Heduíno Gomes
No
documentário gauchô da RTP2 sobre António Ferro (lá voltaremos no devido
momento), os historietadores do regime da III República Irene Pimentel e Fernando Rosas, ambos da escola da historiografia marxista,
criticam o Estado Novo e Ferro por este pretender fabricar um homem novo.
(Olha quem fala! A camarada e o camarada que acreditavam na
fabricação do seu homem novo comunista, a qual passaria necessariamente até
pela alteração da herança genética!
Voltando ao «homem novo», para Salazar.)
Que
concepção do homem teria Salazar, cristão realista? Para ele, qual o papel da
educação na moldagem do ser humano? A educação molda tudo? A educação não molda
nada? Será a natureza humana mutável? Como poderá então haver homem novo?
Que pensava Salazar destas questões? Bem, se os historietadores
não sabem, leiam os seus escritos e entrevistas e, já agora, a Bíblia, o grande
tratado de antropologia e fonte de inspiração para qualquer cristão como
Salazar. E se não percebem, metam explicador. E se, mesmo assim, não percebem,
então continuem lá com o seu secretariado da propaganda antinacional.
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