Heduíno Gomes
Tenho uma certa vergonha de pertencer ao PPD-PSD. Confesso. Mas... igual vergonha teria se pertencesse ao PP.
Se fosse do PS ou do PCP, nem sairia à rua! E se fosse do Bloco fugia para o estrangeiro.
Tudo isto por causa de muitos dos reles dirigentes destes partidos, que não representam de modo nenhum nem o pensamento íntimo dos seus membros nem os Portugueses e, não obstante, se preparam para aprovar ou tolerar o chamado «casamento» ou «união de facto», ou lá o que é, entre invertidos.
Como disse, tenho uma certa vergonha de pertencer ao PPD-PSD mas não saio. Descanse essa gente que não tem coluna vertebral, essa gente que usa argumentos oportunistas e estúpidos para se opor à onda pederasta e que lhe saem pela culatra, essa gente que não presta para dirigir um partido decente e muito menos para governar um país. Não há pachorra.
Esta, na generalidade, reles classe política, rasca, só presta para sacar benesses para si própria, para legalizar a decadência, para servir-se das casas pias, para gerir os bêcêpês, para autorizar os Freeports, para sacar ao contribuinte, para liquidar a agricultura e as pescas, para politicar em nova «Reforma Geral do Ensino». É demais.
A resistência continua. Na rua e em todo o lado. E, para mim, sobretudo, dentro do PPD-PSD. Com as quotas em dia.
E o velho PCP, esse da «moral proletária», onde é que ele estará, ó Jerónimo? Os «casamentos» entre pederastas serão afinal «as portas que Abril abriu»?
Onde estará o PCP no qual, para entrar, era preciso ser pessoa normal, e que defendia a normalidade, e de onde eram corridos os invertidos?
Se esse PCP acabou, então, ó Jerónimo, junta-te ao Bloco. Não há razões para tantas zangas entre vocês. Acredita que, por esse caminho, é essa a tua sina. É só uma questão de tempo. Se o teu papel histórico é gerir o tempo...
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