Raquel Abecasis, RR on-line
Rui Pereira é um ministro que vale a pena seguir, para perceber até onde pode chegar a desfaçatez na política. Tudo na sua carreira política é estranho. A escolha para ocupar a pasta da Administração Interna foi desde logo muito contestada, porque o novo ministro não hesitou em abandonar o lugar de juiz do Tribunal Constitucional, para o qual tinha acabado de ser nomeado. A ambição de ser ministro falou mais alto.
Assim que tomou posse, as primeiras decisões foram no sentido de contrariar tudo aquilo que o seu antecessor, e número dois do PS, tinha decidido para o sector das polícias. Obrigado a recuar, recuou, mas manteve o lugar.
Já mais recentemente, o ministro entrou para o "Guiness da incompetência", com a encomenda, tarde e a más horas, de blindados considerados indispensáveis para a segurança da cimeira da NATO, a cimeira começou e acabou e... blindados, nem vê-los!...
Mas o ministro, indiferente à própria incompetência, manteve-se confortavelmente sentado na cadeira de ministro.
Nas últimas eleições presidenciais, pela primeira vez desde o 25 de Abril, milhares de pessoas viram-se impedidas de votar. O ministro mandou fazer um inquérito. Para quê? Para dizer que a culpa toda é de um seu subalterno, que já foi devidamente despedido.
Perante estes e outros factos que me dispenso de enumerar, resta perguntar: que segredo faz com que este personagem se mantenha, inabalável, como ministro da Administração Interna de Portugal?
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Sim, que segredo faz com que este personagem se mantenha, inabalável, como ministro da Administração Interna de Portugal?
2 comentários:
Cara Raquel,
a resposta à sua pergunta é esta:
este demónio pertence à maçonaria.
Rui
Cara Raquel
para além da seita do avental foi o chefe do sis, donde tem muitos trunfos na manga. Há bastantes anos atrás o "saber quem dorme com quem" era trunfo que jogado podia dar muita chatice, donde quem soubesse tinha uma arma na mão que podia disparar quando entendesse. Ora hoje esse conhecimento pouco ou nenhum interesse tem, mas há factos que quando descobertos e mantidos em segredo são armas de arremesso assassinas.
Pelo seu passado nos serviços de informações, o que ali aprendeu e os contactos que mantém põem -no em condições de ter acesso ao lugar (discreto, não resultante de eleições)que achar conveniente.
o facto ter nascido no Portugal rural e profundo (duas igrejas)e ...(?), filho de ferroviário,a meu ver, justificam em muito o agarramento ao lugar: é próprio de um «proleto-político-emergente»
zp
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