terça-feira, 20 de outubro de 2009

Quando Saramago fala de paz, amor e pobrezinhos...


Quando Saramago fala de paz, amor e pobrezinhos, e enquanto não se autocriticar do seu vermelho passado, há que lembrá-lo do apoio que deu à violência (até maior do que recomendava a prudência de Cunhal em 1975); lembrá-lo do seu ódio visceral (que, aliás, ainda manifesta e o consome - Ódio visceral, cumpre a tua missão!) que comungava com os defuntos camaradas soviéticos; e lembrá-lo do seu querido regime que mais miséria e sangue provocou no mundo durante o século XX.

E quando o animal falar de Portugal, há que mandá-lo para a Castela que o comprou (comprou em segunda mão porque já antes era propriedade soviética).

Agora é a vez da Bíblia. Esse livro miserável que ensina o ódio, a guerra, a inveja, o deboche, que dá cabo da humanidade. Os livros que fazem boas pessoas, paz, amor, amizade, e dão comida aos estômagos, são O Capital, o Manifesto do Partido Comunista, O Estado e a Revolução, A Revolução Proletária e o Renegado Kautsky, e tantas outras obras saídas das cabeças albergando boas almas (almas, não, credo!) como a de Saramago.

(Nota: Não sei se o animal chegou a ler algum destes manuais de paz, amor, amizade e comida ou se aderiu só assim...; e o Lukács, terá lido?; e a gramática portuguesa, terá estudado?)

Heduíno Gomes

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