domingo, 13 de outubro de 2013

Vandalismo muçulmano:
nem os mortos estão seguros
nas sepulturas


Não são só os cristãos que sofrem perseguições no Paquistão. Esta Terça-Feira, um grupo de muçulmanos desenterrou e arrastou pelas ruas o cadáver de um hindu na província de Sindh.

O cadáver de um homem hindu de 30 anos, sepultado no Sábado, foi desenterrado e arrastado pelas ruas da vila de Pangrio, no Paquistão.

O incidente é o mais recente numa longa história de perseguição contra minorias religiosas neste país de maioria islâmica.

Nas últimas semanas, o bombardeamento de uma Igreja matou mais de 80 cristãos e os xiitas, uma minoria muçulmana, tem sido muito afectada por atentados.

Há cerca de dois milhões de hindus no Paquistão, um país de 180 milhões de pessoas, a esmagadora maioria muçulmana sunita. Historicamente, os hindus, que vivem quase todos na região de Sindh, têm convivido com os seus vizinhos muçulmanos, mas o aumento do vandalismo islâmico têm levado a um agravar da discriminação.

O facto de os hindus serem associados à Índia, a principal inimiga e rival do Paquistão, não ajuda em nada esta comunidade. Ironicamente, apesar de a Índia ser um país de maioria hindu, vivem mais muçulmanos naquele país do que no Paquistão.

Citado pela Reuters, Narayan Das Bheel, um membro da comunidade Sindh, lamentou que «já nem os nossos mortos estão seguros nas suas sepulturas».





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