Heduíno Gomes
Como complemento ao artigo de João J. Brandão Ferreira «O 10 de Junho e os combatentes», há a acrescentar alguns pormenores significativos.
Um dos oradores na Conferência que teve lugar na Gulbenkian foi António Telo, professor na Academia Militar. Começando por declarar que se limitaria a citar factos e não tomaria posição, como se fosse historiador isento, a verdade é que escolheu os factos à sua maneira e acabou mesmo por… tomar partido.
António Telo foi um dos tais que pôs em causa a justeza de Portugal responder à guerra com a guerra.
António Telo defendeu as teses capitulacionistas e a jeito dos americanos sobre o Ultramar de Botelho Moniz, criticando-o apenas por ter sido ingénuo na sua luta com Salazar.
António Telo foi um dos que entendeu a «solução» 25A.
E é António Telo é formador dos jovens oficiais, que por ele ouvem contar umas histórias e moldam a sua perspectiva de vida, patriotismo e dever militar a partir de tais balelas! Formador ou intoxicador?
Puseram os pontos nos ii João J. Brandão Ferreira e Jaime Nogueira Pinto.
Puseram os pontos nos ii João J. Brandão Ferreira e Jaime Nogueira Pinto.
No dia 10 de Junho, junto ao Monumento aos Combatentes, houve vários discursos normais na circunstância. Contudo, um houve que destoa pela circunstância e pela falta de verdade: o de Jorge Cabrita, um chefe da PSP, que, apesar do verniz que lhe aplicou, deixou transparecer o alinhamento com a esquerdalha, na linguagem e nas ideias.
Ah, importantíssimo, ainda foi lida uma mensagem igualmente ambígua de Cavaco, o rolha N.º 3 (sendo que o n.º 1 era o Costa Gomes e o n.º 2 o Eanes).
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