Nuno Serras Pereira
1. Todo aquele amontoado de gente e de instituições, de governos e legisladores, que há décadas reivindicava a pedofilia e a pederastia como iniciações saudáveis e recomendáveis, e que contribuíram ao longo dos anos para baixar a idade do consentimento nas legislações, no que diz respeito às “relações” sexuais, e que persistem em poluir e derrancar a infância e a juventude através da introdução da “educação” sexual nas escolas, da imoralidade impúdica e obscena na comunicação social, em particular nas televisões, da pornografia na Internet e da sua venda pública em tudo quanto é quiosque, é essa mesma turba que agora se levanta com ar acusador e de punho ameaçador invectivando e lapidando o Santo Padre e a Igreja, por alguns dos seus membros terem praticado aquilo que eles mesmos insistentemente aconselharam, contra a doutrina da mesma Igreja, baluarte da verdade.
A mesma malta que fornica, comete adultério, sodomiza inumeráveis jovens, se divorcia, deixando traumas permanentes na progenitura, é polígama em série, copula com animais, mata a seus filhos com a “contracepção” química, hormonal e mecânica, os esventra e decapita com o aborto cirúrgico, é essa mesma súcia que se amanta com uma toga, franze o sobrolho, pigarreia, bate com o martelo e profere a sentença: a Igreja é uma sentina, o Clero um esgoto nauseabundo e o Papa um promotor de imundícies tenebrosas. Salvemos a humanidade exterminando a besta infame!
Estes cegos e guias de cegos não vê que se ainda se indigna, apesar da falta de autoridade, é porque ainda lhe restam resquícios da salubridade que Deus infunde no mundo através da Sua Igreja.
2. Esta gente que ganha rios de dinheiro com a indústria da promiscuidade conclama com uma insistência singular, para não dizer pantalifúsia, que a medicina para os males que afligem a Igreja consiste na abolição do celibato e da virgindade consagrada. Como é que a continência e a castidade Religiosa e Sacerdotal podem constituir abusos sexuais é uma coisa que nem eles nem ninguém consegue explicar. Como é que a abstinência sexual é um abuso sexual!?
Acresce que em confissões religiosas cujo clero é casado os abusos sexuais de menores, pedofilia e pederastia, são mais numerosos do que no Clero Católico. Isto, claro está, para não falar daquelas religiões onde o abuso de menores não só não é condenado com é incentivado. Disso não falam, pois receiam que alguma bomba lhes rebente à porta. Mas a Igreja Católica que tem mártires que o foram por se recusarem a essas práticas com tiranos dessas religiões, tem autoridade para o denunciar.
O problema não está no celibato mas sim na infidelidade e no dissentimento doutrinal em relação à Verdade moral que a Igreja anuncia que contaminou muitos Prelados ou Pastores e formadores nos Seminários e nos conventos, isto é, numa traição à Igreja e à Fé que professam.
3. Não podemos, porém, deixar de reconhecer que estas insurreições mais ou menos gerais nos são favoráveis, embora a contra-gosto dos amotinados, uma vez que “ Deus concorre em tudo para o bem daqueles que O amam”. É tempo de purificação e de reformação; é tempo de conversão e de pôr na ordem os piores inimigos da Igreja, que são aqueles que a minam a partir de dentro. Cantemos pois aleluias e hossanas a Nosso Senhor Jesus Cristo que nos proporciona, através do Santo Padre e daqueles que lhe são fiéis, esta oportunidade de com Justiça e Misericórdia desempanar a Beleza da Sua Esposa Santa e Imaculada, cujos membros se prostituem pelo pecado.
Ver ainda o artigo do mesmo autor sobre o assunto, publicado em 2002, em
http://moldaraterra.blogspot.com/2010/03/um-importante-texto-de-nuno-serras.html
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