sexta-feira, 20 de novembro de 2015


Bergogliada do dia:

uma situação embaraçosa.

Um bispo de Roma totalmente inadequado.


Antonio Socci | Tradução: FratresInUnum.com

O discurso bergogliano de Florença destruiu, de uma só vez, todo o pontificado de João Paulo II e Bento XVI, jogando de novo a Igreja italiana no devastante marasmo clérico-progressista dos anos setenta, justo nos anos em que Paulo VI – isolado e ignorado – denunciava a «fumaça de satanás», que entrara no templo de Deus, e a fúria autodemolidora desencadeada na Igreja. Aqueles foram os anos mais tétricos da Igreja italiana [ndt, (nota do tradutor) e também da Igreja no Brasil], e estamos voltando a estes.

Bergoglio, além disso, é de tal modo raquítico de referenciais culturais e privado de sólidas bases teológicas que, naquele discurso florentino, cometeu imprecisões inacreditáveis. Eu já assinalei aquela sobre «don Camilo» de Guareschi, um desastrado autogolo.

O professor Pietro De Marco (publicado por Sandro Magister com uma breve introdução), mostra, também, como as suas referências polémicas à gnose e ao pelagianismo foram não apenas erradas, mas o exacto contrário da realidade.

Passam alguns dias, e acontece o atentado em Paris…

Depois da embaraçosa entrevistinha telefónica sobre o massacre parisiense que Bergoglio fez à TV2000 (disponibilizaram-lhe um péssimo serviço… Mas, quando é que um papa já se prestou ao papel de um «achista» no telefone?), na qual disse que «estas coisas são difíceis de entender» (na realidade, bastaria perguntar a qualquer cidadão comum, e este lhe poderia explicar, mas talvez o problema seja quem NÃO QUER ENTENDER), tornou a dizer, depois, que «não é necessário construir muros», ligando esta ideia ao atentado de Paris.

É evidente para qualquer pessoa que o problema de Paris e da França (que tem seis milhões de muçulmanos em casa), como também da Europa, deriva, pelo contrário, de ter abolido os muros, deriva da dramática dificuldade de integrar o Islão nas sociedades democráticas e da falência do multiculturalismo.

Mas, Bergoglio não escuta as razões de ninguém e continua com a sua ideia de derrubar de modo indiscriminado e generalizado todas as fronteiras da Europa (foi também por isso que ele repreendeu os bispos eslovacos que alegavam a necessidade de defender a identidade do seu País das ondas migratórias dos muçulmanos).

Qualquer um pode ver, nestes dias, o que isso significa.

Não contente com isso, horas depois, Bergoglio foi ao encontro dos Luteranos e – como explica Sandro Magister – fez uma outra confusão… E sobre uma questão central da verdade católica: a Eucaristia, que é o coração da vida da Igreja, e com a qual o papa argentino tem uma atitude que nos deixa, para dizer pouco, inquietos (vejam, também, o que aconteceu no Sínodo, mas não apenas)…

Não sei se e quanto Bergoglio conhece Lutero, que definia a Igreja como «a cloaca na qual o Espírito Santo está encarcerado». Evito comentários sobre o que disse Bergoglio aos luteranos porque são coisas inauditas e, por agora, bastam as palavras de Magister… Mas, pergunto-me: já não é evidente para todos a incompetência deste «bispo de Roma»?

A barca de Pedro está navegando em trevas densas e a água está entrando por todos os lados, arriscando o afundamento…

Perdeu-se totalmente a rota, tanto no plano doutrinal como no plano pastoral (Bergoglio desarmou e amordaçou a Igreja ante a pesada agressão ideológica do laicismo), inclusive no plano diplomático, no qual a Igreja quase desapareceu no que diz respeito à defesa de igrejas inteiras, perseguidas e ameaçadas de serem fisicamente eliminadas.

A única coisa que funciona é a máquina de propaganda pessoal do «Bergoglio-Star», um astro moderno, aplaudido e exaltado, não sem motivo, pelos inimigos de sempre, inimigos de Cristo e da Igreja, que estão muito felizes com o trabalho papal.

A última «sacada» do Bergoglionismo de hoje foi o «jubileu aberto aos muçulmanos». Que ideia! Aliás, ideia cujo significado não se entende… Esperemos que isso não signifique uma peregrinação bergogliana a Meca, depois do seu «momento de adoração», voltado para Meca, na mesquita-azul de Istambul.

A gente não sabe se ri ou se chora!

Já está claro a todos aqueles que são bastante livres para reconhecer a realidade que Bergoglio é dramaticamente incompetente para este ministério, e causa danos enormes (entre aplausos dos inimigos de Jesus Cristo e da Igreja, que finalmente podem rir triunfalmente dos católicos).

Seria o caso de que os cristãos, os sacerdotes, os bispos e os cardeais que abriram os olhos comecem a dizer a verdade, a dizer em consciência aquilo que vêem e que pensam de verdade. Antes que Bergoglio, prosseguindo com nomeações episcopais à sua imagem e semelhança, e também com novas nomeações cardinalícias, comprometa até o futuro da Igreja.

Creio que Deus pedirá contas a cada um de nós de como assumimos as nossas responsabilidades neste momento terrível da história da Igreja. E julgará se vendemos a verdade à conveniência e ao oportunismo.






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