Cavaco, o mesmo Cavaco, sempre Cavaco
Heduíno Gomes
Cavaco lá apresentou a candidatura à Presidência da sua querida III República. Sem entrar em pormenores do número de Cavaco (repetição de há 5 anos), vale apenas a pena fazer um breve comentário.
A gabarolice do costume. O tipo, segundo ele próprio, teria sido o melhor Premier do mundo e o melhor PR do mundo. São as palavras do excelente – de facto – Presidente da miserável III República, do desmascarado sistema de ladrões que todos observamos, da promulgada permissividade nos costumes e destruição da família, da bancarrota e da venda da nossa independência. É a continuação da sua obra como Primeiro-Ministro nesses dez anos de criação do monstro na função pública, de miséria no ensino, de destruição da moral nas televisões, de destruição da agricultura e das pescas, de esbanjamento dos fundos da Europa, etc. De executor passou a promulgador e como tal quer continuar.
A continuidade do sistema do costume. O tipo apresentou aos Portugueses... nada! Ou seja, a conversa do politiqueiro do sistema. Os seus fãs indefectíveis, que compunham a plateia no seu bunker, constituíam a nata dos dez anos de cavaquismo no Governo. Nem as moscas mudaram. Notou-se apenas, lamentavelmente, a falta de Eurico de Melo, Dias Loureiro, Oliveira e Costa e outros menos mediáticos para completar o staff cavaquista.
A hipocrisia do costume. O tipo continua a apresentar-se como referência moral apesar do seu triste currículo político. É preciso ter muita lata. Pois o tipo que não falta à missa, mas que já conhecemos como malabarista nas questões do aborto e do «casamento» entre invertidos, não se coíbe agora de incluir na sua equipa de assalto ao poder um fanático e declarado inimigo da Igreja!
Cavaco, o mesmo Cavaco, sempre Cavaco.
Eu, se for votar, perante a ausência de alternativa, votarei nulo, tão criativamente quanto a inspiração no momento do acto mo permitir.
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