quarta-feira, 13 de maio de 2015
Notas sobre o chamado «Acordo Ortográfico»
1 – Revisão ou não revisão da grafia não é uma questão de princípio. As coisas que porventura estejam mal devem ser corrigidas (este é que é um princípio geral de um ser racional).
2 – MAS, ao fazer-se uma correcção ou revisão, esta deve respeitar certos aspectos, como a etimologia. Não provocar o caos.
3 – E essa revisão só pode ser feita por gente competente e séria. Não por idiotas ou políticos populistas, ou neófilos, ou relativistas, ou multiculturalistas, ou «novos pedagogos», ou mercenários ao serviço da indústria do livro ou de países terceiros. Este tipo de pessoas só poderia produzir um aborto linguístico e político.
4 – A língua portuguesa é portuguesa. Dizer que é de todos é uma grande treta relativista, multiculturalista e internacionalista. Se outros quiserem escrever ou falar arremedos do português, fazem favor, ninguém os pode impedir, apenas aconselhá-los... Não devemos permitir que o relativismo, o multiculturalismo e o internacionalismo destruam o nosso património cultural e a nossa identidade.
5 – Uma revisão não tem de ser feita por acordo do Estado português com outros estados. Compete ao Estado português defender o que é nosso, a nossa identidade, a nossa cultura, sem abdicar de nada. Se outros quiserem dar pontapés na gramática, que dêem. A barbárie linguística é problema deles.
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