segunda-feira, 26 de outubro de 2009

O livro de estilo e o estilo de José Manuel Fernandes

No Livro de Estilo do jornal Público consta uma série de regras que os jornalistas devem seguir para parecerem isentos (como se isenção fosse coisa que existisse) e pessoas de bem (é verdade que há alguns!).

O capítulo «Urbanidade e decência» do Livro de Estilo começa assim:

«Não são admissíveis as obscenidades, blasfémias, insultos ou qualquer tipo de calão, excepto quando são essenciais à fidelidade da notícia ou da reportagem - e após consulta ao editor».

Muito bem, senhor José Manuel Fernandes!

Então porque é que o jornal que dirige considera urbanidade e decência a sistemática apologia que faz da pornografia e pederastia?...

Sim, faz de uma forma subliminar, bem entendido, sob a capa de noticiar o que vai pelo mundo, ... tudo notícias, ... puras notícias.

Porque será este proselitismo, objectivamente ao serviço da agenda dos pederastas (tristes a que alguns chamam de alegres)? Quem puxará por isso dentro do jornal de que José Manuel Fernandes é responsável?

(à suivre)

[Quem tenha dúvidas sobre este facto, que folhei com atenção a colecção do Público.]

Heduíno Gomes

[Ilustração do blog Ecos da Falésia]

Sem comentários: