quarta-feira, 21 de setembro de 2016


Paulo Vieira da Silva:

menos um socialista dentro do PSD


Heduíno Gomes

Tem sido noticiada e divulgada uma carta de demissão de um membro do PSD, o autêntico social-democrata Paulo Vieira da Silva.

Ao deparar com tamanha adversidade, resolvi ler o ameaçador texto da «demarcação» de  Paulo Vieira da Silva com o laranjal.

Queixa-se, e com razão, de algumas maleitas do PSD, nomeadamente de algumas políticas liberais, que já conhecemos.

Verifiquei então que o homem apresenta várias referências tais como Bernstein, Willy Brandt, Anthony Giddens (para quem não o conhece: sociólogo inglês dos invertidos), Helmut Schmidt,  Olof Palme...

Percebo então que o homem é ainda um verdadeiro social-democrata, com todas as letras, em 2016.

Apesar de, lamentavelmente, não apresentar outras referências da social-democracia, como, por exemplo, o fundador da própria teoria, Karl Marx (que, aliás, não gostava que assim chamassem à sua teoria), ou Vladimir Ilitch Ulianov, dito Lenin, o chefe do famoso Partido Operário Social-Democrata da Rússia, fiquei tranquilo com tanta social-democracia, pois coisa que não sou é social-democrata. Já fui, já, há muito. Mas curei-me.

Resumindo, fico contente pois, como dizia um dos famosos citados, «o partido reforça-se depurando-se dos elementos oportunistas». É menos um social-democrata, isto é, socialista, que temos de aturar dentro do PSD.





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