Luís Dufaur
Em Dezembro de 2015, a Eslovénia recusou
em referendo a lei que pretendia permitir o «casamento» entre invertidos,
noticiou o jornal francês Le Monde.
O referendo foi de iniciativa popular e
os eleitores eslovenos rejeitaram a lei, aprovada pelos deputados há dez meses.
A maioria vencedora atingiu 63,12% dos votos.
A participação no escrutínio foi fraca
(35,65%), mas legalmente suficiente para validar a votação. Os defensores da
família natural conseguiram o apoio de pelo menos 370 000 eleitores. Eram
necessários 342 000 votos para vetar a lei.
Esta tinha sido aprovada por larga
maioria dos deputados do Parlamento, constituída por partidos de esquerda e
engrossada pelos representantes do partido centrista que, como é de praxe
nessas formações de meio termo, no momento decisivo traem o seu «centrismo», a
sua «moderação» ou a «equidistância» e aliam-se à esquerda.
A Eslovénia votou NÃO ao «casamento invertido» e à adopção de crianças por esses «casais». |
O partido centrista é o mesmo do
primeiro-ministro Miro Cerar e tinha à sua disposição as alavancas do poder do
Estado.
O texto legal, hoje despojado de valor,
concedia aos casais invertidos e lésbicos os mesmo direitos dos casais
heterossexuais bem constituídos, inclusive o direito de adopção de crianças, um
dos pontos mais contestados pela população.
O referendo pôde ser realizado graças às
40 mil assinaturas recolhidas por grupos pela vida pedindo a convocação de uma
consulta de iniciativa popular com poder de veto.
A lei não entrou em vigor antes do
veredicto popular e hoje encontra-se revogada.
Santuário e castelo de Bled na Eslovénia |
Em 2012, numa consulta similar, os
eslovenos já tinham dito «não» ao «casamento» sodomítico com uma maioria de
55%.
O país tem dois milhões de habitantes,
pertence à União Europeia desde 2004 e é considerado o mais liberal das antigas
nações que sofreram a imoral opressão comunista.
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