Com
estes nunca houve problemas: Portugueses, Franceses, Belgas, Alemães — mais bacalhau, mais chucrute, todos da mesma cultura e Civilização ocidental... |
Heduíno Gomes
Para mim, os imigrantes serem «regulares» ou «irregulares», legais ou
ilegais, é irrelevante. Nunca fui um grande legalista... confesso... Aprendi
que a lei não tem necessariamente valor moral ou político e que é talhada à
medida de ideologias ou de interesses do legislador. Os ucranianos chegaram cá
ilegalmente e, para mim, são bem-vindos.
Para mim, o que é importante são outras coisas.
1 — O Estado que acolhe tem de ter independência e autoridade para
definir e exercer a sua própria política de imigração.
A imigração, como qualquer aspecto da vida social, tem de ser regulada —
em diferentes graus — pelo Estado. Nas actuais circunstâncias políticas
mundiais e económicas de cada país, tem de ser especialmente regulada.
Penso sempre no Estado do meu país, achando ao mesmo tempo natural que
pessoas de outros países possam pensar da mesma forma... O Estado que acolhe
não tem de andar a reboque de Trilaterais, maçonarias mundiais, Merkels,
bruxelistas, os seus criados políticos ou dos jornais, esquerdalhas
inconscientes ou católicos idiotas úteis (os de bom coração) ou malandros (os
«progressistas» infiltrados), a pregar o multiculturalismo, isto é, a
liquidação da Civilização ocidental.
Portanto, aqui separo logo as águas. De um lado, a independência dos
estados e do que eles poderão ter de melhor (ou não, segundo quem os
dirige...), que é a preservação da Civilização ocidental, no que se inclui a
regulação da imigração. De outro lado, o mundialismo-multiculturalismo e o
capitulacionismo dos cobardes perante esse polvo.
Entre estas duas visões não existe conciliação possível. Ou sim, ou
sopas. Portanto, ou o Estado nacional é soberano e a Nação é independente, e
regula a sua imigração, ou o Estado é um Estado-fantoche, um aparelho servindo
poderes invisíveis mundiais e a Nação é um protectorado... desprotegido, e, se
o mandarem, escancara as portas conforme os interesses estratégicos desses
poderes invisíveis (mais ou menos invisíveis...). Para um
Estado-fantoche e políticos-fantoches, tolerância zero.
2 — O Estado que acolhe, regulando a imigração, tem de ter em
consideração, em primeiro lugar, a cultura dos candidatos a imigrantes.
Porque uma demasiada percentagem de imigrantes de outras culturas
perturba a sociedade (são os sociólogos que o afirmam) e ameaça a nossa ordem
pública. Os sociólogos é que dizem que, a partir de 10% de imigrantes nessas
condições, surge o caos. Para isto, tolerância zero.
E podemos acrescentar como efeito de uma certa
percentagem de imigrantes de outras culturas a ameaça à própria Civilização,
como já acontece no Ocidente: o recuo dos nossos costumes e mesmo de práticas
religiosas cristãs «para não ofender os muçulmanos» residentes... Para
isto, tolerância zero.
A propósito, ucranianos podem vir muitos porque possuem a nossa cultura,
que é a baseada na ética cristã (mesmo em pessoas sem fé), como a nossa.
3 — O Estado que acolhe, regulando a imigração e velando pela ordem e
segurança dos seus nacionais, tem de ter em consideração as particularidades
políticas dos candidatos e da sua cultura.
Porque qualquer percentagem de imigrantes, mínima que seja, com
determinadas características culturais e políticas, pode camuflar uma rede que
ameaça a ordem pública, a segurança da Nação e da Civilização ocidental. Para
isto, tolerância zero.
É o caso dos «pacatos refugiados» que cá foram detectados como membros
de uma rede terrorista, um deles inclusivamente tendo recebido subsídio da
Segurança Social.
4 — O Estado que acolhe, regulando a economia e velando pelo bem comum
dos seus nacionais, tem de ter em consideração as necessidades de mão-de-obra,
incluindo a qualificada, para a sua economia.
Porque qualquer economia nacional, mesmo estando equilibrada, não é um
poço sem fundo. A entrada descontrolada de imigrantes, mesmo qualificados, pode
desregular a economia. Para isto, tolerância zero.
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