domingo, 10 de fevereiro de 2013

Iniciativa na Internet: recolha de assinaturas
para exigir que o Facebook não censure
fanpage Memes Católicos


A plataforma espanhola HazteOír apresentou hoje uma campanha de recolha de assinaturas, para exigir à rede social Facebook que «reveja a denúncia» que motivou a censura da página Memes Católicos e devolva esta ao seu administrador, o peruano Yhonatan Luque Reyes, de 24 anos.

A destinatária das assinaturas recolhidas por HazteOír é Natalia Basterrechea, responsável de assuntos públicos do Facebook em Espanha.

Tal como denunciou ACI Prensa, a agência do grupo ACI de notícias em espanhol, na sexta-feira 25 de Janeiro, sem dar nenhuma explicação, o Facebook eliminou a página criada pelo jovem peruano Yhonatan Luque e deixou os seus mais de 115 mil seguidores sem poder ter acesso aos «memes» (quadrinhos com mensagens curtas).

Conforme informou Yhonatan à ACI Prensa, em Dezembro de 2012 o Facebook notificou que vários usuários denunciaram o seu espaço porque supostamente violava o número 3.7 da declaração de direitos e responsabilidades do Facebook sobre linguagem que incita ao ódio.

Nessa ocasião, a rede social deu ao jovem a alternativa de conservá-la colocando a etiqueta [Humor polémico] devido ao nome «Memes Católicos».

Yhonatan explicou que «o numero 3.7 das políticas de segurança do Facebook diz que é proibido publicar material que incite ao ódio, material pornográfico, material que induza à violência, e supostamente perigosos para a rede social, mas Memes Católicos não promove este tipo de conteúdos. Isto não está correcto».

«A minha página resume-se a publicar vinhetas para evangelizar, para catequizar, para mostrar o que a Igreja tem a dizer, para mostrar a nossa doutrina tal como ela é», assegurou.

HazteOír sublinhou que, no momento da censura por parte do Facebook, a página «Memes Católicos» contava «com mais seguidores do que os meios de comunicação de destaque, como os espanhóis ABC, El Mundo ou a Cadeia SER».

A plataforma espanhola sublinhou que esta censura à página católica no Facebook «foi interpretada como um ataque à liberdade de expressão e de religião por muitos meios de comunicação».

«A indignação está percorrendo as redes sociais, há milhares de manifestações de apoio, todos são testemunhas oculares de que os factos denunciados são falsos», indicou.

O Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais do Vaticano também repercutiu, através da sua conta na rede social Twitter a denúncia publicada pela ACI Prensa.

Para os membros da HazteOír, «o Facebook pode voltar a analisar os factos e restituir a página ao seu administrador», pois «já no passado a empresa deu mostras de boa atitude no respeito à liberdade religiosa e de expressão».

«Podemos ajudar o Facebook a descobrir o engano e mostrar que pode ser também um espaço amável para o desenvolvimento da actividade dos cristãos», assegurou a plataforma espanhola.

HazteOír advertiu que «hoje a injustiça foi cometida contra Yhonatan, amanhã é você quem pode sofrê-la».

Na carta destinada a Natalia Basterrechea, informa-se que a página «Memes Católicos» foi «denunciada falsamente por incitação ao ódio simplesmente pelo facto de mostrar conteúdo cristão».

«Por favor, reveja a denúncia, devolva a página ao seu administrador e permita que o Facebook, como demonstrou em muitas ocasiões, seja também um espaço amável para o desenvolvimento da liberdade de religião dos cristãos», solicita a nota do grupo espanhol.

Para assinar a carta exigindo que o Facebook não censure aos cristãos, ingresse em:

http://hazteoir.org/alerta/50692-firma-vas-permitir-que-facebook-censure-cristianos.


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