terça-feira, 31 de janeiro de 2017


A questão dos imigrantes: aceitá-los ou não?


Com estes nunca houve problemas: Portugueses, Franceses, Belgas, Alemães
— mais bacalhau, mais chucrute, todos da mesma cultura e Civilização ocidental...

Heduíno Gomes

Para mim, os imigrantes serem «regulares» ou «irregulares», legais ou ilegais, é irrelevante. Nunca fui um grande legalista... confesso... Aprendi que a lei não tem necessariamente valor moral ou político e que é talhada à medida de ideologias ou de interesses do legislador. Os ucranianos chegaram cá ilegalmente e, para mim, são bem-vindos.

Para mim, o que é importante são outras coisas.

1 — O Estado que acolhe tem de ter independência e autoridade para definir e exercer a sua própria política de imigração.

A imigração, como qualquer aspecto da vida social, tem de ser regulada — em diferentes graus — pelo Estado. Nas actuais circunstâncias políticas mundiais e económicas de cada país, tem de ser especialmente regulada.

Penso sempre no Estado do meu país, achando ao mesmo tempo natural que pessoas de outros países possam pensar da mesma forma... O Estado que acolhe não tem de andar a reboque de Trilaterais, maçonarias mundiais, Merkels, bruxelistas, os seus criados políticos ou dos jornais, esquerdalhas inconscientes ou católicos idiotas úteis (os de bom coração) ou malandros (os «progressistas» infiltrados), a pregar o multiculturalismo, isto é, a liquidação da Civilização ocidental.

Portanto, aqui separo logo as águas. De um lado, a independência dos estados e do que eles poderão ter de melhor (ou não, segundo quem os dirige...), que é a preservação da Civilização ocidental, no que se inclui a regulação da imigração. De outro lado, o mundialismo-multiculturalismo e o capitulacionismo dos cobardes perante esse polvo.

Entre estas duas visões não existe conciliação possível. Ou sim, ou sopas. Portanto, ou o Estado nacional é soberano e a Nação é independente, e regula a sua imigração, ou o Estado é um Estado-fantoche, um aparelho servindo poderes invisíveis mundiais e a Nação é um protectorado... desprotegido, e, se o mandarem, escancara as portas conforme os interesses estratégicos desses poderes invisíveis (mais ou menos invisíveis...). Para um Estado-fantoche e políticos-fantoches, tolerância zero.

2 — O Estado que acolhe, regulando a imigração, tem de ter em consideração, em primeiro lugar, a cultura dos candidatos a imigrantes.

Porque uma demasiada percentagem de imigrantes de outras culturas perturba a sociedade (são os sociólogos que o afirmam) e ameaça a nossa ordem pública. Os sociólogos é que dizem que, a partir de 10% de imigrantes nessas condições, surge o caos. Para isto, tolerância zero.

E podemos acrescentar como efeito de uma certa percentagem de imigrantes de outras culturas a ameaça à própria Civilização, como já acontece no Ocidente: o recuo dos nossos costumes e mesmo de práticas religiosas cristãs «para não ofender os muçulmanos» residentes... Para isto, tolerância zero.

A propósito, ucranianos podem vir muitos porque possuem a nossa cultura, que é a baseada na ética cristã (mesmo em pessoas sem fé), como a nossa.

3 — O Estado que acolhe, regulando a imigração e velando pela ordem e segurança dos seus nacionais, tem de ter em consideração as particularidades políticas dos candidatos e da sua cultura.

Porque qualquer percentagem de imigrantes, mínima que seja, com determinadas características culturais e políticas, pode camuflar uma rede que ameaça a ordem pública, a segurança da Nação e da Civilização ocidental. Para isto, tolerância zero.

É o caso dos «pacatos refugiados» que cá foram detectados como membros de uma rede terrorista, um deles inclusivamente tendo recebido subsídio da Segurança Social.

4 — O Estado que acolhe, regulando a economia e velando pelo bem comum dos seus nacionais, tem de ter em consideração as necessidades de mão-de-obra, incluindo a qualificada, para a sua economia.

Porque qualquer economia nacional, mesmo estando equilibrada, não é um poço sem fundo. A entrada descontrolada de imigrantes, mesmo qualificados, pode desregular a economia. Para isto, tolerância zero.

E quando a economia o permite, nunca — mas mesmo nunca — pode ser esquecida a cultura dos candidatos, a ordem e a segurança. Porque não são os valores e a política que devem subordinar-se à economia — como pretendem os tecnocratas da economia ou economicistas — mas tudo se deve subordinar aos valores e à política que os serve — como pretendem os defensores da Civilização, da Nação e do bem comum.





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