Um jornal é um instrumento incapaz de discernir
entre uma queda de bicicleta e o colapso da Civilização.
Bernard Shaw
Luís Lemos
Imaginando-se reis do mundo mas realmente
sabendo que são simples servidores assalariados do sistema e de quem no topo
está, reuniu-se em congresso um certo número de jornalistas. Mais uma
manifestação de reles corporativismo, no sentido mais pejorativo que seja
possível atribuir à palavra.
Eles, os seres superiores, aprovaram umas tantas decisões ameaçadoras
para os seres comuns. Boicotam isto e aquilo... Censuram aqui e acolá... Exigem
isto e aquilo...
Enfim, como se, em 2017, tivessem o monopólio da informação e
desinformação que já tiveram.
Eles figem não saber que hoje, com as redes sociais, o seu poder de
ditadorzinhos foi abalado. E que daqui em diante, com as técnicas e meios de
comunicação sempre a evoluir, pior será.
Eles, os seres superiores tudo e todos, estão em pânico. Porque é de
pânico que se trata.
Toda a sua arrogância é o canto do cisne.
Com algumas excepções, jornalistas são assim:
Ignorantes: nem política, nem
história... nem a língua que utilizam.
Pretensiosos: apresentam-se como sabichões
sendo ignorantes.
Mentirosos: deformam conscientemente a
verdade segundo interesses.
Manipuladores: participam nelas e alimentam
as farsas dos poderosos.
Vendidos: escrevem por encomenda.
Mafiosos, vulgo corporativistas: o grupo acima da verdade e da justiça.
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