qualquer pessoa, mesmo que ilustre, seja equiparada aos realmente gigantes da nossa história.

Já estão naquilo a que hoje se chama Panteão Nacional políticos rascas, políticos desequilibrados, um bombista, uma fadista (não desfazendo da sua linda voz), e agora uma poetiza. E já é reclamada a estadia de um futebolista (também não desfazendo).

É claro que todos os membros da classe política, intelectual e mediática, na esperança de lá virem a ser distinguidos como «barões assinalados», defendem a banalização do conceito de Panteão Nacional.

Esta gente que nos desgraça a nós e a Portugal ao pé dos nossos maiores?!!!

Os Braganças têm o seu panteão (mas D. João IV, pelo que representa, mereceria estar num autêntico Panteão Nacional). O pessoal do sistema quer um panteão? Então façam-no. Mas, por favor, não lhe chamem Nacional. Chamem-lhe, por exemplo, Panteão de Abril, dos Cravos, Laico e Republicano… como queiram. E até, em vez da cruz, podem lá colocar triângulos. E levem para lá o Manuel d'Arriaga, o Aquilino Ribeiro e o Humberto Delgado – entre outros cromos da história contemporânea!

Alves dos Reis ao panteão, já !!!!!!!!!!





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