Como parte de uma campanha mundial visando promover a aceitação internacional da homossexualidade, o governo de Obama estabeleceu o «Fundo Global de Igualdade», orçado em 3 milhões de dólares, para financiar a defesa política da homossexualidade no mundo inteiro com o dinheiro dos cidadãos americanos que pagam impostos. As diretrizes do Departamento de Estado indicam que essa defesa poderia incluir de tudo, desde financiar ativistas políticos gays em outros países que fazem campanhas contra leis que definem o casamento como a união entre um homem e uma mulher até a organização de paradas do orgulho gay e concertos de Lady Gaga em países remotos.
A secretária de Estado Hillary Clinton proclamou a formação do fundo num discurso que deu em Genebra na terça-feira. «Tenho também o prazer de anunciar que estamos lançando um novo Fundo de Igualdade Global que sustentará o trabalho das organizações da sociedade civil que atuam nessas questões no mundo inteiro», disse Clinton.
«Esse fundo os ajudará a registrar fatos de modo que eles possam apontar seu trabalho de defender a homossexualidade, aprender como usar as leis como ferramentas, administrar seus orçamentos, treinar suas equipes e forjar parcerias com organizações de mulheres e outros grupos de direitos humanos», disse Clinton.
Ela comentou que o governo dos EUA «empenhou mais de 3 milhões de dólares» de verbas oriundas de contribuições de impostos de renda para iniciar essa organização. O site do Departamento de Estado descreve o fundo como uma «parceria público-privada» que «buscará compromissos de parceria de governos, empresas e fundações que fazem doações».Um formulário do Departamento de Estado revela que sua Agência de Democracia, Direitos Humanos e Trabalho (ADDHT) “apoiará programações por meio do Fundo de Igualdade Global”. Isso incluirá impulsionar “ONGs a fazerem defesas diante de governos de outros países e em fóruns multilaterais” em favor das causas LGBT. A ADDHT pede que as organizações homossexuais os ajudem a documentar casos de discriminação.
O fundo também financiará «campanhas internacionais que aumentem a conscientização do público e ampliem os diálogos positivos» sobre a homossexualidade, «tais como educação cívica inclusiva e atividades culturais, e construam coalizões diversas de direitos humanos nos serviços de mensagens ao público».
O formulário sugere que essas medidas poderiam incluir eventos como as paradas de orgulho gay e concertos de Lady Gaga — a polémica cantora pop que deixou os cristãos indignados no começo deste ano quando ela lançou um vídeo para sua música «Judas» que a retrata em determinada altura como Maria Madalena, mordiscando sensualmente a orelha de Jesus Cristo.
O Departamento de Estado se gaba de que «ajudou a convencer a cantora pop e promotora LGBT Lady Gaga a fazer uma apresentação no evento homossexual EuroPride de Roma em junho de 2011».
Valerie Jarrett, a assessora mais íntima de Obama, escreveu na terça-feira que ela havia ficado «profundamente comovida» com o ativismo da cantora pop.
O Fundo de Igualdade Global é apenas uma pequena parte de uma agenda ambiciosa de remodelar todas as políticas externas dos EUA para apoiarem a causa LGBT no mundo inteiro. Na terça-feira, Barack Obama decretou um memorando instruindo as embaixadas americanas em outros países a «expandir iniciativas para combater a discriminação, a homofobia e a intolerância na base da condição ou conduta LGBT» nos países em que estão.
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