sexta-feira, 13 de maio de 2016


Escola pública e privada ou...

...o novo «Principezinho»...


Heduíno Gomes

Fala-se muito e elogia-se o facto de um príncipe da Dinamarca frequentar uma escola pública.

Partamos do princípio de que qualquer personalidade de topo do Estado deve ter segurança e protecção especial — princípio com que estou de acordo. E um príncipe está nesse rol...

Agora aqui começa o problema ou problemas...

>>> Primeiro. Se os responsáveis do Estado monárquico não protegem devidamente e não cuidam da segurança de um seu príncipe, são irresponsáveis, demagogos e populistas. Incoerentes.

>>> Segundo. A educação de um príncipe, para que este o venha a ser verdadeiramente, segundo os princípios monárquicos, terá de ter uma educação especial. Os monárquicos — bem ou mal — justificam a monarquia dizendo que o príncipe «é preparado» para a função real... Não basta nascer... É preciso ser «preparado»... Ora bem... Será que as escolas normais preparam príncipes para a função?... Se não, os responsáveis do Estado monárquico são incoerentes.

>>> Terceiro. E aqui falo como alguém que coloca os valores da Civilização, nomeadamente a família natural, acima da questão de regime republicano ou monárquico...

Que género de pessoas constituem a família real dinamarquesa? É realmente famíla real ou família banal, no mau sentido? É gente que defende os valores da Civilização, nomeadamente a família natural? Nada disso. Alinha na decadência do modernismo. Como aliás a generalidade das famílias reais que ainda subsistem.

Por isso, os membros dessa família decadente dinamarquesa merecerão alguma protecção especial?

Por isso, a preparação de um príncipe por essa família decadente terá algum valor?


VER:

http://maislusitania.blogspot.pt/2014/04/republica-inglesa.html



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